Arquivo do mês: setembro 2010

La Mafê aberta para o varejo, neste sábado

Por Renata Poskus Vaz

Mulherada, vocês vivem reclamando que as roupas bonitonas à venda por aí, sempre são para atacado. Ouvindo nossas súplicas consumistas, a La Mafê abrirá neste sábado, 02 de outubro, para vendas no varejo. E não é só isso! A loja também vai facilitar o pagamento para nós, pobres mortais sedentas por um guarda-roupa fashion. Veja só:

DESCONTO DE 50% para as compras acima de 3 peças!!!

Forma de Pagamento: Cheque ou Dinheiro! Parcelamos no cheque em até 3 vezes!

Das 9 às 14h – O Show Room da La Mafê fica no prédio comercial em frente ao Hospital São Luiz na: Rua Dr. Alceu de Campos Rodrigues, 46 – Cj. 111 (Estacionamento conveniado no próprio prédio). Itaim Bibi – São Paulo.

Eu, que sou a modelo da La Mafê ao lado de Andrea Boschim, estarei lá para conhecer as leitoras do Mulherão pessoalmente, tirar muitas fotos e ajudá-las a escolher alguns modelitos que mais combinem com vocês. Olha só, hein! Consultoria exclusiva!

 

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Um dia marcante

Po Eduardo Soares

Tinha me programado para cuidar das tarefas pessoais na manhã daquele sábado. Assim, teria tempo de sobra para curtir o tão esperado Dia de Modelo. As coisas não funcionaram como planejadas (pudera, cheguei em casa às dez da matina), sendo assim tive que correr contra o tempo. Em certo momento cheguei a pensar: vou chegar ao local na hora do amém!

Coloquei um perfume simpático (?), escolhi uma camisa azul, me olhei no espelho, todo arrumadinho e disse “mermão, como você está…feio! Ah, bonito não sou, então de acordo com o conceito de avaliação da Feiúralogia, estou apresentável”. Sebo nas canelas, ainda tinha que ir no shopping para comprar algo. E a hora passando. Melhor, voando. E o tempo fechando. Pensei que fosse cair um dilúvio daqueles. O perfume já tinha ficado pra trás, a camisa azul estava amarrotada e o estilo arrumadinho cedeu vez ao largadão. Cara-de-pau que se preze jamais desiste da luta e lá fui eu para o Studio 188.

Cheguei ao local, ninguém conhecido. Olhei, me olharam, uns curiosos, outros com cara de “te conheço de algum lugar”. Fui entrando pelo estúdio sem pedir licença. Vejo moças num camarim, todas lindas e agitadas. A porta entreaberta mostrou de longe uma loira quase do meu tamanho, sorridente e falante que só ela, portadora de um charme irretocável. Aquele mulherão me reconheceu de longe e acenou com um sorriso enorme. Alguns segundos depois, recebia um demorado beijo dela. Era meu primeiro contato com Renata Vaz.

Logo em seguida, fui apresentado para o “Severino Quebra Galho” do local, mais conhecido como Orion. Figura bem humorada, faz piada de tudo. Até do cansaço estampado em seu rosto.  Uma rápida conversa sobre o lado burocrático do Dia de Modelos e voltei para o local das fotos. Para minha alegria, encontro uma menina sentada, quase deitada na cadeira. Me apresentei a ela, chamando-a carinhosamente de “vizinha”. De fato, moramos relativamente perto um do outro mas nunca nos esbarramos por aqui. Essa doce figura atende pelo nome de Dani Lima. Ela foi minha “guia turística” do local, mostrando os bastidores dos ensaios, contando toda a programação que acontece e também relatou algumas histórias do passado envolvendo o evento.

Em certo momento, quase presenciei cenas de fotos (pra lá de) sensuais, mais isso não vem ao caso. Até porque fiquei no “quase” mesmo…

Optei por não atrapalhar quem estava ali a trabalho e por isso fiquei do lado de fora conversando com maridos, namorados e pais das meninas. Vale a pena registrar que todos estavam irritados pela demora, mas NENHUM deles disse algo do tipo: que bobeira, não sei pra quê isso!  Pelo contrário, bati papo com quatro homens que demonstravam alegria, principalmente pela estima em alta de suas respectivas acompanhantes.

Não sei como elas chegaram, mas TODAS foram embora devidamente produzidas, como se fossem desfilar depois dali. Sorrisos, empolgação, felicidade, satisfação, orgulho. Cada uma ostentava um misto de sentimentos positivos nos rostos. Dane-se o cansaço provocado pela viagem longa, pelas centenas de poses ou pelas sucessivas trocas de roupas. Naqueles instantes, elas eram Rainhas de Principados Imaginários, proprietárias inquestionáveis de terrenos valiosíssimos: o (re)descobrimento da auto-estima.

Ninguém ali era modelo profissional. Mas agiam como se fossem verdadeiras veteranas das passarelas. A transformação, não só estética, mas (e principalmente) psicológica originou em cada menina doses generosas de ânimo sem precedentes.  E esse ânimo, o redescobrimento, o sentimento de alegria, plenitude e felicidade, JAMAIS devem ser perdidos. Vocês são lindas, as fotos servem apenas para comprovar isso. Essa beleza vem do desejo inabalável de felicidade existente dentro de cada uma de vocês. Gera-se então o sentido dourado da vitalidade.

Na minha cabeça, o Dia de Modelo é um evento com intuito de resgatar essa mina de ouro, às vezes não (ou mal) lapidada, guardada dentro de cada uma. E que os dias “comuns” sirvam de garimpo para a conquista de mais brilho e poder. Lembrem-se: vocês são proprietárias inquestionáveis e vitalícias dessa mina cujo valor é eterno, pessoal e intransferível.

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Daira lança coleção de lingerie GG baseada na magia do Circo

Por Renata Poskus Vaz

A nova Coleção da Daira é inspirada na beleza dos espetáculos de circo das décadas de 40 e 50, por meio de uma abordagem moderna. Estampas que lembram os espetáculos de circo, com a modernidade e o requinte das rendas, a sensualidade do fio dental e dos tecidos transparentes, além de cores vibrantes que transformam as mulheres em um grande espetáculo.

Essa nova coleção une o conforto de tecidos tecnológicos em modelos para o dia a dia ao requinte das transparências, rendas e detalhes que tornam essas Lingeries peças ousadas, modernas e atraentes, nos tamanhos 48 ao 54 e alguns conjuntos também no número 56.

Para comprar as lingeries Daira, clique aqui.

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Declaração de amor

por Keka Demétrio

Amo seu jeito de sorrir, a forma como mexe nos cabelos e quando me olha de verdade desnudando tudo o que existe dentro de mim. Eu sei que você às vezes tem medo de me conhecer a fundo, mas sinto que aos poucos isso vai se dissipando e nossa relação fica cada dia mais forte e profunda.

Sabe, eu já me irritei com você algumas vezes, algumas não, várias vezes. É que esse seu jeito de querer abraçar o mundo fazia com que me deixasse de lado, e assim eu me via perdida, porque a sensação era de abandono, como se todo mundo fosse mais importante do que eu. Então, me resignava a ficar calada no meu canto, percebendo crescer dentro de mim sentimentos que me afastavam da minha própria vida.

É, você por diversas vezes fez meu coração doer tanto que eu chegava a colocar a mão no peito, num movimento involuntário, como se esse gesto fosse acalmá-lo. Lembro-me que nesses momentos  levantava os olhos aos céus e pedia ajuda, porque quando nos sentimos assim, o colo de Deus é o melhor refúgio. Até isso eu agradeço a você, porque diante da sua descrença em mim, a fé de que nunca estou sozinha e de que o alto nunca me desampara está sendo fortalecida cada dia mais.

Olha, eu não te culpo totalmente porque se deixava levar pela opinião dos outros, eu sei que não é fácil ir contra o que a maioria pensa usando um discurso que levaria as pessoas a zombar de você.  Mas ao agir assim, você que se imaginava dentro de um grupo, se afastava da única pessoa que realmente esteve ao seu lado te ajudando a escrever sua história.

Mas eu nunca desisti de você. Sempre tive a certeza de que a qualquer momento seus olhos iriam perceber em mim muito mais do que fartas curvas. Eu só precisava esperar que o tempo te mostrasse que além de mim, nada e nem ninguém, iria te completar como eu.

Hoje me sinto feliz. Tenho em mim mais uma certeza, a de que você aprendeu a me amar, não exatamente como sou, mas como estou, porque nesse mundo em que vivemos, estar já é uma condição bem favorável para trabalharmos nossos defeitos. Por isso não me arrependo de nada que fiz por você, e todas as vezes em que te vi chorar por outras pessoas eu só pensava que um dia você voltaria a olhar para mim e ao meu lado descobriria novamente o caminho para voltar a sorrir.

Você agora me olha com ternura, admiração e afeto, e tornou-se minha melhor parte, aquela que faz com que eu me sinta viva, e por isso merecedora que eu te ame cada vez mais. E dizer o quanto me amo é agradecer a vida por eu existir.

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Sorteio: concorra a uma calcinha da Empório Lilás

Por Renata Poskus Vaz

A Empório Lilás vai sortear uma calcinha biquini Hope para as leitoras do Blog Mulherão. Para concorrer, escreva um e-mail para:

mulheraopremiado@hotmail.com

No assunto do e-mail escreva: Empório Lilás e responda a seguinte pergunta em uma frase (atenção, é uma frase e não uma redação, ok?): “Qual a ocasião mais especial que vc viveu usando uma calcinha nova?”.

E não esqueça de colocar seu nome, idade, telefone e endereço.

A vencedora será divulgada aqui no Blog no dia 4 de outubro. Participem!

Para visitar a Empório Lilás, clique aqui.

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Acidente de carro

Por Renata Poskus Vaz

Neste fim de semana sofri um acidente de carro e gostaria de dividir com vocês o que ocorreu. Sei que não tem nada a ver com o Blog, mas como as considero minhas amigas, desejo relatar essa passagem tão difícil em nossas vidas.

Há dois meses planejava o III Dia de Modelo do Rio de Janeiro. Nas duas edições anteriores, fomos de avião. Desta vez, resolvemos ir de carro. Embora os valores fossem praticamente os mesmos, ir de carro nos daria mais independência com relação aos horários e ao deslocamento no Rio.

Na volta para São Paulo, na altura do Km 133 da Dutra, fomos fechados por um caminhão cujo motorista provavelmente havia dormido ao volante e fomos, praticamente, jogados contra o muro que dividia os dois sentidos da rodovia. Acordei com os gritos da nossa amiga e fotógrafa Kelly Hato. Meu noivo, que dirigia, jogou o carro para a direita para evitar o choque frontal com o muro e, então, batemos em um outro carro.

Falando assim, parece besteira. Mas só nós sabemos o desespero que aqueles poucos segundos representaram. Graças a Deus, não tivemos ferimentos graves. No outro carro, todos ficaram bem também. O nosso veículo ficou todo destruído, o eixo quebrou e o tanque de gasolina estourou, despejando todo o combustível na pista, um grande risco. Ah, o motorista do caminhão, ao perceber que todos nós saímos do carro sem ferimentos, fugiu.

O importante é que todos estamos bem. Saímos desta história toda dando mais valor à vida. Além disso, aprendemos que por mais prudentes que sejamos no trânsito, não podemos responder pelos outros motoristas. Por isso, usar o cinto de segurança e andar no limite de velocidade pode evitar que um acidente sem vítimas de transforme em um acidente fatal.

Bom, meninas, fica aqui meu desabafo e que ele possa servir de lição para todos nós.

Um grande abraço e uma semana maravilhosa!

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Como fazer sua foto aparecer quando comentar em nossos posts

Por Dani Lima

Pessoal, post meio off-topic, mas acho que vale a pena fazê-lo! Não sei se todos tem a mesma dúvida, mas recebemos muitos emails e comentários nos posts de várias meninas que não sabem como inserir foto nos comentários, e sempre que postam algo, aparece um desenho meio abstrato e colorido no quadrinho, enquanto no de outras pessoas, aparecem seus rostos lindos e saudáveis como no exemplo abaixo hahaha!

Pensando nisso, resolvi vir aqui contar pra vocês como que se faz esse babado, que no fim das contas é muito simples 🙂

  • Entre nesse site aqui!
  • Digite um endereço de email que você use com frequência (é muito importante que seja um email válido e de fácil acesso, pois eles vão gerar um email para validar a sua conta, e você precisará dele para criá-la!)
  • Logo após, escolha a foto que você quer usar! (não se preocupe se você quer só o seu rosto e aparece o corpo inteiro… logo depois aparecerá uma ferramenta de edit & crop, onde você poderá editar, cortar e deixar a foto ao seu gosto!)
  • Abrirá uma tela de classificação da sua fotografia, onde você deverá assinalar que ela é G, ou seja, inofensiva e sem desrespeitos!
  • Pra acabar, clique na foto que foi escolhida e confirm!

A partir daí, sempre que você vier comentar aqui no Mulherão, sua foto aparecerá no lugar dos desenhos coloridos!

E o mais bacana, é que o Gravatar é utilizado como avatar em diversas das mais importantes plataformas de blogs, sites e afins, ou seja, sua foto aparecerá não só aqui, como em vários outros blogs/sites que você frequente! 🙂

Qualquer dúvida, perguntem, ok? Quero ver as fotinhas de tooodos vocês! \o/

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Carta à uma amiga moderna e machista

Por Aline Gouvea

Amiga,

Tenho imenso respeito por você, mas fiquei meio chocada com aquele seu papo de ontem. Quanto machismo, menina moderna e carioca! Jura que você acredita que toda mulher tem de se fazer de frágil e dependente para manter um homem ao lado? Você acha fácil deixar de ter opinião própria e jogar as responsabilidades na mão dele?

Dessa vez eu não vou seguir seu conselho. Imagine você, logo eu que vivo te perguntando as coisas! Mas desta vez não vai dar. Pra mim, cada pessoa tem um dom diferente: umas gostam de matemática, outras adoram trabalhar com vendas, outras preferem trabalhar sozinhas. Umas optam por viver sob as asas dos pais, outras querem ganhar o mundo. Vovô Gouvêa dizia sempre: existe muita qualidade de gente por aí.

Ouvindo você defender com tanto afinco sua vida de esposa-mãe-dona de casa, percebi que seus conselhos são muito bons, mas para quem pretende ter filhos e viver da mesada do marido. Não é meu caso, já que tenho carteira assinada e diploma.

Ser esposa exemplar ou ter uma profissão não é mérito e nem demérito, é apenas questão de escolhas. E há de se respeitá-las, pois toda escolha demanda em consequências e cobra um preço. Você sabe disso. Eu também pago um preço por não ter sido uma esposa mais dedicada. É que aquilo não era pra mim e não consegui fingir mais do que 3 dias. Por mais que eu quisesse tentar, não dava pra esconder minhas frustrações. Eu sempre fui assim, minhas infelicidades sempre foram sardas em minha pele branca.

Ontem, mesmo que eu não falasse nada, você perceberia minha fisionomia de horror enquanto você provava, quase cientificamente, que o homem gosta de mulher submissa e fútil. Mulher que pensa, segundo sua teoria, dá trabalho demais e assusta os homens.

Amiga, tive uma vontade louca de te matar. Ou de me matar, porque naquela hora tive certeza de que vou morrer sem nunca mais ouvir um homem dizer que me ama.

Em relação àquele comentário sobre mim, tenho uma correção a fazer: não preciso fazer de conta, deixar o homem achar que sou frágil. Sabe por quê? Porque sou mesmo a pessoa mais frágil do mundo. E se você fosse um dos homens com quem me relacionei, veria que isso assusta muito mais do a tendência a ser indepedente que já nasceu comigo. Você ficaria espantada em saber como minhas fragilidades e carências são infinitas. Curiosamente elas não me fazem acreditar que minha felicidade está na mão do outro.

Não dá pra julgar nossas escolhas ou objetivos, por isso me sinto obrigada a repetir TENHO IMENSO RESPEITO POR VOCÊ. Mesmo estando ainda meio atordoada por ver tanto machismo no seu estilo de vida, que eu considerava o melhor way of life do mundo.

Nunca, nem naquele momento extremamente delicado que passei uns 5 anos atrás, me envolvi com um cara só para falar “o meu namorado”. Não sei se isso é graças ao meu medo de homens machistas ou à terapia. Só sei que sempre evitei homens que preferiam meus peitos às minhas conversas. Claro que adoro que meu homem me ache gostosa, mas ele também tem que me admirar. Não viveria bem com um cara que pensasse que sou tão fragilzinha a ponto de não saber tomar decisões. Odeio quem me subestima.

Fico curiosa: você vive numa boa assim? Não lhe parece meio constrangedor saber que seu marido não confia no seu intelecto? E, mais importante, não rola uma dose de culpa por ser mais um dos ítens com que ele precisa se preocupar?

Eu tenho um grande medo de ser um motivo a mais de preocupação para meu companheiro. Talvez fale sobre isso na terapia hoje à noite.

Outra correção a meu respeito: não estou por aí beijando várias bocas procurando o cara certo. Estou, sim, disponível para viver uma paixão. Acredite: eu procuro um grande amor. Marido já tive. 

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Ponto G

 

 Por Madame Juju

Sabe aquele dia que você reúne as amigas e começa todo aquele papo de mulher? Aí falamos de: bolsas, sapatos, viagens, homens, comidas, relacionamentos, etc… Pois é, num desses dias, alguém disse: – “Ponto G não existe! Eu não sou frígida, mas eu fico procurando, tentando achar e não sei onde fica!!!” – logo, eu pensei: Tema pro Post!!! E lá fui eu procurar informação, que divido aqui com vocês!

Então, mulheres, não se desesperem!

O ponto G pode não existir – é o que afirma uma pesquisa realizada no King’s College em Londres. Ufa!!!

Acredito que não exista um mapa do ponto G, e com certeza, existem pessoas que se frustram procurando algo que talvez nunca encontrem. De acordo com pesquisa, quase metade das pessoas testadas não encontraram o tal pontinho. (achei interessante o estudo ser feito, também, com gemêas identicas por possuírem a mesma constituição genética, e a resposta ser diferente da esperada. Ou seja, uma tem e a outra não.)

É fato também que as pessoas são diferentes e sentem prazer em àreas diferentes, há quem seja mais sensível ao toque no clitóris, há quem prefira o estímulo da penetração (onde encontramos as tais glândulas, ou o tal emaranhado de nervos que fica atrás do clitóris). Há quem ainda não descobriu o que gosta e como gosta. Eu citei o ponto G no post sobre ejaculação feminina  assim com um ar … duvidoso… (e se for o ponto G que provoca o squirt, estimulá-lo nem é tão interessante assim -minha humilde opinião) – é bom lembrar também que não existe estudo científico que prove a existência do ponto G.

De qualquer forma, ouvi uma expressão e concordo com ela: O ponto G está na cabeça!  Temos que estar relaxadas, felizes e curtindo o momento, se estivermos encanadas, preocupadas em chegar ao orgasmo ou pensando na “morte da bezerra”, com certeza não estaremos aproveitando como deveríamos.

 Sites interessantes, fontes desse post:

Wikipedia, ponto G e Banco de Saúde.

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A vida fica.

Por Keka Demétrio

Um amigo certo dia me disse que cansou de ouvir as pessoas dizerem que a vida passa”, mas que ele pensa diferente. Em sua concepção “a vida fica, quem passa somos nós”.

Não me lembro de algum dia ter pensado desta maneira e, se já o fiz, com certeza foi em uma época em que a ânsia pela quantidade era muito maior do que a pela qualidade, diferente de agora que ao ler a mensagem fiquei absorta em meus pensamentos tentando recriar passagens de minha vida como quem quer assistir a um trailler de uma história interessante. Procurando achar detalhes que marcaram minha passagem pela vida até aqui.

As primeiras lembranças que vieram a minha mente foram acontecimentos que de alguma forma feriram meu coração. Quando temos esse tipo de recordação uma nostalgia carrega nossos olhos e a melancolia toma conta. Parece que sentimos um prazer extra em alimentar essas lembranças. Mas se estou a procura de fatos vividos e marcantes, não devo querer separá-los em bons ou ruins, mas sim  em acontecimentos que transformaram, ou não, a minha história. E, se eu soube aproveitar os bons momentos, ótimo, mas se eu soube transformar os ruins em lições, melhor ainda, porque no fundo, o que realmente nos ensina a viver são nossas atitudes diante das feridas abertas, ou seja, o que fazemos para curá-las.

Antes, não há muito tempo, quando eu me lembrava da minha infância recheada de férias na fazenda, de brincadeiras de rua, dos presentes no natal, das sensações vividas na época do primeiro beijo e na descoberta do amor, e a emoção indescritível do nascimento dos meus filhos, eu dizia que era feliz e não sabia. Mas hoje, ao olhar para trás, eu vejo que, apesar de algumas atitudes não tão legais cometidas para comigo mesma (talvez pela imaturidade dos sonhos, ou mesmo pela impaciência da alma), percebo que até hoje passei pela vida de forma brilhante. Amando e sendo amada, desejando e sendo desejada, busquei cada sonho que me preenchia a alma, alguns me renderam muitas lágrimas e cicatrizes, e outros tantos a felicidade, mas todos me dando a certeza de que eu não estava passando pela vida em vão.

Quero, a cada amanhecer, poder olhar o dia que passou com muito mais serenidade e alegria, e com a consciência de que, se não pude realizar tudo o que desejava, e nem ir muito além do que sonhava, a cada dia que eu passar pela vida tenho, por obrigação, vivê-lo abundantemente em todos os sentidos. E só se vive em abundância quem consegue passar pela vida fortalecendo a fé em si mesmo, acreditando em seu poder como obra divina.   

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