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Curiosidades da China que certamente você ainda não sabia

Por Rebecca Steinhoff

Oi gente!!Hoje vou contar algumas curiosidades bem interessantes aqui de Changzhou, China.1 – Em cada esquina, você encontra uma máquina de camisinhas, eu ainda acho pouco pelo tamanho da população kkkk. Deveria existir 1 a cada 10 passos.

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2 – Carros e motos não andam juntos, aqui as motos tem como uma rua ‘própria’. Eles só se encontram com os carros em cruzamentos. Você não vê motos passando no meio dos carros, como é ai no Brasil.

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3 – Varal na rua: aqui você encontra roupas secando na calçada, pois é, o povo aqui coloca o varal praticamente na rua para secar a roupa. É muito comum e o mais engraçado ‘ninguém rouba’ uma cueca.

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4 – Louça para as crianças: aqui a grande maioria dos restaurantes, oferece louça para as crianças. Eu acho isso muito legal! É complicado você levar as crianças em um restaurante e o mesmo não trabalhar com esse tipo de coisa. Já passei por isso com as meninas e foi um porre ver elas comendo com garfos de adultos com aquelas mãozinhas minúsculas e levar de casa nem rola, já fiz isso uma vez e esqueci no restaurante!

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5 – Estacionar o carro na rua: aqui poucas são as ruas que podem estacionar carros, geralmente o povo estaciona em cima das calçadas (onde são permitidos carros), ou em estacionamentos (aqui existem milharessss de estacionamentos subterrâneos). Mas quando você encontra carros estacionados na rua, sempre encontra um engraçadinho que estaciona de qualquer jeito. É tranquilo isso aqui, ninguém reclama.
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6 – Banheiro público: chegamos na pior parte na minha opinião. Aqui raramente você encontra uma privada. Para os chineses fazer xixi ‘praticamente de quatro’ é mais higiênico do que sentar várias bundas na mesma privada. Eu e as meninas sofremos muito quando estamos na rua. A Sarah (a mais velha) vai até melhor do que a Valentina (a mais nova), a  bebê não consegue de jeito nenhum, ela trava, chora, fica brava.. quando precisa usar. Eu fico morrendo de dó, tento fazer de tudo para parecer super legal, mas ela não consegue, é muito difícil! Já no meu caso eu sofro horrores, gente sinceramente não da. Quando se é criança fazer xixi agachadinha é até engraçado, mas com 130 kgs ninguém merece. Eu não consigo, já tentei de todas as formas usar isso e só uso mesmo quando realmente não encontro uma privada. Não aguento esmagar a barriga, ninguém merece ficar sem ar, segurando a pança para fazer xixi. Imaginem o número dois, afffff nem rola. Alguns lugares (poucos) você encontra privada para deficiente. E ai eu e as meninas usamos de boa.
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7 – Máquinas na rua: aqui em cada esquina você encontra máquinas com bebidas e guloseimas para comprar. Coloca a moeda ou o dinheiro, escolhe o que quer e leva. Pasmem que ninguém rouba ou destrói as máquinas durante a noite.
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8 – Lojas de conveniência: os chineses compram em lojas de conveniências, pés de galinha embalado a vácuo. Isso para eles é o mesmo que batata Ruffles pra gente. Deu vontade, vai lá compra um pé de galinha e sai comendo pela rua. Mil vezes eca!!!
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9 – Crianças x Fraldas: aqui quando as crianças estão saindo das fraldas, elas usam roupas com ‘aberturas na frente e atrás’, pra facilitar o xixi e o cocô dos pequenos. Essa foto eu tirei no inverno (estávamos com -3 graus) e esse bebê com as suas partes íntimas desse jeito. Fiquei com muita dó, um frio do cão e eles brincando como se nada fosse. Eu vou viver mais 30 anos na China e ainda sim, vou achar isso muito estranho.foto9
10 – Motos: aqui elas podem circular pelas calçadas, você não é obrigada a usar capacete e/ou outras proteções, como somos ai no Brasil. Aqui eles levam nas motos crianças, animais e andam em até 3 pessoas, loucura total!! Elas custam de R$ 700,00 até R$ 2.000,00 as mais transadas e você pode comprar em supermercados.

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É isso, semana que vem eu conto mais algumas curiosidades para vocês!
Para acompanhar minha vida na China, acesse: @belsteinhoff

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Casamento chinês

Por Rebecca Steinhoff
Oi gente!

Hoje vou contar sobre o casamento chinês, lembram do Nick e da Lily? Pois é, eles se casaram sábado passado, dia 24. E nós tivemos a honra de participar. Nossas filhas foram as daminhas de honra.

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Para começar: Quando o casal resolve se casar, a família do noivo é obrigada a pagar um dote para a família do noiva e a festa de casamento. A família da noiva é obrigada a comprar um carro para o noivo.
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Algumas curiosidades do pré-casamento:

– Os noivos entregam os convites pessoalmente para todos os convidados. Junto com o convite, entregam uma caixa de guloseimas chinesas. Para ser sincera, os docinhos aqui são estranhos ao nosso paladar. Alguns são até mesmo salgadinhos.

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– Realizam a festa em um hotel, sempre no horário do almoço. Chinês não casa de noite.

– A noiva compra três vestidos para a festa de casamento: o tradicional branco, o dourado para simbolizar a fortuna e o vermelho para simbolizar o amor.

– Os noivos contratam um apresentador, não tem padre, nem pastor, nenhum religioso, apenas um showman para divertir os convidados e dar a bênção.

– Aqui os noivos não fazem lista de presentes (eles não ganham presentes), eles ganham dinheiro dos convidados.

– Se a família da noiva ou do noivo não é da cidade do noivo, onde está sendo realizado o casamento, eles são obrigados a organizar outro casamento igualzinho na cidade da noiva, para os convidados da família da noiva. No caso da Lily, a família da mãe dela mora a 500Km daqui de Changzhou.

Despedida de solteiro (noivo): ele sai com os amigos para a balada, como os homens aí no Brasil.

Despedida de solteira (noiva): ela passa a noite no quarto de hotel com a madrinha do casamento (os chineses não tem o mesmo costume que nós brasileiros temos de encher de madrinhas e padrinhos o altar).

Pré casamento:

A cerimônia começa as 7 da manhã. O noivo vai com alguns convidados (geralmente os mais chegados), até a porta do quarto de hotel onde a noiva está, do lado de fora ele fica cantando, dançando e enfiando dinheiro embaixo da porta, até que a madrinha resolva abrir a porta.

Assim que a madrinha abre a porta, a noiva não pode mais colocar os pés no chão. então o noivo a coloca em suas costas e carrega ela até o carro. E eles seguem para a residência do noivo.

Chegando na casa do noivo, a noiva ainda não pode colocar os pés no chão, então novamente o noivo a carrega nas costas até a porta da casa dele. Antes de entrar, com a noiva nas costas, eles precisam assistir uma queima de fogos em homenagem aos dois. Eles passam pelo tapete vermelho estirado até a porta da entrada do apartamento.

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Ao entrarem na casa do noivo, a noiva pode ser colocada no chão. Em seguida todos os convidados entram e tomam chá enquanto a noiva e a madrinha arrumam o quarto para a noite de núpcias.
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Depois de tudo arrumado, todos partem para o hotel onde os outros convidados estão aguardando. Chegando no hotel, os noivos se separam, a noiva vai retocar a maquiagem e aguardar a sua entrada. O noivo, fica na porta com seus pais recebendo os convidados, ele só pode entrar no salão depois que todos os convidados estiverem em suas mesas sentados.
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O mestre de cerimônias começa o seu “show”… Ele faz um discurso sobre o casamento, conta piadas, anima os convidados e em seguida chama o noivo para o palco… O noivo entra com um buquê. Depois vem a noiva com as daminhas acompanhada com seu pai (as daminhas aqui não ficam na frente da noiva, elas vem atrás segurando o vestido). Então o pai entrega a filha ao seu noivo. E os dois seguem para o palco onde recebem a bênção do apresentador.
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Em seguida acontecem vaárias apresentações e brincadeiras com os noivos. Depois disso, os noivos acendem uma vela (a mesma vela), que significava a chama do amor, depois eles vão a uma mesa onde taças estão empilhadas um pouco de cada lado, então os noivos começam a derramar o vinho (cada um com uma garrafa) até que a ultima taça fique cheia. Em seguida as daminhas sobem ao palco e entregam as alianças (minha filha mais nova Valentina, ficou com vergonha de entrar e então colocaram um menino para entrar com a Sarah, minha filha mais velha). Depois disso, eles descem do palco e oferecem o almoço.
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Os noivos escolheram 18 pratos para o almoço. Lá a maioria das carnes e aves são servidas frias.  E muitos dos pratos eu não conseguia identificar exatamente o que era.
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Um tempinho depois do jantar, ele voltam ao palco para receber a bênção do apresentador. Ele faz novamente um discurso sobre o amor e o casamento e abençoa os noivos. O mestre chama os pais dos noivos ao palco e discursa. Após o discurso, os noivos então se curvam aos seus pais, aos convidados  e depois entre eles, em sinal de respeito.

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Depois disso os pais descem do palco, mas os noivos permanecem, para finalizar a bênção. Ele não beijam na boca, apenas se abraçam (aqui é falta de respeito beijar na boca na frente de outras pessoas).
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Após a bênção, os noivos descem do palco e se separam, a noiva vai fazer a troca do vestido e o noivo socializa com os convidados. Quando ela volta, já com o vestido representando a fortuna, ela pega ele na mesa e vão de mesa em mesa brindar com seus convidados.. Aqui eles não passam a gravata como nós ai no Brasil.

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Em seguida eles sobem ao palco, o mestre faz mais algumas brincadeiras, conta piada e novamente eles descem e socializam com os convidados. Depois de um tempinho eles se encontram e novamente passam nas mesas… mas só nas mesas que tem crianças. Aqui eles precisam presentear as crianças com R$ 50.00 cada uma.

Passado algum tempo, os noivos se separam novamente… ela vai para a última troca de vestido, o vermelho, que representa o amor, a paixão.  Já com o terceiro e último vestido eles ficam tranquilos conversando normalmente com os convidados.

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Foram 18 pratos de comida, bebidas e cigarros (aqui eles são obrigados a comprar cigarros para os convidados, eles gastaram R$ 4.800 de cigarros). Foram 14 mesas com 10 pessoas, cada mesa (completa com os 18 pratos e bebidas, custou R$ 1.500 cada uma). Mas a parte triste é que eles não servem doces e nem tem bolo, a única coisa que servem no final é uma fruta… Nesse caso serviram melancia. Depois disso o povo levanta e vaza levando em sacolinhas plásticas (de supermercado) a comida que sobrou nas mesas.

Em resumo, além de uma experiência curiosa por causa de nossa diferença cultural, também foi muito emocionante. A história de Nick e Lily é muito bacana, como contei para vocês.

Vocês podem conferir mais fotos desse casamento chinês em meu instagram @belsteinhoff

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O book de casamento das chinesas

Por Rebecca Steinhoff

Olá meu nome é Rebecca Steinhoff e sou a nova correspondente do Blog Mulherão aqui da China. Vou sempre trazer para vocês as novidades sobre o mundo feminino deste que é um País cheio de encantos e curiosidades.

Moro na Província de Jiangsu, na cidade de Changzhou. Jiangsu é uma das principais províncias da China. Changzhou é a quarta cidade mais rica de Jiangsu. Aqui são 5 milhões de habitantes. Estou há quatro meses aqui, com meu marido e nossas duas filhas de 3 e 6 anos.

Como eu e o meu marido ainda não falamos chinês, nós contratamos um rapaz que trabalha aqui em casa como intérprete. O nome dele é Chendong (em inglês é Nick).

Nick está noivo de Li Ly (em inglês é Lili) o casamento será na semana que vem dia 24. Ambos tem 27 anos e estão juntos há três. Eles se conheceram pela internet, no primeiro encontro já começaram a namorar. Já que estavam solteiros, resolveram se conhecer melhor namorando. Lili está grávida de três meses.

Aqui na China é tradição os noivos fazerem dois books, um temático meses antes do casamento e um no dia do casamento, como fazemos aí no Brasil. Tudo é muito bem produzido e o resultado fica lindo! O curioso é que eles não só mudam o tema desse book pré-casamento, como investem em locações, figurinos, penteados e maquiagem. Parece mesmo um verdadeiro conto de fadas.

Essas fotos foram feitas na cidade de Wú xī, no bairro de Jiang Yīn, que fica a uma hora aqui de Changzhou. As roupas usadas não são as mesmas do dia do casamento, mantendo a surpresa do looks dos noivos para o dia do enlace.

(OBS: os chineses é quem escolhem seu nome em inglês, alguns usam outros não, eles não registram esse nome inglês).

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book chines 7book chines 8book chines 9Gostaram, mulherões?

Vocês podem me acompanhar também pela Instagram @belsteinhoff

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O que uma Miss Plus Size tem que ter?

Por Renata Poskus Vaz

Depois do último Miss Brasil Plus Size, algumas garotas me perguntaram as qualidades que uma plus size precisa ter para ser coroada Miss.

Quando fui chamada pela primeira vez por Alberto Conde para ser jurada de um de seus concursos, tive a preocupação de pesquisar bem sobre os predicados que uma miss precisa ter. Eu queria ser justa. Aprendi muitas coisas, estudando e observando e vou dividi-las com vocês

Beleza

Por incrível que pareça, beleza não define concurso de Miss. Beleza do corpo e do rosto são dois entre diversos quesitos avaliados pelos jurados. Entretanto, existe sim um padrão esperado. Eu só vi até hoje uma vencedora de concurso de miss plus size aqui no Brasil com o cabelo curto, a Miss Rio Grande do Sul Ariane Plangg.

ariane plangg miss plus sizeMiss Rio Grande do Sul Ariane Plangg

O encantamento dos jurados se dá com mulheres de cabelos longos e volumosos, corpo formato ampulheta, com busto farto, cintura fina e quadril largo. Os organizadores não pedem que escolham uma miss com essas qualidades. Mas está bem claro a tendência a simpatizar com mulheres que se lembrem com as Misses de concursos tradicionais. As 3 vencedoras do concurso Miss  Brasil Plus Size são assim Babi Monteiro, Aline Zattar e Isabelle Campestrini.

A verdade é que Concurso de Miss Plus Size não tem espaço para pessoas exóticas, tatuadas, baixinhas, com barriga grande (como a maioria das gordinhas), nem com muita celulite… Elas dificilmente ganhariam esses concursos.

Isso não deve causar revolta. Cada concurso tem um padrão. O que pode se fazer é criar outros concursos que contemplem outras belezas.

aline zattar miss plus sizeAline Zattar Miss Brasil Plus Size 2013

Cor da Pele

Infelizmente, da mesma forma que não temos quase representantes negras no concurso nacional das Misses magrinhas o mesmo parece acontecer na versão plus size. Não há quase candidatas negras o que já diminui bem a probabilidade de alguma ganhar a coroa. E a pergunta que fica é, será que mesmo que tivéssemos muitas candidatas negras, lindas e preparadas, alguma ganharia? Torço para que esse dia chegue rápido.

Elegância

Pronto. Aí está um quesito que pode sim definir um concurso de miss: a elegância. Desfilar bem, se posicionar adequadamente, posicionar mãos de forma delicada, acenar e virar a cabeça como uma princesa… Parece fácil, mas não é.

Uma mulher elegante tem uma presença tão impactante que é capaz de suprir até mesmo a própria falta de beleza. Ela “vende” a ideia de que é poderosa e todos acreditam.

babi monteiro miss plus sizeBabi Monteiro Miss Brasil Plus Size 2012

Modelo x Miss

Gisele Bündchen nunca ganhou um concurso de miss e é a modelo mais poderosa do mundo. Desencanem dessa ideia de que para ser modelo você tem que ganhar um título de miss. É claro que o título ajudou as primeiras modelos a se projetarem mas, agora, em época de 365 concursos de beleza de gordinhas, o que conta mais é o empenho no gerenciamento de sua carreira do que a coroa em si.

Outra coisa importante a salientar é que muitas modelos com experiência se comportam como se estivessem na passarela do Fashion Weekend Plus Size no concurso de Miss, esquecem daquela delicadeza, do andar calmo e elegante que só uma Miss tem.

isabelle campestrini miss brasilIsabelle Campestrini

Saber falar

Não adianta, miss tem que saber falar direito. É melhor falar pouco do que ser prolixa e dar umas derrapadas doídas na língua portuguesa. Miss tem que ser (ou pelo menos parecer) inteligente. O problema é que quem não é inteligente, mas pensa que é, não percebe a diferença enorme de si mesma para aquelas que falam corretamente.

Roupas adequadas

Desfile de miss exige grande investimento. A candidata tem que estar preparada para investir em belos e caros vestidos, maiô e roupas casuais. Tem que usar um belo par de sapatos e acessórios de dar inveja. A roupa não está em julgamento, mas ela complementa o visual e ressalta as qualidades da miss.

Manequim

Concurso de Miss Plus Size não é concurso de peso, em que a mais gordinha ganha. Aliás, a maioria das candidatas não usa mais do que manequim 50.

Espero que tenham gostado das dicas!

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Eu posso ser sexy!

Por Isabella Trad

Sempre fui uma destrambelhada, daquelas garotas que caem na frente do boymagia, tropeçam de salto no meio da rua (isso aconteceu essa semana), do tipo que quando chupa um sorvete não parece uma estrela pornô e sim uma criança, que se suja inteira e no final até come o palito.

Bem, só estrelas pornôs parecem estrelas pornôs chupando um sorvete. Na minha humilde opinião todo mundo parece uma criança com um picolé na mão.

Somos apresentadas diariamente a símbolos sexuais sarados, magros altos…Isso não é novidade. A novidade aqui é que você é sexy! E eu não estou falando de dobrinhas, bumbunzão e curvas. Estou falando da sua personalidade e confiança.  Ser confiante, ser inteligente e ser você é ser sexy.

E pra provar que eu consigo ser sexy, me dei a chance de fazer um ensaio sensual, com referência na fotografia Boudoir  (pra quem não conhece é uma palavra francesa que define um quarto, ou lugar privado onde as mulheres descansavam e apertavam seus corsets). Esse estilo é super suave, sexy e nada vulgar. Me senti super a vontade.

Contei sobre a vontade do ensaio pra uma amiga fotografa, ela topou na hora,  fomos  pra uma chácara em Jequitibá e lá rolaram os cliques.  Foi tudo muito divertido!  Eu quero agradecer de coração a Suzane Barbosa da Black Cherry Corstes por ter me emprestado os corsets para  o ensaio, a Camila Freitas e ao meu namorado Thiago, que me ajudaram nas poses e tiraram essas fotos maravilhosas! De coração!

Vou mostrar algumas fotos pra vocês,  aceito criticas! 

Para conhecer o trabalho da Camila é só clicar aqui 

Os corsets são da Suzane Barbosa, da Black Cherry Corsets – Clique aqui 

Beijos! Beijos Gente, até a próxima.

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“Gorda não tem direito a atendimento médico por não se preocupar com a própria saúde”

Por Renata Poskus Vaz

Calma, mulherões! A ideia acima não é minha e nem de ninguém que atua ou já atuou no Blog Mulherão. A ideia do título deste artigo foi defendida na internet por uma mulher comum, magra, que diz em seu perfil do Facebook ter estudado Direito nas Faculdades Integradas de Itapetininga e que, segundo consta, trabalha em uma empresa que vende farinha de trigo: Silvia Abrahão.

Não, eu não a conhecia. A frase chegou até mim por meio de um desabafo de uma leitora. Como a publicação foi pública e, diretamente ofendeu minha leitora e indiretamente me ofendeu, senti-me no direito de publicá-la na Fan Page do Blog Mulherão.

Vejam:

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O que mais me chateou é que este comentário de Silvia, uma moça comum, representa o de milhares de pessoas por aí.  Ela não é única… Existem muitas, muitas Silvias que realmente questionam o direito do gordo a um atendimento médico de qualidade. Como se todo gordo ficasse gordo porque quer, por ser relaxado e comprometesse o atendimento médico dos outros (leia-se magros super saudáveis).

Já contei algumas vezes aqui no Blog Mulherão que minha mãe morreu aos 40 anos vítima de uma embolia pulmonar. Era gorda. Ela não gostava de ser gorda por conta das humilhações e preconceitos que sofria e evitava ir ao médico por se sentir culpada por não conseguir emagrecer. Ela merecia atendimento médico. Ela merecia estar viva.

Dizer que um gordo não merece ser tratado do joelho porque se mantém gordo propositadamente é a mesma coisa do que dizer que uma pessoa com câncer no pulmão não merece tratamento médico por ter abusado do cigarro, ou os portadores de HIV positivo não merecem tratamento porque pegaram AIDS por querer… Enfim, preconceito puro!

Até o momento, quase 200 pessoas compartilharam a infeliz declaração de Silvia Abrahão no Facebook. Espero que isso sirva de exemplo para outras pessoas ao emitirem suas opiniões preconceituosas publicamente. No mais, segue essa sugestão de leitura para Silvia. Clique e leia. 

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Feliz Dia dos Namorados!

Por Lau Brambilla

Eis que chega a data mais temida do ano, pelo menos pra mim: o Dia dos Namorados. A única coisa que eu vejo nessa data é que tudo fica idiotamente romântico e estupidamente cheio de pom-pons, florzinhas e coraçõezinhos… Vocês podem perceber que eu tenho um pouco de problema com coisas muito românticas, e realmente não gosto muito não, mas sei que há quem curta e, assim como eu, há quem não curta. E por falar em curta, encontrei duas animações (tá, a piada foi ruim, mas eu precisava introduzir o assunto de alguma maneira, meninas!) que achei MUITO legais, e que deviam ser compartilhadas. Além de serem lindas, são super propícias à data.

No outro dia falei sobre se olhar no espelho e aprender a se amar… O primeiro curta é exatamente sobre isso… Vejam e vamos ver se no fim das contas entendemos a mesma mensagem:

Pra mim veio a mensagem que ela não ficou igual a todas as outras, porque já era perfeita da maneira que era. Que todas tentaram atingir uma perfeição – e com isso acabaram ficando praticamente todas iguais -, e que a nossa gordinha loira já era perfeita como era, e por isso não se alterou como todas as outras. Não precisou virar uma das perninhas finas da vitrine para isso. Claro, podemos ser perfeitas com as pernas finas ou grossas, magrinhas ou não e etc… O que me incomoda é que nem sempre a gente percebe isso…

Enfim… A segunda animação também é muito legal, e super gracinha pra quem – como eu disse lá em cima – curte esse dia romântico e cheio de pom-pons e florzinhas e coraçõezinhos:

Mais um Mulherão seduzindo na animação! (gente eu to terrível hoje hein… Me segura, Brasil!) Muito gracinha… Sempre parti do princípio que se o cara cozinhasse pra mim era pra casar. Gente… O cara tá cozinhando pra ela! Não sei vocês, mas eu sou conquistada – e muito – pelo estômago. E esse cara do vídeo fez um bolo todo trabalhado de chocolate e coraçõezinhos e morango e glacê enquanto a namorada tomava banho e se arrumava. Uma salva de palmas pra ele: Ele merece! Ele merece!

Não sei muito sobre os animadores, mas achei lindas ambas as animações… As descrições dos vídeos tinham todas as informações sobre quem são os animadores. Vale a pena dar uma conferida.

Enfim… Feliz dia dos namorados!

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A história de superação da Miss Plus Size Rio de Janeiro

Por Renata Poskus Vaz

Amanda Santana, 29 anos, manequim 48, já foi uma menina triste, vítima de bullying na infância e adolescência. Achava que o emagrecimento seria a única forma de lhe trazer a tão sonhada felicidade. Mas só depois de muito tempo ela foi perceber que a maior mudança deveria ocorrer dentro dela e não em sua silhueta. Hoje, Amanda possui dois títulos de Miss Rio de Janeiro e é um exemplo de superação para muitas meninas que esperam, um dia, resgatar a autoestima.

Confira o relato de Amanda:

“Meninas, hoje quero contar um pouco mais sobre a minha história. Faço parte de uma família onde herdei a genética da obesidade.

Minha luta com a balança começou aos 7 anos de idade. Meus pais sempre tiveram atenção com minha saúde. Fui apresentada às dietas nesse período, mesmo sem entender o porquê de ter que que emagrecer. Como toda criança, não queria saber de dietas, gostava mesmo era das guloseimas. Os anos foram passando e eu continuei engordando, chegando na adolescência, fui sofrendo as consequências de ser gordinha. Sofria bullying e sempre faltava nos dias em que tinha aula de educação física  para evitar sofrer com as brincadeiras de mau gosto.

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Neste período de transição entre a infância e adolescência fui motivo de chacota por onde eu passava, no colégio, nas ruas, nos transportes públicos, nas lojas de roupas e até mesmo entre amigos, piadinhas de gordo não faltavam. Nisso, fui me escondendo, evitava sair de casa, já não queria ir à escola,  fui me tornando uma adolescente complexada, triste e muito insegura.

Entre meus 15 e 16 anos já era obesa mórbida e não quis uma festa de 15 anos como toda menina sonha. Eu não me via com bons olhos, me achava feia, não tinha o corpinho das minhas amigas, e vamos falar sério naquela época não era fácil encontrar uma roupa básica, imagina um vestido de festa usando manequim 54.

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Aos 17 anos decidi dar um basta! Meus pais já tinham tentado de tudo, nutricionista, endocrinologista, psicólogo, vigilante do peso, fórmulas, shakes e dieta da sopa, tudo que se pode imaginar de dieta. Um certo dia tive um choque de realidade, percebi que a decisão de emagrecer só dependia de mim. Minha mãe sofria junto comigo. Foi então que, chorando, com uma calça manequim 54 na mão, olhei para o espelho e chamei minha mãe e falei que seria a última vez que usaria aquela calça . Minha mãe me abraçou e, em prantos, disse que estaria ao meu lado em qualquer decisão.

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Minha mudança de vida foi bem radical, peguei pesado na dieta, comecei a fazer exercício físico, fui vendo o resultado e me animava cada vez mais, cada mês meu manequim diminuía,  e no período de 1 ano e meio fui do manequim 54 ao 40. Foi então que me deparei com outro dilema: a perda de muito peso em pouco tempo me deixou flácida e com excesso de pele, necessitando de cirurgia plástica reparadora.

Mesmo com a nova silhueta,  eu me via ainda gorda. Tinha uma imagem distorcida de mim mesma, me achando feia. Ainda era escrava da dieta, mas num descuido engordava alguns quilinhos. Nessa fase eu já trabalhava, não tinha tempo de fazer exercícios físico, estava “magra” e não estava feliz e continuava a pensar gordo, pois adoro comer. Percebi que ser magra não era a solução para os meus problemas. Eu não era feliz comigo mesma, independente de como estivesse, magra ou gorda, o problema estava dentro de mim.

Os anos foram se passando e eu desencanei da balança. Na fase adulta aceitei que meu biotipo não era o de uma mulher magra e me conformei com meus quilinhos a mais. Neste período comecei a me interessar pelo mundo plus size. Foram 3 anos acompanhando a evolução do mercado plus, via roupas modernas, modelos e artistas se assumindo como gordinhas, fiquei tão empolgada que sempre comentava com as amigas do trabalho e em casa com minha família.  Fui incentivada por eles a fazer um book profissional. Mesmo me achando fora dos padrões de beleza, resolvi arriscar.

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Para minha surpresa recebi um convite para fazer um mega trabalho para a Glamur Fashion, renomada grife do Rio de Janeiro, e aceitei na hora. Quando surgem as oportunidades não podemos desperdiçá-las, e neste trabalho dei início a minha caminhada de superações. Nunca tinha usado blusa sem manga e, meninas, a coleção era primavera/verão! A experiência foi tão boa que pensei “é isso que quero pra minha vida” e percebi que através desse trabalho havia deixado para trás todos os meus complexos.

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Orientada por uma amiga, fiz a inscrição para o o concurso Miss Plus size Carioca, organizado por Eduardo Arauju.  Pensei que seria uma experiência muito legal e uma oportunidade para conhecer mulheres gordinhas como eu, que tiveram as mesmas dificuldades que as minhas. Achei que me faria bem e me surpreendi ao ser agraciada com o título.

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E olha só que Deus tem feito na minha vida! Meus sonhos não pararam por aí. Recebi o segundo título agora, o Miss Rio de Janeiro 2013 da organização de Renata Issas, e disputarei a final nacional em breve. Chego a não acreditar.

Sinto-me honrada em ser representante de um segmento onde eu realmente faço parte. Digo a vocês que depois dessas experiências hoje me vejo de outra forma. Amo minhas curvas, aceito minhas gordurinhas localizadas, celulites e estrias, não sofro mais, sei que elas fazem parte de mim, meu corpo não mudou, eu que mudei, porque TODA mudança tem que ser de dentro para forahoje consigo enxergar a tal beleza que todos sempre viam em mim. Sou muito mais feliz.

Com meu relato não estou incentivando a obesidade muito menos o sedentarismo, tenho preocupação com minha saúde, cuida da minha alimentação e faço exercícios. Quando olho no espelho vejo uma mulher segura e que sabe o que quer. Tudo que passei na maior parte da vida rejeitando, hoje me trás alegrias.”

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Gordas que não gostam de ser chamadas de gordas

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Foto: mulher de 30

Por Renata Poskus Vaz

A palavra gorda, que tanto me assustava quando eu ainda lutava para ter um corpo magro, hoje faz parte do meu vocabulário. Antes, eu tinha pavor de ser chamada de assim. Era a morte. Ofendia mesmo, de fazer meus olhos lacrimejarem em questão de segundos.

Em 2009 fiz um texto exatamente sobre isso. Para ler, clique aqui. Na época, eu disse que a palavra gordo, em latim, significava grotesco e estúpido e mulherões como nós não merecíamos ser chamadas de tal forma.

Enquanto o tempo passava, fui convivendo com mulheres bem mais gordas do que eu e que pouco se importavam quando eram chamadas assim. Muito pelo contrário, elas mesmas se auto-intitulavam gordas. Era um tal de gorda pra cá, gorda prá lá, que virou música para meus ouvidos. Fui percebendo que a palavra gorda tem poder ofensivo porque nós damos essa carga negativa para ela.

Gorda é uma palavra. Só isso. E comecei a usá-la. Quanto mais me referia a mim mesma como gorda, menos as pessoas me chamavam assim. Parece psicologia reversa. Quando você deixa de se incomodar, ninguém mais te chama desta forma. No entanto, esqueci que o poder negativo da palavra havia desaparecido para mim, mas que isso não significa que o restante do mundo também teria que, de uma hora para a outra, achar super bacana ser chamado de gordo.

Há alguns meses, conversando com um amigo que estava acima do peso, chamei-o de gordo. Calma, não partiu de mim com a intenção de ser uma ofensa e estava inserido em um contexto. Recordo que estávamos falando sobre nossas novas amizades e ele comentou que estava malhando muito, porque seus novos amigos eram todos sarados. Diante disso, ele sentia essa necessidade de se sentir inserido na galera se esforçando para adquirir músculos. Eu, então disse: “Amigo, mas você sempre foi gordo. Não vá se esforçar demais, pois este é o seu biotipo”. Meu Deus! A casa caiu. Vi uma amizade de anos acabando ali. Falei demais. Ele se ofendeu, disse que só porque não ligo de ser chamada de gorda que não tinha o direito de chamá-lo assim. E nunca mais nos falamos. Óbvio que achei um exagero por parte dele, mas tenho certeza que se fosse comigo, há uns 6, 7 anos, eu teria agido da mesma forma. Também me sentiria ofendida.

 Porém, embora tenha sofrido com a distância do amigo, eu não havia aprendido a lição. Semana passada, na academia, batendo papo com uma colega de turma com o corpo bem parecido com o meu, discutíamos se era possível ou não perder peso com a aula de hidroginástica. Então, eu disse: “ah, acho que nós que somos gordas conseguimos perder um pouco de peso sim”.  Gente, o rostinho lindo e sorridente da minha colega se transformou no semblante mais triste que vi nos últimos tempos. Vi na cara dela o quanto a magoei falando que era gorda. De repente, ela nem se considera como uma mulher gorda e o fato de eu me colocar no rolo, não diminuía a sensação ruim que ela estava sentindo. Sensação essa que eu conferi com minha indelicadeza. Pedi desculpas, mas desculpas não apagam palavras proferidas.

Dia desses, na Fan Page do Blog Mulherão no Facebook, houve reação parecida por parte de uma leitora, que pediu que eu parasse de usar a palavra gorda e usasse “fofinha”. Claro que não farei isso, mas achei curioso o pedido. Ainda tem gente, aliás, muita gente, que se ofende com isso.

Cheguei à conclusão que não podemos pressupor que as pessoas tenham o mesmo grau de autoestima do que nós, ou mesmo que tenham autoestima, que sejam obrigadas ou que gostem de se autodenominar como gordas. Tudo o que é forçado, imposto, não é natural.

Continuarei, é claro, me referindo às mulheres gordas como gordas em minhas redes sociais, de forma genérica, pois aqui é meu espaço para me expressar e me recuso a usar palavras no diminutivo, como fofinha, redondinha, gordinha… Diminutivos me reduzem e não combinam com um mulherão como eu.

No entanto, lá fora, no mundo real, tomarei mais cuidado para não ofender ninguém. Que eles são gordos eles são. Mas como diz minha amiga Keka Demétrio, “a verdade não é uma pedra, para sairmos atirando nos outros, machucando-os”. Então, vamos deixar que descubram sozinhos que ser gordo não é defeito.

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Entenda o que significa “BBW”, “Plus Size”, “Thick Girl”, “Pumper Girl” e “Chubby Girl”

Por: Francisco Osires

Atendendo ao pedido de minha amiga Renata Vaz, fiz uma pesquisa que pudesse elucidar aos admiradores de gordinhas um pouco da vastidão dos termos que circulam na mídia e que muitas vezes colocam em um mesmo pacote várias categorias de gordinhas em um mesmo pacote.

Temos visto que se confunde muito a arte das fotos, das pinturas e das passarelas colocando rótulos de que gordinha é tudo igual, mas não é; e que “Plus Size” é um nome bonitinho para não chamar uma mulher de gordinha, que por sinal tem funcionado e sido bem aceito o termo. Mas na realidade o fato desta aceitação vem do glamour e respeito que foi agregado ao nome como se criasse a relação Plus Size = Gordinha Chic. E justamente por conta da falta de informação acabam aparecendo algumas distorções, criando sensações de mau gosto. Afinal o mau gosto não está somente na forma de como o tema é abordado, mas principalmente na ideia que se faz do tema, como ele é discutido e da maneira que ele é veiculado. Cada coisa deve estar em seu devido lugar para que não cause constrangimentos. Por exemplo, um fato ocorrido em um Rock In Rio em que colocaram o Carlinhos Brown para apresentar um show para um público que era composto por fãs de Rock, não que ele seja um mau músico, ou ainda, que ninguém goste dele, mas foi de mal gosto a organização fazer isso, pois o público não era de Axé e foi uma confusão danada aquele evento. Bem assim vemos que a mídia tende a tratar tudo de maneira sintética e pouco se explica e muito “se mal informa”.foto 1

Desde a antiguidade que o homem venera as qualidades da fertilidade feminina, prova disso é a Vênus de Willendorf, hoje também conhecida como Mulher de Willendorf, é uma estatueta com 11,1 cm (4 3/8 polegadas) de altura representando estilisticamente uma mulher, descoberta no sítio arqueológico do paleolítico situado perto de Willendorf, na Áustria, c. de 2500 a 2000 a.C. A Vênus não pretende ser um retrato realista, mas uma idealização da figura feminina. A vulva, seios e barriga são extremamente volumosos, de onde se infere que tenha uma relação forte com o conceito da fertilidade. Os braços, muito frágeis e quase imperceptíveis, dobram-se sobre os seios e não têm uma face visível, sendo a cabeça coberta do que podem ser rolos de tranças, um tipo de penteado ou mesmo vários olhos.

No século 17, o Pintor Peter Paul Rubens (Siegen, 28 de Junho de 1577 — Antuérpia, 30 de Maio de 1640), fez uma de suas obras primas conhecida como “As Tres Graças”. Na mitologia grega, as Graças ou Cárites (no singular Cáris) são as deusas do encantamento, da beleza, da natureza, da criatividade humana e da fertilidade da dança. Eram filhas de Zeus e Hera, segundo umas versões, e de Zeus e da deusa Eurínome, segundo outras. Por sua condição de deusas da beleza, eram associadas a Afrodite, deusa do amor (ou a Vênus, na mitologia romana) e dançarinas do Olimpo. Também se identificavam com as primitivas musas, em virtude de sua predileção pelas danças corais e pela música. Seus nomes eram: Aglaia – a claridade; Tália – a que faz brotar flores; Eufrosina – o sentido da alegria. Curiosamente, todas gordinhas, porque será? Novamente o sentido de mulher fértil, saudável e que seria mãe de filhos fortes, era o que dominava o pensamento na época. Não se valorizava a mulher pela sua inteligência, mas sim pelo tamanho de suas curvas. Ser grande era estar na moda. Padrão único de beleza.

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Pierre-Auguste-Renoir-300x248Nosso mais importante e famoso fã foi o pintor impressionista francês Pierre-Auguste Renoir, ou simplesmente Renoir, que têm em suas obras um retrato fiel da beleza genuína da mulher de curvas. E como ele mesmo costumava declarar: “Meu principal objetivo é conseguir realizar uma obra agradável aos olhos…”

Se um gênio da pintura faz uma declaração como essa e em suas obras o que se vê são somente as formas redondas e angulosas da mulher, ele, com certeza, falava com propriedade.

Durante um tempo e mais acirradamente hoje em dia começaram a surgir a preferencia pelas mulheres magras, não que não sejam bonitas, mas por serem modelos, acabaram se tornando o padrão de prefêrencia dos homens, por uma questão de status, de serem bem vistos na sociedade e para as mulheres uma tirania de dietas, academias, remédios e sem falar do preconceito das pessoas em falarem mal ou serem vistas em companhia de gordinhas.

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                 Esta volta pelo tempo e espaço foi necessária para mostrar que gordinhas não são todas iguais e que com o passar do tempo, a moda e as preferencias dos homens em relação a elas se transformam, mas mantem firmes as suas bases. Neste sentido vamos passar agora as classificações e tamanhos de gordinhas. Na realidade, muito pouco se acha sobre isso na internet, então foi necessária uma pesquisa de termos e fazer uma tradução e associação livre entre eles.

O primeiro termo “Plus Size” , Primeiro, vamos entender o significado da palavra Plus Size. Este nome foi dado pelos norte-americanos para modelos de roupas acima do padrão convencional usado nas lojas, ou seja, Plus Size = Tamanho Maior, segue acima do tamanho 44 de manequim. Esta é uma forma de incluir modelos maiores ao mundo da moda e aumentar o número de roupas vendidas.

O Brasil adotou este sistema de modelagem e vem ganhando espaço. Produtoras, agências de modelos, logistas, marketing entre outros, já estão incluindo o modelo plus size em suas propagandas. De um lado, é muito bom porque abriu campo para as gordinhas artistas se destacarem mais, por outro lado, ainda está ruim a forma de pagamento para modelos plus size, porque em muitos lugares o cachê é inferior aos das magras e muitas interpretam como descriminação.

plus size

Outro termo muito comum é o “BBW”, acrônimo para o termo em inglês “Big Beautiful Woman”, é uma denominação frequentemente utilizada no contexto ou na afirmação da atração sexual por mulheres obesas, embora seu uso seja controverso.O termo foi criado por Carole Shaw em 1979, quando ela lançou a BBW Magazine, uma revista de moda e estilo direcionada ao público feminino acima do peso corporal médio. Existe também o fetiche por mulheres supergordas as SSBBW (Super Size). Algumas que não podem nem se locomover, também são “objetos” de desejo de alguns admiradores de mulheres que possuem esse tipo físico.

bbw

Outros termos que veiculam muito são Plumper Girl e Chubby Girl, respectivamente Garota Roliça ou Rechonchuda; e Garota Gordinha.

FWPS
got curves

Por último encontramos também o termo Thick Girl, que pode ser traduzido como Garota pesada, cheia, abundante, compacta, densa, que também se entende por “Garota Pera” ou a menina de seios pequenos ou médios, cintura fina com quadris e pernas fartos ou ainda dependo das circunstancias o tipo mulher violão quando apresenta seios fartos.

Este tema é muito vasto e complexo, pois ser Plus Size não é só ser uma Gordinha, existe também a questão do comportamento que varia das Passarelas, aos Fetiches bem como a mídias mais picantes que aqui não vem ao caso, mas que existem e mostram a sensualidade e a beleza sem sentidos, que apelam ao sexo ao invés da autoestima. Espero de coração que este artigo possa ajudar a elucidar mais as coisas deste universo maravilhoso, pois a carência de informações sobre as definições acima é enorme e fotos que condizem com o nosso perfil encontradas na net tem que serem avaliadas com muito cuidado. Fiz uma enorme colcha de informações compartilhei, roubartilhei, rsrsrs, mas enfim, reafirmo e espero que não ofenda a ninguém!!!!

Abraços e Boa Sorte a Todas Vocês, Gordinhas, Mulherões de Verdade!!!

Francisco Osires

09/04/2013

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