Por Eduardo Soares
De vez em quando um filme “mamão com açúcar” me pega desprevenido. Já faz algum tempo (era uma manhã de domingo) e eu estava em casa zapeando os canais quando parei numa HBO da vida só para admirar a beleza impar da Chalize Theron. Para mim ela é a mais bela atriz dos últimos anos. Além da admiração hipnótica (com direito a babador), aos poucos comecei a gostar da trama. Uma hora depois estava chorando (disfarcadamente, claro) com o desfecho da película. Meia hora atrás, a mesma coisa ocorreu. Nem sei o nome do filme (prometo fazer uma pesquisa), mas a trama envolvendo aquele amor hollywoodiano mexeu comigo. Não chorei, só para deixar claro. Mas fiquei com inveja daquele casal tão harmônico quanto sol e céu azul.
Taí, coloquei na cabeça que quero vivenciar um belo romance no próximo ano. Se não acontecer, beleza. Desânimo é uma palavra não habitante do meu dicionário. Mas pelo menos irei tentar. E o mesmo vigor deve ser a tônica para os demais objetivos.
Sabe, todo mundo deve ter coisas boas em mente e acredito que a maioria compartilha da mesma vontade. Otimismo é uma das principais características do nosso país (vide o bom e velho slogan “sou brasileiro e não desisto nunca”). Mas ao mesmo tempo, algumas pessoas envelhecem com grandes idéias na mente porém imaculadas na prática. Imagine-se trancafiada(o) dentro de uma casa de praia em pleno verão. Que desperdício, não? Pois bem, pensar sem agir tem o mesmo efeito da porta trancada na casa de praia. O tempo passa e você não aproveita o que a vida tem a lhe oferecer.
Tenho inúmeras idéias em mente para o ano que vem. Algumas são oriundas do ano que está a poucas horas de acabar enquanto outras ainda são inéditas na prática. Prometi a mim mesmo que irei fazer uma escala de prioridades para começar a agir. Ao pensar sem agir você está se qualificando como um carro lindo sem motor. Inoperante, incapaz, bela carcaça, oco por dentro. Não quero ter a sensação do “minha vida passou e agora é tarde demais”. Tarde demais serve para aqueles que já morreram por dentro. Não estou falando de fantasmas, refiro-me a pessoas que caminham entre nós todos os dias. O peso da idade pode ser empecilho para algo? Talvez, mas imagine se no primeiro obstáculo encontrado nós desistíssemos com medo de um suposto fracasso futuro? Grandes nomes da história não estariam nos livros se pensassem (ou agissem) assim.
Quero dividir com vocês neste espaço as conquistas obtidas nos próximos 365 dias. E quero ver as suas também.
Vamos celebrar o que a vida tem a nos oferecer! Que Deus abençoe nossos pensamentos e…atos!