Por Renata Poskus Vaz
Olha só que gracinha! Para controlar a epidemia de obesidade em Nova York, autoridades locais proibiram a venda de refrigerantes em copos gigantes nos cinemas, teatros, lanchonetes, restaurantes e redes de fast food. A nova norma limita a 453 gramas o limite de conteúdo de copos e garrafas de refrigerantes que não sejam dietéticos. A regulamentação também abrange chás e outras bebidas artificialmente adoçadas. Supermercados e a maior parte das lojas de conveniência estão isentas do cumprimento da norma.
Fico imaginando se esse tipo de imposição funciona de verdade ou se apenas levará os habituais consumidores a comprar dois copos de 400 ml, ao invés de 1 copo gigante. Se ninguém reclamar da imposição, já já vão controlar o número de lanches que cada pessoa poderá comer etc e se terão ou não direito à sobremesa. Isso não é reeducação alimentar nem aqui, nem em Nova Iorque e nem na China.
É muito raro ver aqui em São paulo pessoas comprando bebidas nesses copos gigantes. Vejo, muito raramente, no cinema. E quase sempre duas ou mais pessoas tomam a bebida juntos. Mas seria sofrível que nos impusessem o que podemos ou não consumir aqui em nosso País.
Ah, aproveitem e deem uma lidinha em um texto de 2010 sobre meu vício em Coca-cola (LEIA AQUI). Notícia boa: Há mais de um ano e 2 meses não bebo coca-cola e me sinto muito melhor. Tudo começou com uma promessa com duração de 1 ano. Ao final dela, vi que não precisava mais do meu “calmante” à base de cafeína gasosa. Agora vou me preparar para deixar de tomar outros refrigerantes. 🙂
Absolutamente lamentável a intromissão estatal na liberdade de escolha das pessoas. Na minha opinião, esse tipo de determinação é incompatível com a democracia. E que a moda não pegue!
Certamente, Renata! Mas aí esta um passo ao desestímulo, a de se registrar. Não havendo estímulo ao mega, a tendência seria o consumo diminuir.
Para qualquer prática dar certo é preciso abranger tudo e não apenas uma ou duas consequências… Tem as frituras, tem excesso de sal, sobremesas lotadas de açúcar e todo um marketing feroz do coma, coma, coma tudo que puder por apenas x dólares. E tanto fizeram que as porções, para tornarem-se atrativas e “justa” aos bolsos, precisam ser enormes.
Sempre, sempre pergunto por que as porções precisam ser gigantescas a ponto de sobrar tanto para jogar ao lixo? E eles me respondem que é, infelizmente, cultural!
Como detesto, desde criancinha, qualquer refrigerante… sinto-me abençoada com tal predisposição. Renata, persista em sua intenção de retirar essas drogas de seu corpo. Se precisar de incentivo, tamus aí!
e a sede? como fica?