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Protesto: queremos que a Anna Joana faça um vestidinho em animal print para usarmos na balada!

Por Renata Poskus Vaz

Era para aguardarmos mais um pouquinho e publicar este nosso protesto do bem e repleto de carinho somente quando divulgássemos aqui no Blog Mulherão as fotos do Dia de Modelo Plus Size que realizamos em Belo Horizonte. Mas hoje postei uma matéria sobre roupas em animal print (leia aqui) e a Karina, Joaninha da Anna Joana, pensou que havíamos esquecido dela nessa matéria. Não, não, não! Gostamos tanto da camisola jaguar da Anna Joana que até fizemos um ensaio fofucho em BH, todas com a mesma camisola, para provar o quanto gostamos desta estampa e para demonstrar o nosso desejo que a Anna Joana passe a fazer roupitchas para usarmos para sair, passear e etc.

Renata Cotta, na foto ao lado,  já havia posada em seu blog Freneticidade com a camisola da Anna Joana e levantou alvoroço entre nós.  Levou no dia e… Coitada… Todo mundo queria um clique com a peça. E ficamos discutindo como usaríamos essa camisola na balada, se na verdade ela fosse um vestido: “com botas”, dizia uma. “Com eia pata”, dia outra. Eu até passei um batonzão vermelho e encarnei a periguete (pela milésima vez…kkk).

Vejam nosso ensaio e ajudem a endossar nosso coro: “Anna Joana, faça também vestidinhos em animal print para usarmos na balada!”.

 

 

 

 

 

De cima pra baixo:  Ana Paula Menezes, Katiuscia Barros, Silvia Neves e eu. Todas de Anna Joana.

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Fashion Weekend Plus Size é notícia no exterior

Por Ana Paula Menezes

O Fashion Weekend Plus Size aconteceu em terras tupiniquins, mas já virou destaque até no exterior. A blogueira Meieli Sawyer Detoni – que está no Brasil para fazer uma pesquisa sobre tamanhos grandes na América Latina –  publicou em seu blog o Fa(s)tFashion duas matérias sobre o nosso evento. Na primeira, ela faz um apanhado sobre quais marcas são mais populares aqui no Brasil em moda plus size. Olha só o que ela disse sobre as modelos plus size em seu blog:

As vezes ouvimos queixas de que top models plus size nos EUA são muito magras ou não são representantes das mulheres grandes por “N” razões. Eu descobrí que as modelos trabalhando em São Paulo, aquelas com mais experiência, tem estruturas mais cheias de curvas do que estamos acostumadas a ver nas profissionais nos Estados Unidos. Muitas ainda mantém outro trabalho para complementar a renda de modelo, mas agora elas estão mais ocupadas do que nunca, elas juram e acreditam que vão continuar pelo resto de 2010 (assim espero). Elas também foram mais amáveis em me ajudar a descobrir que marcas plus size são populares no Brasil.

Na segunda postagem ela colocou todas as marcas que mais a agradaram com fotos e comentários sobre cada marca, sobre suas impressões e opiniões. E no site da Gloria Kallil Meieli aparece falando sobre o que achou do desfile e da atitude plus size de uma maneira geral. Ela comentou que gostou bastante da nossa atitude de querer mostrar o nosso corpo cheio de curvas e que nos Estados Unidos as mulheres ainda se escondem muito por baixo de roupas largas. Ponto para nós, brasileiras e definitivamente, ponto para Meieli, simpática como só ela.

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Arquivado em Fashion Weekend Plus Size, FWPS

“Muito gata para trabalhar aqui!”

Por Ana Paula Menezes

E eu que pensei que as aparências só contavam contra uma pessoa na hora de trabalhar! Essa mulher, Debrahlee Lorenzana está processando o banco Citibank sob a alegação de que foi demitida por ser muito bonita. De acordo com Debrahlee seu chefe afirmou que sua figura causava muita distração em seus colegas de trabalho.

Eles, então, deram a ela uma lista de roupas que ela não pode usar, como blusas de gola alta, saia lápis e saltos muito altos. “De onde eu venho”, explica Debrahlee, “as mulheres se arrumam, passam maquiagem e fazem as unhas para ir ao supermercado. Eu tenho uma criação muito latina. Uma mulher em Porto Rico cuida de si mesmo.”

Indignada após ouvir isso de seus supervisores, ela ainda complementa “É como se eles estivessem dizendo : “nós não podemos pensar mais porque estamos ficando excitados e nós não podemos pensar em você se não for de uma maneira sexual e não podemos olhar para você sem querer ter uma relação sexual com você. E cabe a você mulher, diminuir o seu apelo para que possamos nos concentrar.”

Na minha opinião, se ela estiver usando roupas realmente inapropriadas para o trabalho, como decotes ou fendas, acho até que os homens poderiam mesmo se sentir distraídos. Mas gola rolê e saia lápis? Acho um pouco de exagero desse pessoal. E o que vocês acham?

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Por Ana Paula Menezes

O NAAFA – sigla em inglês para Associação Nacional para Aceitação Avançada dos Gordos – vai dar uma bolsa de estudos no valor de mil dólares para um estudante de moda que se propuser a se especializar em moda plus size. O ganhador do prêmio vai se apresentar em agosto deste ano num Fashion Show promovido pelo NAAFA. As inscrições vão até dia primeiro de junho. O estudante precisa comprovar que está cursando Moda, mandar três desenhos de moda grande e escrever uma dissertação explicando sua motivação e interesse e porque você deveria participar do projeto. O endereço para saber mais detalhes é este aqui. Particularmente eu acho este tipo de iniciativa brilhante, porque desperta o interesse dos estudantes e os olhares do público para a indústria de moda plus size, o que significa sempre mais oferta de roupas legais por vir. E você, o que acha?

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Arquivado em Curiosidades, O que rola por aí

Por Ana Paula Menezes


Todo mundo sabe que nem sempre as manequins de loja que vemos ostentando as roupas refletem a realidade do corpo da maioria das mulheres, por isso em países como Inglaterra e Austrália as manequins estão ganhando versões mais curvilíneas, entre os tamanhos 48 a 52.

As manequins mais magrinhas não estão sendo substituídas, mas as mais cheinhas estão ganhando espaço para refletir a realidade e assim as clientes se sentirem mais à vontade (e mais próximas de suas realidades) em suas compras. Judy Coomber, diretora da seçaõ feminina e infantil de uma loja australiana declara: “O nosso plus size vai do tamanho 48 ao 56. Nossas lojas são verdadeiras com todos os tamanhos.”

E vocês o que acham? As manequins mais cheinhas refletem a realidade? Você se sentiria mais à vontade em comprar algo em uma loja que tivesse manequins maiores? Deixe sua opinião em nossos comentários!

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Mais de 285 mil visitas em fevereiro!

Por Renata Poskus Vaz


O ano de 2009 trouxe tantas conquistas para nós, colunistas e leitoras do mulherão, que mal ousávamos imaginar que Deus reservava ainda gratas surpresas para 2010. Fevereiro, mesmo sendo o mês mais curtinho do ano, foi o nosso recorde de acessos. Tivemos mais de 285 mil visitas, um número muito expressivo para um Blog segmentado, destinado à um público tão específico.

Agradecemos à todas as pessoas que reservaram parte de seu tempo para ler o Mulherão.

Devemos nosso sucesso à todos vocês. Muito obrigada!

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Modelo Plus Size Americana em reality show francês

Por Ana Paula Menezes

Vocês conhecem a modelo Velvet d’Amour? Velvet é uma bem sucedida modelo e fotógrafa plus size norte-americana de 42 anos que começou a carreira nos anos 80, mas ficou famosa mesmo em 2006 quando desfilou para Gaultier e Galliano.

Velvet é inusitada e linda e nas palavras de seu agente “ela é muito grande para ser uma modelo plus size”, mas sua energia e personalidade fazem de Velvet um ícone da moda internacional.

Um dos lugares aonde Velvet é muito querida é Paris e por isso mesmo a modelo estréia esse ano num reality show francês, chamado “La Ferme Célébrités”, esse reality show é bem parecido com “A Fazenda”: pessoas famosas numa fazenda cuidando de animais e tals.

“La Ferme é baseado em outro reality show de origem americana chamado “I’m a celebrity, get me out of here” (traduzindo: sou uma celebridade, me tira daqui), nessa versão americana, pelo que eu ví os artistas iam para o meio do mato mesmo, tipo “No Limite”Além de Velvet, também participam do programa o ator de Baywatch David Charvet e Brigitte Nielsen.

Vamos torcer para que, ganhando ou não o programa Velvet traga mais aceitação para as pessoas acima do peso, afinal não é todo dia que um reality show abre as portas para quem foge do padrão da mídia não é mesmo?

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Moda, mídia e pressão nas adolescentes americanas

Por Ana Paula Menezes

De acordo com uma pesquisa veiculada pela Reuters quase nove entre dez adolescentes americanas se sentem pressionadas pela moda e mídia a serem magras.

A pesquisa online colheu respostas de 1000 meninas entre 13 e 17 anos  que disseram que preferem comprar roupas que elas vêem em modelos reais mais do que roupas que vêem em modelos magérrimas.

Três em cada quatro meninas classificou o tema “moda” como muito importante para elas. Funciona assim: as meninas tentam conciliar aquilo que vêem em revistas e na TV sobre moda e padrão de beleza, além da influência de amigos e famílias com o que elas vêem no espelho e é daí que surgem os conflitos.

Mais de 80% das meninas declararam que preferem ver as imagens reais de modelos do que fotos digitalmente alteradas. E as porcentagens absurdas não param por ai: uma em cada três meninas já se obrigaram a não comer para perder peso e pelo menos metade delas conhece alguém que já se forçou a vomitar depois das refeições.

Nicole, na foto acima, é uma adolescente brasileira bem resolvida, ao contrário das adolescentes americana scitadas na pesquisa.

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Você já conhece o “Fat Activism”?

Por Ana Paula Menezes

Olá pessoal, tudo bem? Desculpem o sumiço, aconteceu tanta coisa nesse início de 2010 que eu fiquei meio perdida. Mas cá estou eu novamente para mostrar para vocês o que acho de mais legal ao redor do mundo.

Eu estava procurando informações sobre atletas acima do peso e acabei encontrando um site que achei bastante legal pela troca de informações: O Fat Activism (em tradução livre Ativismo Gordo – ou dos Gordos). Podemos chamar o Fat Activism de um site/rede de relacionamento, mas ele deixa bem claro na primeira página que não é um site/rede de encontros amorosos, são pessoas que querem falar dos seus problemas, alegrias e tristezas e também vitórias e derrotas como em qualquer outro site.

O que une essas pessoas é o peso, como vocês já devem ter adivinhado. Sem fazer apologia nenhuma à gordura – e foi por isso que eu gostei bastante – o Fat Activism tem suas “comunidades” de variados temas: atletas, profissionais, acadêmicos, que gostam de tecnologia, produtos para gordos, fanzines, pessoas que querem fazer redução de estômago ou que já fizeram, gordinhos e fabulosos, enfim, uma mescla de pessoas que criam esses grupos e que trocam informações, compartilham experiências e que se ajudam mutuamente.

Eu lí algumas coisas – outras estão disponíveis apenas para membros – e gostei bastante do caráter cooperativo da rede, do fato de que você levanta uma questão e várias pessoas vem debater o seu tema. A única desvantagem é que o site é sim, todo em inglês, então para navegar tem que ter um conhecimento do idioma – não precisa ser fluente e acho que dá pra aprender muito inglês inclusive lendo as postagens rs- .

A inscrição não é difícil de fazer, mas seu perfil tem de ser aprovado antes que você possa entrar. Enfim, para aqueles que, como eu, gostam de explorar e conhecer outras possibilidades o Fat Activism pode ser uma boa pedida pois ele é uma comunidade ainda pequena, então as pessoas se comunicam de fato. Fica a dica e espero que aproveitem. Segue uma imagem do site.

Beijos, Ana Paula.

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Fat Bitch – um espetáculo contra estereótipos

Por Ana Paula Menezes

Fat Bitch

Já não é mais novidade que as causas plus size estão começando a entrar em voga no Brasil. Emissoras de TV exibem nos mais variados formatos, diversos programas que falam da mulher gorda, gordinha. Os blogs que tratam do mesmo assunto também estão ganhando audiência e atualmente a atriz global Fabiana Karla está em cartaz com a peça “Gorda” no Rio de Janeiro. Mas não é apenas em terras tupiniquins que as gordinhas estão com tudo.

Nos Estados Unidos, talvez o precursor de todo esse movimento, temos sites, blogs, programas de TV e também peças de teatro que tratam sobre a causa GG. Uma dessas peças – na verdade como disse um jornal de Chicago “é um híbrido entre o teatro e a stand up comedy” –  estréia na semana que vem, se chama Fat Bitch (algo como “vadia gorda”) e é estrelada pela atriz, comediante e diretora Erica Watson (Erica não é muito conhecida aqui no Brasil) que também escreveu o espetáculo.

Fat Bitch traz ao mesmo tempo um olhar divertido e provocador à obsessão de nossa sociedade atual com o peso, raça e classe social. Fat Bitch explora e traz a tona como Erica lida com o impacto que as imagens da mídia causam em sua vida e na vida de mulheres que são negras e ainda acima do peso, refletindo a guerra contra a obesidade que se instaurou em todo o mundo e contra os estereótipos, não só das mulheres gordas ou negras mas de todas as pessoas (do homem negro, do homem branco, das mulheres e todo o resto). “Todos nós temos algo que o mundo usa contra nós mas que precisamos superar e seguir adiante”, declara Erica.

Perguntada em uma entrevista se ela já foi chamada de “vadia gorda” Erica responde: “Tenho sido chamada de vadia gorda por muitas pessoas, você escuta de um estranho na rua, numa música de hip hop e agora eu vou pegar esse termo e mostrar como a vadia gorda se criou. Eu gostaria de ser uma gorda-sortuda-feliz como o Papai Noel é, mas eu não posso. A sociedade me fez uma vadia gorda e meu show mostra como isso ocorreu.” Mais adiante o entrevistador pergunta a ela se “vadia gorda” é um termo ofensivo ou carinhoso na opinião dela e ela responde: “Palavras tem poder. Nós damos a elas poder. Às vezes as pessoas querem me magoar dizendo isso mas outras vezes usam como um termo carinhoso, tudo depende”.

Fat Bitch fica em cartaz em Chicago de 19 a 28 de Novembro. E para quem reside no exterior e puder conferir o espetáculo, vale a pena.

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