Arquivo do mês: junho 2010

Corsets: a volta dos espartilhos

Por Madame Juju

Bom dia Mulherões, bom dia meninos!

Para quem não sabe, eu sou fã do uso de corsets ou espartilhos. Eles afinam a cintura, melhoram a postura e levantam os seios, tudo de bom, não acham?  Sabe aquele sentimento gostoso, de poder, que você sente quando sobe naqueles saltos altíssimos das sandálias maravilhosas? É isso que eu sinto quando aperto o meu corset e finalizo o laço.

Não dá pra negar que o uso do espartilho estimula a nossa fantasia, além de acentuar as curvas ele dá um “UP” na autoestima. Agora, o melhor de tudo, é saber que usando regularmente o espartilho, podemos reduzir as medidas, remodelando o corpo de forma permanente, essa é a prática que recebe o nome de “tight lacing”.

História da peça mais charmosa de todas as épocas

O corset surgiu há muito tempo atrás, no século XVI como um artifício usado para enfatizar as formas curvilíneas, algumas mulheres os repudiavam pois achavam que eram símbolo da opressão e submissão. Já em algumas épocas “negras da história” o corset também foi usado para esconder as curvas, cobriam desde o busto até o quadril que era comprimido com a finalidade de não despertar a lascívia, abominada pela igreja.

O tempo passou. Napoleão descreveu o corset como “o assassino da raça humana”, veio a primeira guerra mundial, e o uso corsets começou a declinar. Mas a peça modeladora continuou a ser usada, também por homens, supostamente por razões de saúde, tais como sustentação da coluna, e para se obter uma postura correta. John F. Kennedy, ex-presidente norte-americano, usava um corset masculino liso, para melhorar a sua postura.

Nos anos 90, com o fetichismo em moda, alguns grandes estilistas como Gianni Versace e Jean-Paul Gaultier lançaram espartilhos futuristas e que deviam ser usados, não como roupa de baixo, mas por fora, para serem mostrados.  

Hoje o número de adeptas do tight lacing vem aumentando e existe até uma comunidade do Orkut com mais de 3mil participantes.

Atenção com a postura e a saúde

Existem cuidados que devem ser seguidos para evitar danos à saúde. A pressão causada pelo corset pode mudar os órgãos de lugar, afetar a circulação, modificar a dinâmica da respiração, entre outros. Portanto recomenda-se o uso que o uso seja acompanhado por um médico ortopedista, além de não ser usado em fase de crescimento (adolescentes) e que seja feito sob medida, é recomendado também o fortalecimento abdominal e lombar com exercícios físicos.

O efeito do tight lacing no corpo

O corset disciplinador (usado para tight lacing) não é uma peça de vestuário barata, se for, desconfie. O material usado e os cuidados não permitem que ele seja barato. Mas é duradouro, daquelas peças para a vida toda, e só não pode ficar de herança porque deve ser feito sob medida, se você emagrecer ou afinar, leve a peça para o ateliê para ajustá-la e pode continuar usando.

Eu tenho um overbust, que cobre os seios,  e um underbust, que fica abaixo deles, e esse eu uso muito mais, portanto recomendo – se for de uma cor básica, fica fácil colocar em cima de uma camisa, de uma blusa ou até de um vestido.

Os meus corsets, eu fiz com a Lili Angelica, do Fetishe Furrys. A Lili, além de ser um mulherão muito agradável, oferece como cortesia o primeiro ajuste e orienta a prática do tight lacing.  Conheço também o trabalho da Madame Sher, sei que é séria e está sempre na mídia. Estou planejando comprar um daqueles de tela, para usar embaixo da roupa, no verão.

Sugiro, que no começo, mesmo para quem não for praticar o tight lacing, usar o corset em casa, um pouco que seja, para que acostumem com o ritmo da respiração, treinem a sentar e a se levantar, porque o corset limita os movimentos e não é confortável, até que se acostume com ele.

Deixo com vocês o depoimento da Silvia, uma paulistana, publicitária, que como eu, não está fazendo o tigh lacing, mas usa o corset para sair de vez em quando, ou surpreender numa noite especial.

 “Posso afirmar com certeza que o corset mudou a minha vida. Algumas mulheres gordinhas têm a sorte de ter o corpo proporcional, mas infelizmente a minha gordura se acumula na área da cintura. Várias roupas me fazem parecer grávida. O meu colo, que é bonito, não aparecia tanto, pois a minha silueta no total não chamava atenção. Com o corset, eu fiquei com cintura e os seios ganharam destaque. Passei a fazer muito mais sucesso e a me sentir mais segura e bonita. Recomendo!”  – Silvia

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Franklin Roosevelt, Zé Bonitinho, Johnny Bravo

Por Eduardo Soares

Pelo nome escolhido, é de se imaginar que a mãe de Franklin Roosevelt queria que o filho fosse alguém importante na vida. Qualquer pai e mãe querem ver o melhor do herdeiro, mas tenho tendência a acreditar que os pais de um recém nascido batizado como Ayrton Senna, Stallone Britto (esse é um conhecido meu) ou Brooke Shields idealizaram alto demais.

Nosso protagonista gostava de ser chamado de Frank. Era mais simples e evitava diálogos do tipo:

– Qual é seu nome?

–  Franklin Roosevelt da Silva Pereira.

– Hein? Frânquíl Rusoveld? Esse não era aquele cantor da antiga?

– Não, não. Aquele era o Elvis Presley Sinatra. 

Era pública e notória a aversão de Frank com os estudos. Desde moleque ele nunca foi fã de escola, professora, cadernos, lápis e caderneta de presença de bolso (alguém lembra delas?).  Contudo, a natureza se encarregou de presenteá-lo com uma beleza acima da média. Com isso, pouco a pouco sua fama de “pegador” ganhava fama. Loiro (com direito a topete lambuzado de gel), alto, olhos claros, bem afeiçoado. Por tudo isso, seus amigos inventaram dois apelidos inusitados: Rato de Supino e Johnny Bravo, ambos devido ao seu peitoral estufado, popularmente chamado de “peito de pombo” pelos gaiatos de plantão.  A referência ao personagem do desenho animado era a cópia perfeita de Frank. Além disso, chegava a ser engraçada sua forma de “chegar junto” das meninas. A pose era padrão: alvo em vista, sorriso estilo Colgate escancarado de orelha a orelha, mão direita alisando o cabelo quase plastificado e o braço esquerdo encostado no muro. O “e aí, gatinha” era o inicio de uma lengalenga que, acreditem, dava certo e invariavelmente terminava entre beijos e amassos. Até agora estamos falando de adolescentes mas encontramos algumas mulheres que adotam o estilo “não sei quem você é, mas é gatinho e pegável”.  Outros critérios? Uma lorota a meia bomba do galanteador e pronto! Basta isso para o recém casal cair na beijação sem conteúdo. Ainda bem, que existem mulheres e…mulheres.

Bem ou mal, a fama corria solta e algumas meninas sonhavam em beijar Frank. Inclusive Pamela. Boa moça, tímida, era querida por todos, apesar de ser a considerada a “bicho do mato” da galera.  Certa vez as amigas de Pamela foram numa matinê no clube do bairro. Todo mundo sabia da sua vontade em querer ficar com Frank. Aos 16 anos, ela nunca havia beijado na vida. E o Johnny Bravo brotou como sonho quase inatingível da nossa recatada personagem. A moça não sabia mas suas amigas armaram um encontro surpresa entre ela e Frank no tal clube.

A festa estava boa. Musica bacana, galera bonita, alegria contagiante, comida e bebida liberadas. Num canto do salão, uma mesa estava cheia de adolescentes. Eram mais ou menos uns vinte que subitamente  se levantaram em sintonia com a alegação de que era hora de dançar. Três pessoas ficaram. Melhor, duas moças e um rapaz. Discreta que só ela, Pamela estava quase imperceptível num canto da mesa enquanto do outro lado Frank estava (advinhem) paquerando uma garota naquela posição de sempre. Mão no cabelo, etc. 

A garota não queria nada com ele. Raridade. “É meu dia”, pensou Pamela. Duas amigas dela puxaram-na pelos braços e praticamente colocaram frente a frente a moça tímida e o garanhão juvenil de revistas masculinas.

– Oi, Frank. Essa é a Pamela, nossa amiga lá do colégio. Ela queria conversar um pouco com você, pode ser?

Ele a fitou dos pés a cabeça. Seu sorriso de “e aí, gatinha” cedeu a vez para um semblante  irônico com maquiagem de deboche e retoques de sarcasmo.

– Fala aí Panela! Colega, vou te falar: gosto de namorar, meu beijo é gostoso, quem fica comigo se apaixona de cara. Na moral, tenho bom gosto e por isso nunca fiquei com uma baleia. Não tem nada a ver comigo. Quero sentir curvas e não carne, valeu? Talvez quando você crescer a gente pode conversar…

– Mas, temos a mesma  idade…

– Papo dez: não rola, sem chance. Te espero quando você foi virar gente.

Amor de adolescente chega a ser engraçado. Ela fez daquele toco uma espécie de combustível para sua admiração desmedida. Por algum tempo, ela pedia para ele estudar, que aquela vida de “peito de pombo” não o levaria a nada. Pamela se ofereceu para ser professora particular dele. Talvez pela persistência, ele cedeu ao pedido e foi a duas aulas personalizadas na casa dela. Mas no final das contas Frank acabou ficando com uma prima da Pamela…

O tempo passou. Hoje aquela galera está na casa dos quarenta anos. Cada um seguiu um destino diferente. Teve gente que trocou de rua,  bairro, uns até saíram do país, como a melhor amiga da Pamela, que trabalha numa multinacional e mora nos Estados Unidos. E a “bicho do mato”? Bom, ela deu uma guinada na vida. Dedicou boa parte do seu tempo para os estudos. Nada de exageros afinal ela soube dividir sua dedicada vida didática com os passatempos. Com isso saiu, curtiu, viajou, aproveitou. E quando resolveu ganhar quilos de satisfação pessoal, Pamela tratou de cuidar da estima e do corpo. Atualmente ela concilia sua agenda entre ensaios fotográficos para uma agencia especializada em modelos plus size com a função de gerente regional do setor de publicidade da mesma multinacional onde atua sua melhor amiga. 

Recentemente, Pamela chegou aos quarenta anos e decidiu comemorar a fase dos “enta” (40,50,60…) numa boate famosa da cidade. A casa estava cheia, afinal ela continuava sendo querida por todos. E agora, quem diria, era até cobiçada por muitos. No alto da madrugada, ela chegou ao local com uma amiga que estranhou um fato. A amiga olhava com ar de incredulidade para o lado e soltava um sorriso meio nervoso. Perguntada sobre o motivo disso, ela respondeu:

– Lembra que minha avó ganhou uma festa picante com um stripper aposentado que mais parecia o Zé Bonitinho? O coroa usava uma peruca topetuda vermelha tipo Pica Pau, estava com uma sunga furreca e coitado, era mais murcho do que uva passa. É aquele cara ali.

Ela apontou para o manobrista da boate. Pamela levou um susto. Mesmo depois de tanto tempo era impossível não lembrar dele. Era Frank, no alto dos seus quarenta mas com biótipo de quem estava com um pé nos setenta (mal vividos). Ela foi falar com ele.

– Lembra de mim? Panela, lá do clube, das aulas particulares…

– Pamelinha? Nossa! Que isso, gatinha, como você está…gata! Escuta, vamos sair hoje, relembrar nossa história?

–  Querido, talvez quando você crescer a gente pode conversar…

– Mas, que isso, lembra que eu era doido por você?

– Não rola, valeu? Te espero quando você foi virar gente.

Ele ficou petrificado. Sem palavras, sem reação, sem saber o que pensar. O mundo dá voltas e as palavras usadas por ele agora foram usadas para ele. Ela, antes de entrar, voltou para deixar dez reais na mão do ainda galanteador. Em seguida, Pamela segurou no rosto envelhecido de Frank e a dois dedos de distância entre um rosto e outro disse:

– Você passou toda sua vida malhando quase todos os músculos do seu corpo. Só faltou o principal: o cérebro. Obrigado por me fazer crescer. Hoje estou gordinha, gostosa, bem sucedida e de bem com a vida. Beijos, Johnny Bravo! Ou seria Zé Bonitinho?

No dia seguinte, de frente a um boteco sujo, Frank amanheceu morto, largado na calçada. Duas guimbas mal tragadas e uma garrafa de cachaça vazia ao lado eram suas companheiras.  No caso dele, o arrependimento mata.

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Gatas de Botas!

Por Dani Lima

Quem nos segue no twitter (follow @blogmulherao) sabe que desde que era verão, eu tô prometendo um post sobre botas e indicação de lugar para comprá-las, né? Como sou adepta do antes tarde do que nunca, eis que o alto inverno chegou e o post também! 🙂

E quais as botas que estão à nossa disposição no mercado? Aqui vão alguns exemplos…

Quando o assunto são botas, seja o cano curto ou alto, começam as dúvidas sobre poder ou não poder usar tal tipo, de acordo com tal formato de corpo. Particularmente, como vocês já sabem, não gosto muito de me privar de usar alguma coisa porque sou gorda… só acho é uma questão de TER e USAR… TER e USAR o bom senso e TER e USAR um bom espelho; se meu bom senso diz que pode e meu espelho aprova… “vocês vão ter que me engolir” #zagalofeelings hahaha

E de acordo com o meu bom senso (que pode ser diferente do seu, embora exista uma força maior do que todos nós chamada “senso comum”, que diz por exemplo que não chega a ser tão bacana sair na rua pelada! hahaha), a partir do momento que tenho alguns poucos quilos a mais que a Vic Beckham, tomando alguns cuidados em relação às minhas botas, consigo ficar mais elegante (e mais engraçadinha hahaha) do que ela; e vou contar alguns pra vocês:

* Botas de cano alto (seja montaria, over the knee, high knee, coturno ou whatever…) não ficam bacanas se estiverem garroteando sua perna à ponto de qualquer enfermeira inexperiente conseguir achar uma veia sem erro! Praticamente tudo que usamos (vestindo ou calçando) só fica phyno, bonito e elegante, quando é exatamente do nosso tamanho; nem mais, nem menos!

* Botas de cano curto achatam a silhueta só de pensar em usá-las, mas

  • quando usadas na cor do que vem acima (seja a sua pele, uma meia ou uma calça), dão uma idéia de continuidade, ou seja, alongam.
  • quando tem o corte inclinado não “cortam” a perna, ao contrário do que acontece geralmente, com o tradicional corte reto
  • quando tem o salto alto, alongam #gohighheels

… ou seja, achatam, mas não sempre!

* Botas por fora da calça jeans necessitam DEMAIS de atenção redobrada; “montinhos” de calça sobrando e fazendo “barriguinha” em cima da bota me dão aflição!

* É prudente estabelecer um tamanho ideal para botas de cano alto, de acordo com o seu corpo (bom senso + bom espelho), pensando o que fica melhor, já que as vezes somos baixas e temos a perna muito grossa, ou temos a perninha mais fina, mas como tempos ombro demais queremos criar uma ilusão de maior proporção… e pode parecer bobagem, mas roupa (e sapato também), é capaz de operar milagres!

* Salto alto sempre vai ajudar a alongar, além de te deixar mais fabulosa… mas uma bota montaria plana num combo com legging (ambos de mesma cor) e camiseta podrinha ou coisa que o valha, te deixam ótima, anyway!

Concordam comigo?

E com relação a uma coisa mega importante… “onde encontrar uma bota de cano alto que caiba na minha perna sem erro?” Me fizeram essa pergunta umas trocentas vezes ao longo de um determinado tempo, já que lugar onde venda bota é fácil de achar… o tenso é fechá-la – e dar o espaço necessário para a perna respirar! E confesso que este foi o fator determinante para a demora do meu post… fiquei adiando porque tinham em mente fazer de uma forma diferente, visitar as lojas, mas  uma série de fatores dificultaram a minha vida, rs! Por fim, vou listar lojas por preferência pessoal, e lojas que me foram indicadas quando eu estava em fase de preparação do post; ou seja, quando indicadas, sei apenas do que me disseram… não posso confirmar!

Lembrando que das lojas que conheço, avaliei de acordo com as minhas pernas, que não são pernas tãão grossas, por assim dizer. Tinha mania de falar que tenho pernas finas, mas já me disseram que o problema é que tenho peito demais e caio na vala das desproporções por isso… mas que minhas pernas são grossas! Se um dia eu tirar meu peito vou saber avaliar melhor… mas até lá, agora digo que minhas pernas não são tão grossas… não falo mais que são finas! hahaha

Desire ClothingSite internacional (londrino) onde os sapatos são muito, muuito baratos e a largura do cano é proporcional ao tamanho do calce… which means, você calça 39 e o cano obedece o que geralmente seria uma panturrilha 39, mais grossa e tal! Indicação

LF Sapatos – Eles confeccionam sapatos sob medida para as panturrilhas gordinhas, o número de calce vai até o 42 e entregam em toodo o Brasil! Indicação

Piccadilly – Muita gente (ainda) diz que lá só tem sapatinho de vó, mas esse papo é sooo last year, porque a empresa está reformulada e com muita variedade em cartela de cores, modelos e tudo mais. Eu prefiro dizer que eles vendem não sapato de vó, mas priorizam o conforto! hahaha Os sapatos tem numeração até 39 e alguns até 40…. e rolam botas! Tenho uma de lá e não tenho o que reclamar!

Lojas de departamento: Tenho botas da Renner e da C&A. Na C&A nunca tive problemas e na Renner, tentei comprar uma bota uma vez, e calço 36, mas só encontrei conforto e a largura ideal do cano, em relação à minha panturrilha, no modelo 38! Comofas? Frustrei, mas sobrevivi! Numa outra ocasião, consegui comprar uma 37 (a 36 apertou meu dedinho), cano alto e perfeito na panturrilha. Nem grande, nem pequeno! Então, acredito ser questão de sorte! Minha dica é sempre garimpar! Em nenhuma ida ao shopping, dispenso o passeio na Renner, C&a e Leader! E sempre acabo comprando algo! haha

E pra terminar, há também quem tenha me perguntado sobre como dar um up na bota do inverno passado! E sou tão sortuda, que semana passada passou uma matéria no Jornal Hoje (não aderi a nenhum dia sem Globo, embora apóie o Dunga! hahaha) falando exatamente à respeito disso! Achei necessário compartilhar 😉 Clica aqui que vai direto pro vídeo!

E vocês, tem alguma dica de onde comprar botas ou até mesmo de conservação de botas antigas? Alguma pergunta? Comentem!

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Brasil goleia Chile, e quem faz a alegria da torcida são as modelos plus size

Por Renata Poskus Vaz

Goleada brasileira! Para comemorar, o site Vírgula presenteou seus leitores com um ensaio de modelos plus size vestidas com a camisa da seleção brasileira. A iniciativa visa mostrar o patriotismo das modelos Andrea Boschim, Bianca Raya, Celina Lulai, Mayara Russi e Simone Fiuza, além de toda a confiança na moda GG brasileira. Elas aproveitaram para divulgar o Fashion Weekend Plus Size, que acontecerá nos dias 23 e 24 de julho, em São Paulo.

Confira mais fotos dessas modelos maravilhosas. Clique aqui.

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Look do Dia

Por Dani Lima


Jaqueta – Leader

Regata preta (que não deu pra ver) – Leader

Saia – Renner

Meia 3/4 fio 40 – TriFil

Scarpin – Leader

Carteira – Carlota

Colar – C&A

Esmalte – Sereia, Impala

Lembram daquela saia comprida, que eu fiz de tomara-que-caia? Agora resolvi mudar, e dei dois pontinhos, um em cada canto dela e fiz uma saia mais curtinha, porque sou dessas! hahaha Geralmente não gosto de nada no quadril, tenho fixação por coisas de cintura alta, mas às vezes fico abusada e resolvo fazer diferente! rs (O bom de não cortar, e sim, costurá-la, é que eu posso desfazer o pontinho que dei e ela voltar ao normal, sem maiores danos!)

Mas o destaque do look todo eu dou pra essa jaqueta da Leader, com gola assimétrica e detalhe de zíper lateral… gente, tô bem apaixonada! Ela esquenta e dá uma cara totalmente diferente ao seu look de saia, calça… seja lá com o que for! Posso usar só ela pra sempre? hahaha Preciso falar também da meia combinada ao scarpin da mesma cor… quando eu tava saindo de casa, minha mãe veio saber porque eu havia gasto dinheiro com mais uma bota! hahaha Acho muito bacana poder criar a idéia de uma coisa, usando outra totalmente diferente – e convenhamos, bem mais barata! rs

Ahn, minha carteira da Carlota também arrasa, viu? 😉

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USP apresenta novo tratamento para obesidade

 “Preservativo intestinal” pretende reduzir em 30% o peso de paciente com obesidade grave

Por Renata Poskus Vaz

Mais do que uma solução mágica de emagrecimento, as interferências cirúrgicas no estômago e/ou intestino visando a redução de peso em tempo recorde, podem representar a chance de viver para alguns pacientes que alcançaram níveis preocupantes de obesidade. O único problema é quando essas técnicas são usadas em pacientes que simplesmente poderiam reeducar a sua alimentação. Ou então, em pacientes com obesidade mórbida, mas que não fazem acompanhamento psicológico associado à cirurgia. Ou seja, emagrecem, mas continuam com a “mente gorda” e, após algum tempo, por conta dos maus hábitos alimentares e ociosidade, voltam a engordar tudo de novo.

Manga endoscópica que parece uma camisinha, reduz absorção de alimentos

De acordo com matéria de Iberê Thenório, do G1, a nova técnica criada pela USP trata-se de uma prótese semelhante a uma camisinha, instalada no intestino sem a necessidade de cirurgia. O equipamento tem 62 cm de comprimento e impede cerca de 20% da absorção do alimento depois que a comida passa pelo estômago. O produto foi testado pelo Hospital das Clínicas da USP em 78 pessoas e proporcionou uma média de perda de peso de 30% .

Além de emagrecer, 90% das pessoas que tinham diabetes tipo 2 conseguiram controlar a doença. Isso ocorre, segundo o pesquisador, porque a prótese estimula a produção de insulina e diminuiu a resistência do corpo a essa substância.

O teste foi realizado com pacientes que já tinham indicação de cirurgia do estômago, mas que não podiam fazê-la por causa das más condições de saúde causadas pela obesidade. Participaram da pesquisa pessoas que tinham obesidade mórbida (com índice de massa corporal, IMC, maior que 40) ou obesidade grave (IMC entre 35 e 39,9) com diabetes ou hipertensão.

Para saber mais, clique aqui.

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Parabéns, Keka!

Amiga, pensamos em escrever um texto gigante que expressasse nosso carinho para contigo, neste dia tão especial… mas chegamos à conclusão que a dona das palavras que emocionam aqui, é você! Sendo assim, esperamos que você fique feliz com a forma que encontramos para lhe prestigiar, e acima de tudo, desejamos que além de mais um ano de vida, esta seja a primeira, de muitas outras comemorações de aniversário que vamos passar com você! Parabéns!

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Carta de despedida

Por Keka Demétrio

Hoje quero me despedir de muitas coisas. Quero abrir espaço para que a vida me ofereça outras oportunidades, outros sonhos, outros desejos. Levarei apenas a esperança de um novo recomeço. E por me dispor a começar de novo, estou aberta a novas experiências.

Quero deixar para trás todos os motivos que me fizeram sentir raiva, as situações que me fizeram alterar a voz, e todas as palavras pronunciadas para me desestimular a continuar a busca do meu eu, e consequentemente da minha felicidade. Despeço-me de tudo isso com a sensação do dever cumprido.

Vou deixar para trás todas as minhas fraquezas. Aquelas que me fizeram chorar, as que me fizeram acreditar que eu era triste e sozinha. Quero dar adeus à sensação que às vezes me acometia de que o mundo estava contra mim. E me despedir em definitivo da ridícula piedade que eu sentia de mim mesma nos momentos difíceis da minha vida.

Despeço-me de todas as mágoas que já causei e, ao pedir desculpas, despeço-me também de todas as que me machucaram o coração. Despedir-me-ei dos sentimentos negativos que atrasam a vida e nos transformam em lodo. Quero na minha vida natureza viva e abundante, regada com amor, respeito, consideração, carinho e muita fé.

Deixarei para trás alguns sonhos, mas isso não quer dizer que levarei comigo frustrações por não os ter realizado, mas a certeza de que eles foram importantes para que minha chama interna não se apagasse. Partirei para outros devaneios, e estes também serão combustíveis para o meu sucesso.

Assim sendo, avisei ao meu coração que ele será renovado. Baterá no compasso das novas emoções. Também já informei ao meu fígado que ele não mais sofrerá por causa da tristeza, pois estou me despedindo dela. Aos meus pulmões mandei um recado avisando que toda a aflição que eu sentia, por não conseguir controlar tudo e todos, não vai mais atrapalhar o seu excelente funcionamento, já que a minha paciência será exercitada. Por fim, quero dizer aos meus rins que eles estarão protegidos, porque o medo, esse sentimento que ceifa nossos sonhos, deverá ser extirpado de vez.

Me despeço das carências, e das atitudes impensadas provocadas por ela, que muitas vezes me feriram a alma. E pensando bem, de tudo o que vivi, levarei algumas coisas. Partirão comigo as emoções vividas que me fizeram sorrir, cantar e dançar. E na alma, vou levar a leveza e a alegria de quem quer transformar a vida em presente de Deus.

 

 

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Nossos irmãos, nossos melhores amigos

Por Renata Poskus Vaz

Meu irmão Raphael, 26 anos, está há três meses fora do país, estudando inglês. Ele é chato, muito chato, parece até um velho ranzinza. Mas confesso que estou cheia de saudades daquele alemãozão de 1,90m, olhos azuis e com um mau-humor nato, que às vezes chega a ser cômico de tão caricato. Sou cristã, espírita e acredito que há um propósito todo especial por ter nascido nesta família. Meus pais não foram predestinados a serem meus pais por acaso. Da mesma forma que meus irmãos também têm uma missão a ser vivida junto comigo.

Fico pensando como posso amar três pessoas de forma tão intensa e especial, mesmo sendo tão diferentes de mim. Somos em quatro irmãos: eu (28 anos), Raphael (26 anos), Barbara (18 anos) e Luiza (1 ano e 2 meses), cada um com sua personalidade e um jeito todo especial de ser.

No hospital, assim que foi atestado o óbito de minha mãe, ele me abraçou e disse: “agora precisamos parar de brigar”. Raphael tinha uma proximidade muito grande com minha mãe e creio que ele tenha sido o que mais sofreu com a morte dela.. Não estou dizendo que ele a amava mais do que nós, mas minha irmã tinha 10 anos e muitos adultos paparicando-a e zelando por ela, o que minimizava seu sofrimento. Eu recebia o carinho e paparico das tias maternas e tinha muitas amigas mais velhas que faziam o papel de “mãe postiça”. Já meu irmão, criado para ser forte e “homenzinho”, ficou mais sozinho, isolou-se.

Entretanto, o tempo passou e reestruturamos nossa vida. Hoje, olho para ele, tão lindo e bem-sucedido profissionalmente e me encho de orgulho. Ainda brigamos muito, feito crianças. Fiz a faculdade da intolerância e implicância, mas nesse quesito ele é PHD. Entretanto, nunca viramos as costas um para o outro. Ele sempre está lá quando preciso dele e ele sempre está ao meu lado. Ai quem mexa com a “Tata” dele e ai de quem se meta à besta com o meu “Faiel”.

Quando eu tinha 10 anos e ele 8, nossa irmãzinha Barbara nasceu. Hoje, uma moça linda com 18 anos. Imagine uma bebezinha no meio de dois pré-adolescentes?! Hummm… Ela é um semi-monstro, bonita e extremamente inteligente.rsrsrsrs…. Quando minha mãe morreu, claro que nos sentimos responsáveis por ela e, até hoje, fazemos tudo para suprir suas necessidades (Até além da conta. Acredita que a chamamos de nenê até hoje? Mimada, né?). Foi ela a razão de nos mantermos unidos e esperançosos por um futuro melhor.

 Em 2009 a Luiza chegou. Filha do segundo casamento do meu pai foi motivo de crises existenciais minhas e um ciúme quase infantil. Hoje, ela alegra nossos dias. Fico feliz em “estragá-la” (sua primeira palavra foi coca, por causa da coca-cola. Gracinha, né?rsrsrs). Sou praticamente uma tia para ela…rsrsrs…. Quando ela chega em casa já dormindo e não posso ver aquele sorriso lindo, me sinto como se meu dia não fosse completo.

Bom, cá estou eu desabafando sobre minha estrutura familiar e você deve estar se perguntando o que isso tem a ver com sua vida, não é mesmo?

Às vezes achamos que estamos sozinhos, que precisamos de amigos. Valorizamos mais as pessoas de fora, os estranhos, do que aqueles que convivem conosco todos os dias. Não demonstramos amor por eles declaradamente com a certeza que sempre estarão lá, ao nosso lado, para sempre. Uma coisa aprendi com a vida. Há alguns amigos que são como irmãos, mas nossos irmãos sempre serão nossos amigos. Amigos de verdade. Afinal, eles não têm “rabo preso”. São sinceros, não mentem, falam o que precisamos ouvir e não o que queremos ouvir. Eles, sem dúvida, são aqueles que nunca nos abandonarão, porque nos amam livres de qualquer interesse.

Muitas vezes os conflitos familiares são inevitáveis. Afinal, mesmo recebendo a mesma criação e estudo, cada pessoa tem sua índole, individualidade, personalidade e caráter. Não há como exigir que seus irmãos pensem como você ou concordem com todas as suas ações. Mas há como se ter a certeza eterna de que eles te amam muito e amarão para sempre.

A nossa missão em família não está em transformar nossos irmãos em pessoas melhores para conviver conosco, mas respeitar suas diferenças e aceitá-los mesmo assim, com muito orgulho e amor.

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O engorda, emagrece e engorda dos artistas

Por Renata Poskus Vaz

Enquanto muitas de nós investe em reeducação alimentar para tentar equilibrar a balança, alguns artistas enfiam o pé na jaca, ou melhor, enfiam a jaca com caroço e tudo na barriga para ganhar uns quilinhos e se aproximarem do perfil estético ideal de seus personagens. Outros, por outro lado, praticamente encaram uma greve de fome para emagrecer além da conta e poder encenar, por exemplo, personagens doentes ou famintos.

Marcelo Duarte, autor de o Blog dos Curiosos, enumerou alguns desses atores que, pelo amor à arte, brincaram com o poder da balança. Bom, meninas… Temos que ter sempre em mente que as dietas de “engorda” ou “emagrecimento” dos artistas jamais devem ser seguidas por nós, reles mortais, com o perigo de comprometer seriamente a nossa saúde.

Veja os artistas citados por Marcelo. Alguns, na minha opinião, ficam bem mais bonitinhos rechonchudos. rsrsrs

Adrien Brody – O ator perdeu 30 quilos para viver o instrumentista judeu de “O Pianista” (2002), dirigido por Roman Polanski. O esforço valeu a pena: Brody ganhou um Oscar pelo papel.

Camila Morgado – Para viver Olga Benario, esposa do militante Luiz Carlos Prestes, Camila teve que perder ao longo das filmagens 7 quilos. A dieta dos pontos lhe ajudou na empreitada, que, segundo ela, foi mais difícil que raspar os cabelos.

Charlize Theron –  A ganhadora do Oscar engordou 15 quilos para interpretar a serial killer do filme “Monster” (2003). Além disso, ela remodelou o rosto com silicone.

Christian Bale – Para fazer “O Operário” (2004), Christian precisou emagrecer 28 quilos. Seu personagem no filme tem a saúde deteriorada porque sofre de insônia

Daniel Oliveira – O ator perdeu 15 quilos para viver Cazuza no longa “Cazuza – O Tempo Não Pára” (2004). O cantor morreu aos 32 anos por conseqüência da Aids.

Fernada Souza – A atriz engordou 7 quilos para viver a “fofinha” rejeitada da novela “O Profeta”. Como não foi suficiente, ela ainda teve que usar enchimentos.

Kate Beckinsale – O papel de Ava Gardner em “O Aviador”  (2004), de Martin Scorsese, obrigou a atriz a engordar 9 quilos.

Renée Zellweger – Para viver a protagonista de “O Diário de Bridget Jones” (2001), a atriz engordou 10 quilos. Depois, perdeu tudo. Big Mac com batatas, milk-shake e donuts com pasta de amendoim garantiram que ela ganhasse os 14 quilos necessários para viver novamente a personagem na seqüência de O Diário de Bridget Jones. O cachê de 15 milhões de libras compensou o sacrifício. Além disso, a empresa de produtos Vigilantes do Peso ofereceu 32 milhões de dólares para transformá-la em sua garota propaganda e mais 300 mil extra por cada quilo perdido.

Robert De Niro – Em “Touro Indomável”(1980), De Niro aparece 20 quilos acima de seu peso usual. Ele faz o papel do boxeador Jake La Motta, cuja vida é narrada na história. O ator ganhou um Oscar pelo longa.

Rodrigo Santoro – O ator perdeu 10 quilos em 2005 para participar da minissérie Hoje é Dia de Maria 2. Seu personagem passa fome na história.

Tom Hanks – O ator norte-americano começou as filmagens de Naúfrago”(2000) com 90 quilos. Terminou com 70. A mudança de peso é justificável: na história, ele interpreta um sujeito que sofre um acidente de avião e passa anos isolado em uma ilha deserta.

 

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