O cantor e compositor Cléo Motta cria letra em homenagem às gordinhas e conta com sugestão das leitoras para fazer da canção um sucesso. A música é de Sérgio Murilo, que já compôs para ninguém menos que Bellô Veloso. Participe!
Meninas, faltava uma música moderna para homenagear as meninas acima do peso. Sim, o Rei Roberto Carlos já fez uma para gordinhas, mas nos faltava uma música com roupagem mais moderna, condizente com o nosso espírito jovem.
Então, solicitei ao cantor Cléo Motta ( cuja voz embala a nova roupagem de uma música de Fagner, a “Revelação”) que criasse uma canção com a cara das leitoras do Blog Mulherão. A música é de Sérgio Murilo, que mantém parceria artística com a cantora de MPB Bello Veloso.
AJUSE A CRIAR UMA LETRA COM A CARA DO BLOG MULHERÃO
O cantor e compositor Cléo Motta vai acompanhar os posts da comunidade para detectar os nossos anseios. Por isso, deixe aqui o seu comentário. Você pode ajudar a criar a trilha sonora de nossas vidas! Imagine, uma canção sob medida para todas nós!
O que você gostaria de ouvir numa cançar destinada às mulheres que estão acima do peso?
Escreva!
http://www.myspace.com/cleomotta
Olá, Meninas!
Se bem que eu seja de opinião que a letra de “Coisa bonita” do RC se mantenha sempre actual, e se bem que entenda que quem vê caras não vê corações e por isso não veja a mulher pelo corpo mas pelo que ela é, acho boa a ideia de uma nova letra e música dedicada às gordinhas pois tudo o que se faça para animar o ego de alguém é sempre bem vindo.
E olhem que dá resultado! Senão, leiam o que há tempos aconteceu comigo:
Foi durante a hora do almoço. Estava a tomar um cafezinho ao balcão do bar do clube que costumo frequentar, e reparei que ao lado de uma aparelhagem áudio, estava apenas um CD. Adivinhem de quem!? Isso mesmo, do nosso Roberto Carlos!!! Admirado e, é claro, entusiasmado, logo pedi ao funcionário do bar para pôr o CD no aparelho, o que fez de imediato.
Ao balcão do bar, entre outras pessoas, estava uma senhora de cerca de trinta e tal anos de idade, que me interpelou: – Você gosta do Roberto Carlos?
– Não gosto, adoro! – respondi, ao mesmo tempo que perguntei se ela também gostava.
– Para lhe falar verdade, não gosto, pois as canções dele são de “dor de cotovelo”.
Parafraseando o Rei, “não preciso nem dizer” como fiquei ressentido. Semelhante afirmação teria de ter uma boa resposta. E ela surgiu-me de repente. Com efeito, reparei que a senhora era gordinha, e, então, falando baixinho para que apenas ela pudesse ouvir, reagi nos seguintes termos:
– Peço-lhe desculpa pela pergunta que lhe vou fazer. Pode até parecer-lhe que não vem a propósito do Roberto Carlos, mas verificará, depois, o contrário. A senhora gosta de ser gorducha?
Hesitou na resposta, mas, com um sorriso envergonhado e tristonho, confessou-me que a minha pergunta tinha tocado no único complexo que tinha e que, por isso, estava envergonhada. Respondi-lhe que não tinha que se envergonhar pelo seu aspecto físico, pois tudo é relativo, e que gordura também é sinónimo de formosura. Desta vez, foram os olhos da senhora que, radiantes, sorriram, pois os seus lábios ocuparam-se a perguntar:
– E o que é que este assunto tem a ver com o Roberto Carlos?
Foi o meu golpe final, pois fiz-lhe ver que o RC não é o que ela pensa. A sua obra (e que obra!), é multifacetada. Tanto canta o amor (sublime!), como a religião, a ecologia, a amizade, a alegria, a tristeza, o passado, o presente, o futuro e, obviamente e a propósito, o ser humano em tudo aquilo que tem de bom e menos bom.
Para fechar o bate-papo, e fazer jus à minha retórica, pedi ao funcionário para procurar no CD, a música Coisa Bonita. Dediquei a canção à senhora que a ouviu, não com dor de cotovelo, mas com alegria no peito, pois notei-lhe uma lágrima nos olhos. E, para que ela não notasse que eu tinha notado a sua reacção, despedi-me antes do Rei acabar a sua coisa bonita. Já não estava ali a fazer mais nada, pois já tinha cumprido o meu dever como verdadeiro fã do Rei.
– Adeus! Até um dia. Foi um prazer! – disse, afastando-me.
A senhora chamou-me, emocionada, pois queria que lhe falasse mais do Roberto Carlos. Abri a minha pasta e mostrei-lhe um livro da Editora Saber – São Paulo, que sempre me acompanha Roberto Carlos – Todas suas canções. Desfolhou-o sofregamente, pedindo que lho emprestasse. Não o emprestei, pois, embora não goste de fanatismos seja no que for, para mim, o livro é a minha bíblia do Rei. Por isso, prometi oferecer-lhe uma fotocópia.
Conclusão: nas 2 horas que estive no bar do meu clube, creio que o que aconteceu foi uma coisa bonita e que o meu/nosso RC ganhou mais uma fã incondicional.
Ah! Esqueci-me de dizer que o bar onde decorreu este episódio, é do meu clube mágico. Por isso, pergunto-me se a coisa bonita que, no final, ali aconteceu, se deveu a um meu oportuno e feliz passe de magia ou apenas à atmosfera mágica que por lá circula.
Abraços robertocarlisticos!
🙂
Rê, Cléo,
muito, muito boa a idéia da música e de nós podermos ajudar com nossa opinião…
Acho que a música não tem que se referir em nada a dietas e exercícios. Deve falar da nossa exuberância, da forma diferente como nós nos entregamos.
Falar do aconchego de nosso colo macio, da nossa alegria, do nosso sorriso. Do quanto é gostoso ter um MULHERÃO por perto.
Bjos
Keka
Isso aí, keka. Concordo. Um homem que se rende aos encantos de uma mulher bem-resolvida, independente do peso, é muito mais feliz!
Somos gatésimas!rs
Oi!!! há uma música lindaaaa e perfeita, não apenas para nós gordinhas, e sim para as mulheres enfim…
“What a way to wanna be!” da Shania Twain a letra é muitooo boa! bjus!
gente me ajudem a fazer uma musika não consigo olha eu fiz um parte já me ajudem a fazer o resto pelo o amor de deus obrigada pela sua ajuda me ajudemmmmmmmm por favor