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A Paquita gorda

Por Renata Poskus Vaz

Muitas mulheres da minha geração (sou uma balzaca plus size delicinha de 32 anos), sonharam em ser paquita da Xuxa. Eu não, porque com minha mega ambição só conseguia desejar ser apresentadora igual a Xuxa, não uma entre muitas paquitas. kkk

Mesmo assim, como não me encantar com aquelas meninas lindas, sorridentes, charmosas que tanto sucesso fizeram na década de 90? A minha paquita predileta era a Ana Paula, conhecida como Pituxita. Era uma menina linda, delicada.

paquita gorda 5

Ana Paula deixou de ser paquita por desejo de Marlene Matos, diretora da Xuxa, que mesmo com o sucesso das meninas preferiu demiti-las e criar uma nova formação. Pituxita trabalhou alguns anos na produção da Xuxa, namorou o jogador Romário, se separou e logo em seguida se afastou do meio artístico para casar, ter filho e se dedicar  à vida doméstica.



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Recentemente, ela apareceu em um desfile plus size como modelo plus size. Em meio às entrevistas em que dizia que se dedicaria à essa nova oportunidade, Ana Paula, a Pituxita, também dizia não gostar do seu corpo. Com todas as letras,  ela se disse infeliz com a silhueta plus size (e olha que ela virou uma gordinha muito gostosa!).

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Não cabe na mesma frase: sou modelo plus size e não me amo. Uma modelo plus size deve se amar, deve se gostar e se cuidar muito. Estar gorda não é motivo para não se gostar e não se cuidar. E o que eu vi na Ana Paula, naqueles poucos minutos de gravação, é uma mulher bonita, mas que não se enxerga assim e que está extremamente triste e com nada de autoestima. Alguém que poderia, mas que de fato não é um exemplo de mulher plus size bem resolvida.

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Confesso que se estivesse na condição de uma proprietária de uma confecção, jamais associaria a imagem do meu produto à uma pessoa que publicamente diz não se gostar por estar gorda. Nós queremos nos reconhecer na modelo, ser como ela é. E quem quer ser parecido com alguém que está infeliz e não se gosta?

Atualmente, Ana Paula passa por uma transformação no programa da Eliana. E o que eu acho disso? Que ela deve realmente buscar a felicidade. E se ela acha que a felicidade tem forma e esta forma é um corpo magro, que ela lute por isso. Todo mundo merece ser feliz e estar feliz com o que vê no espelho, todos os dias.

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Gorda que se ama faz dieta?

Por Renata Poskus Vaz

Lembre-se:  antes de ser gorda,  você é  uma mulher bem resolvida. E ser bem resolvida independe do seu peso. Amor próprio não está condicionado a um corpo imutável. Se você tem personalidade bem definida, caráter e autoestima, emagrecer ou engordar não te fará uma mulher mal resolvida. Os motivos que te levam a engordar e emagrecer sim, podem representar a falta de amor próprio. Emagrecer para ter mais saúde ou mais disposição é uma coisa, emagrecer para agradar alguém que não você mesma, é outra.

Nós envelhecemos e aprendemos a manter nosso amor  próprio mesmo com as rugas que o tempo nos traz. O tempo passa, o corpo muda, e o amor próprio continua lá. Podemos também mudar o cabelo,  pintá-lo, cortá-lo,  alisá-lo ou enrolá-lo e todas essas mudanças não são sinônimo de insatisfação pessoal, é apenas desejo de variar e se reinventar, sem perder sua essência. Com nosso peso é a mesma coisa.

“Se você se gosta gorda, por qual motivo quer emagrecer?”,  irão te perguntar. E você, se quiser, nem precisa responder. Afinal, se o dono da pergunta se amasse de verdade não estaria tomando conta da sua vida. Neste caso, vale a pena perder seu tempo e responder para alguém que nada entende de amor próprio?

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Esclarecimentos sobre nossa ida ao Spa Jardim da Serra

simone e david

Por Renata Poskus Vaz

Oi Gente! Infelizmente, a nossa ida para o Spa Jardim da Serra terá que ser adiada. Nesta madrugada o Davizinho, filho da minha amiga e modelo plus size Simone Fiuza, adoeceu. Ela ainda está no Hospital com ele. Não é nada grave, não se preocupem, mas não havia como viajarmos e deixar essa fofura só com o papai.

Coisas de mulherão!

Agradeço ao Spa Jardim da Serra que se preparou para nos receber e desejo que no futuro eu possa ter a oportunidade de conhecer esse espaço que me foi tão bem recomendado.

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7 dias de Renata Poskus e Simone Fiuza no Spa Jardim da Serra

renata e fiuza

Por Renata Poskus Vaz

Como vocês sabem eu sou uma gordinha geração saúde. Virei rata de Spa. Tá, vai, não chega a tanto, fui apenas duas vezes para Spas,  mas amei a experiência e pretendo repetir muitas e muitas vezes.

Neste domingo, vou para o Spa Jardim da Serra, que fica na cidade de São Pedro, interior de São Paulo e que me foi recomendado por Priscila Amaroli, uma queria leitora aqui do Blog Mulherão.

Passarei 7 dias lá. Com certeza serão 7 dias incríveis. Minha companheira de Spa, Hannah Perez, infelizmente desta vez não pode me acompanhar. Mas foi por um ótimo motivo, claro, já que ela tem uma figuração na Globo na semana que vem.

Então, minha parceira nesta terceira experiência em Spa e a primeira no Jardim da Serra será  a minha amiga e modelo plus size Simone Fiuza.

Fiquem ligados pois contaremos nossa experiência aqui no Blog Mulherão, diariamente.

Sigam também nosso Instagram: @simonefiuza e @renataposkus para receber notícias fresquinhas.

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Quer participar de um reality show de emagrecimento?

Por Renata Poskus Vaz

Olá, mulherões!

Antes de mais nada, aqui é sim um Blog que valoriza a autoestima, independente do manequim. Mas não fazemos militância da banha. Eu e minhas companheiras acreditamos que nós e nossas leitoras somos livres para emsgrecer e engordar sem que ninguém nos encha o saco por causa disso.

E como sabemos que há entre nossas leitoras algumas que desejam emagrecer, vamos divulgar um super e aguardado casting promovido pela Endemol para o reality show Além do Peso. 

No reality show, que é exibido no Programa da Tarde da Rede Record, participantes passam por avaliações físicas, médicas, psicológicas e com nutricionistas visando reduzir o peso. Eles também concorrem a um carro no fim do reality show. Quem perde mais peso em porcentagem, ganha.

Na terceira temporada da atração, a competição acontecerá em duplas.

Então, se você tem em sua família um parente gordinho, inscreva-se. O programa selecionará: tios e sobrinhos, mãe e filho, pai e filho, irmãs, irmãos, primos etc…

Envie um e-mail com nome, data de nascimento,  endereço, telefone e fotos para:

alemdopeso@endemolbrasil.com.br

Boa sorte!

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A patrulha do peso contra as gordinhas bem-resolvidas que fazem dieta

Por Renata Poskus Vaz

Aí você decide fazer dieta. Não dieta para usar manequim 38. Você sabe que esse manequim está no passado, nos seus 12 anos de idade, talvez. Também sabe do quanto sofreu ao ingerir aqueles tarjas-preta, as dietas malucas, tudo para ter o mesmo corpo da mocinha da novela. Você deixou de querer a silhueta da Gisele e finalmente redescobriu seu amor próprio. Só que hoje, por um motivo qualquer, você quer perder uns quilinhos.

Fazer reeducação alimentar com amor próprio é outra coisa. Você muda hábitos alimentares para se sentir melhor, para limpar o corpo e a mente. Não passa por privações que te torturam. Seu objetivo passa a ser só o de se cuidar e não o de emagrecer exageradamente, para parecer um outro alguém,  ou para agradar o marido, o filho, o chefe ou o papagaio.

E nesse processo de gordinha bem-resolvida que acaba emagrecendo por um motivo qualquer, você se depara com a patrulha do peso perdido: “e aí, não disse que era bem resolvida? então porque emagreceu?”. Lá está você  em uma nova situação, se justificando do porquê ter emagrecido. Uma releitura do passado, quando precisava justificar o porquê de não conseguir emagrecer. Mas agora você tem que se justificar por sua roupa ter ficado larga, por substituir a coca-cola por um suco natural, ou por não pesar mais 110 Kg, apenas 100.

“Como assim não vai comer um brigadeiro? Mas você não é uma gorda que se aceita?” …. Sim, eu sou, mas não quero comer hoje a porra do brigadeiro!

O grande “x” da questão é que as outras pessoas, mesmo não tendo nada haver com as suas escolhas particulares, sempre serão invasivas, fazendo cobranças. E é aí, neste momento, que você comprovará se realmente é uma pessoa bem-resolvida. Pessoas bem-resolvidas não se preocupam em se justificar em situações como essa. Pessoas bem-resolvidas seguem seu coração, mudam por si mesmas e não pelos outros.

🙂

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“Litha, você emagreceu tanto, o que você fez?”

Por Litha Bacchi

Faz mais ou menos 1 ano que muitas leitoras vêm me perguntar isso. Eu me esquivei da resposta por muito tempo. Acho que, principalmente, porque eu ainda não tava vendo eu no meu novo corpo. Eu tinha aceitado que era gorda, eu estava feliz, era a minha identidade (não que eu tenha virado magra, longe disso, era apenas um corpo que eu não reconhecia mais).

Eu não fiz cirurgia. Eu não fiz dieta. Eu não tentei emagrecer. Foi uma combinação de fatores e muitas hipóteses. Eu me mudei pra Londres em setembro/outubro de 2012 e minha vida mudou muito.

1) Eu parei de tomar pílula anticoncepcional, pois aqui não dá pra entrar na farmácia e comprar, tem que ter receita médica todo mês. Fiquei enrolando pra ir e acabei decidindo não tomar mais mesmo.

2) Tenho uma doença auto imune na minha tireoide, que melhora ou piora por motivos que nunca dá pra saber direito quais são. Pois ela deu uma melhorada depois que eu vim, eu não sei o porquê. Eu tomava 150mcg de T4 e agora eu tomo 100mcg.

3) Londres tem muito mais escadas do que Porto Alegre. Eu faço muito mais baldeação no transporte público do que em Porto Alegre. Eu não tenho mãe ou amigos com carro, e o táxi é caro, então só ando de transporte público.

4) Eu comecei a trabalhar no setor de alimentação, primeiro num fast food, depois como garçonete. A gente passa muitas horas de pé, carrega peso, sobe e desce escada, limpa tudo, etc.

5) Eu não tenho mais comida à vontade, porque sou eu que compro a minha própria comida. Antes a minha mãe mantinha a geladeira cheia, às vezes até me dava o cartão dela pra eu mesma ir no super mercado e comprar tudo o que eu queria. Por incrível que pareça, quando eu era mais gorda eu comia muito melhor. Eu vivia comprando todos os tipos de legumes, carnes, peixe, etc, e tinha uma alimentação muito variada.

Quem nunca foi solteiro morando sozinho, que jogue a primeira pedra: mas comida não é um gasto prioritário pra mim. Eu compro comida o suficiente pra me manter alimentada, e como tudo o que posso quando é de graça (trabalho em restaurante). Perto de casa uma caixinha de frango frito é 1 libra, um pacote de cookies é 59 pence. Comida congelada é baratíssimo. Mas eu como menos do que eu comia antes. Não tenho uma alimentação tão boa, mas como menos.

Eu não tentei emagrecer, a vida me emagreceu. Talvez a vida me engorde de novo. Eu parei de perder peso espontaneamente e estabilizei. E também não estou tentando perder peso nenhum. Eu absolutamente detesto falar de dieta e métodos para perder peso porque isso me traz uma sensação muito ruim da parte da minha vida onde eu não me aceitava e me sentia muito triste. Por isso eu ignorei muitas vezes quando me perguntavam, ou dei alguma resposta curta. Porque o assunto me faz mal. Resolvi escrever esse post pra esclarecer e evitar que me perguntem novamente. Espero que entendam, mas o assunto “emagrecimento” me traumatizou muito durante a vida e não é algo que eu queira conversar sobre de novo.

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Gorda que faz plástica não se ama?

Por Renata Poskus Vaz

Conheço algumas celebridades plus size que já fizeram operações plásticas estéticas. Uma arrebitou o nariz, colocou silicone e fez lipo, a outra reduziu o tamanho dos mamilos e deu uma empinada nas peitolas, uma outra fez lipoaspiração no papinho. Teve uma que fez plástica na barriga e outra que além da plástica na barriga, botou silicone nos seios e ainda nos lábios.

Algumas delas assumem publicamente e defendem a realização de cirurgias, como é o caso da blogueira Hannah Perez, minha amiga, que após perder 50 Kg e, ainda gordinha, operou o braço (veja mais clicando aqui). A cirurgia se chama braquioplastia. Hannah preferiu ficar com uma cicatriz enorme a ter o incômodo do excesso de pele e gordura que ela tinha que carregar nos seus braços e que não saiam com reeducação alimentar e exercícios físicos. Ela ficaria anoréxica, mas aquele peso e incômodo continuarian ali.

braquioplastia

Hannah é um exemplo de personalidade e amor próprio. No entanto, há personalidades plus size que também se amam, mas negam ou omitem suas cirurgias. Algumas temem sofrer pressões de suas fãs e seguidoras (hey, garotas, às vezes vocês são muito cruéis e impiedosas). Outras plus size simplesmente se preservam, por encarar plástica algo íntimo, o que é natural, já que ninguém é obrigado a sair falando por aí sobre essas coisas.

Você pode se perguntar: mas será que uma mulher que se ama precisa diminuir o tamanho dos mamilos? E eu respondo: o mamilo é seu? É você que tem que ficar se preocupando com ele escapando por cima do biquini? É você que fica constrangida, vez ou outra, quando sai com um vestido mais decotado e percebe que seu mamilo está aparecendo? Olha, acredite, é perfeitamente possível você se amar e odiar seu mamilo!

Esse assunto é muito delicado. Acredito que muitas pessoas façam plásticas por motivos errados. Há quem faça para recuperar o amor do ex-namorado, outras para ganhar concursos de beleza (não precisa disso, gente, agora no mundo plus size é só ter dinheiro e comprar a sua faixa), há quem faça para impressionar a família ou causar inveja nas amigas. Tem quem faça para se sentir bonita. Todas essas razões podem causar sofrimento e frustração, caso os objetivos pós-plástica não forem atingidos.

Quando falamos de mulheres acima do peso fazendo plástica, isso me preocupa, claro. Temo por quem faça plástica para “emagrecer” e todas nós sabemos que emagrecimento saudável não acontece de fora para dentro.  No entanto, acredito que existam sim mulherões que se amam, que se achem bonitas e que, mesmo assim, se submetam às cirurgias estéticas.

Não tive filhos, mas amigas dizem que aquela barriguinha saliente que fica após a gestação na obesidade, é muito incômoda. Deixa de ser algo puramente estético a partir do momento que afeta a qualidade de vida dessa mulher. E eu imagina que seja mesmo, pois quando estava com quase 100 Kg, fiquei com uma “pochetinha” bem grandinha, já que todo meu excesso de peso se concentrou na barriga. Era ruim para sentar e coçava horrores no verão. Eu me coçava tanto na barriga, que chegava a fazer feridinhas. Emagreci um pouco e ela diminuiu. Continuo com uma barriguinha delicinha, mas nada que me incomode. Mas muitas das mulheres plus size que engravidam, normalmente, mesmo perdendo alguns quilos, continuam com a barriga incomodando.

Meus seios são enormes. E é claro que são naturalmente caídos :p . Amo meus seios, não sinto minhas costas doendo. Mas conheço mulheres plus size que sentem fortes dores de coluna, que andam curvadas e que querem e merecem diminuir os seios. Então, quer dizer que se elas operarem, que estarão declarando que não se amam? Nada disso! Nós não nos resumimos a peitos. Quando eu for mais velha e se meus seios se aproximarem mais do meu umbigo, eu operarei. Isso também será uma prova de amor por mim!

Amo meus cabelos loiros escuros, mas já fui ruiva, morena e loira sueca e mudar minha aparência não representou uma falta de amor próprio. Óbvio que cirurgia é algo muito mais sério, mas não deixa de ser uma mudança estética, embora permanente e com todos os riscos que qualquer operação possa oferecer.

Acredito que a cirurgia seja dispensável para mim, ao menos por enquanto, e para muitas mulheres plus size também. Para outras, a cirurgia pode ser uma forma de corrigir algumas “imperfeições” que, para nossos olhos não fazem diferença, mas que para essas mulheres pode ter um impacto até mesmo em sua saúde e qualidade de vida.

Sejam menos rigorosas com nossas amigas que fizeram plásticas. Um dia, acredite, você pode querer ou precisar passar por isso também. 😉

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Comer algodão emagrece?

algodão emagrece

Por Cíntia Rojo

Não, minha gente, não se trata de algodão doce. É algodão-algodão mesmo (!) daqueles que nós usamos para molhar na acetona e tirar o esmalte velho. Parece piada mas não é! O Terra noticiou aqui essa nova “estratégia” para quem está em busca de um corpo “perfeito”.

Algumas pessoas (loucas!) adotaram a prática de ingerir algodão embebido em suco para promover a saciedade e, consequentemente, emagrecer. Como todos os outros métodos malucos de emagrecimento, esse também traz muitos perigos à saúde. A matéria cita asfixia, desnutrição e obstrução intestinal. Mas ficaram de fora os estragos causados pela quantidade de produtos químicos que as bolinhas de algodão têm em sua composição.

A pergunta que fica é: que corpo pode ser “perfeito”, com um monte de algodão dentro da barriga? Colocar em risco a nossa saúde para atingir qualquer padrão estético é muita falta de amor com o nosso corpo! Que tal a gente se inspirar em histórias como a da Renata, na sua temporada no Saison Spa, ou da Hannah Perez, que fez reeducação alimentar?

Eu mesma emagreci 10 kilos com acompanhamento nutricional, aprendendo a fazer as minhas escolhas alimentares e adotando um estilo de vida mais ativo. Adotei também o hábito de me pesar, todos os dias pela manhã. Antes eu tinha pavor da balança mas descobri que ao me pesar diariamente eu consigo monitorar meu peso e planejar, ao longo do dia, como serão minhas refeições. Ontem, por exemplo, eu estava umas gramas mais gordinha porque andei exagerando nas refeições em família. Sabendo disso, estabeleci que hoje meu prato ia ter alimentos mais saudáveis e com baixo valor calórico. Como sempre almoço no mesmo restaurante, já conheço o buffet de saladas e isso tornou meu planejamento mais fácil. Amanhã ou depois, já devo ver o resultado na balança. Essa estratégia, mesmo que não promova emagrecimento rápido, promove outro benefício que é o da manutenção do peso. Quem luta (ou lutou) a vida inteira com a balança sabe o desafio que é manter o peso e, por isso, não engordar também tem um gostinho de vitória. Nessa época de fim de ano, com uma oferta enorme de panetones, bolos natalinos, receitas especiais e festinhas e mais festinhas, nem se fale!

O que vocês acham dessas loucuras? Quando percebem (ou têm certeza) que exageraram, que medidas vocês tomam para recuar os ponteiros da balança?

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Qual adoçante é melhor: aspartame ou sucralose?

adoçante

Por Renata Poskus Vaz

Meninas, agora, toda segunda-feira, no nosso tão conhecido dia internacional da dieta, vou trazer aqui no Blog Mulherão dicas da Saison Spa para nossa saúde, alimentação e qualidade de vida.

Para começar, uma coisa que sempre me intrigou na hora de fazer reeducação alimentar: o que é melhor, aspartame ou sucralose?

Nas prateleiras dos supermercados eles, normalmente, ocupam espaços nobres. Antes restritos às dietas de diabéticos, os adoçantes vem conquistando cada vez mais consumidores, desde que passaram a fazer parte também do dia a dia de quem quer emagrecer. O uso dele em substituição do açúcar pode até contribuir para o resultado no corpo, mas o que nem todo mundo sabe é que alguns deles podem trazer mais malefícios do que benefícios ao organismo. É isso mesmo: antes de escolher o adoçante é importante entender o que todas aquelas letrinhas menores que identificam a substância utilizada para adoçar querem dizer. Na dúvida, a nutricionista da Saison Spa, Thaysa Diniz, ensina: opte pela sucralose!
Quem procura por um adoçante vai encontrar no mercado pelo menos nove alternativas, mas as mais comuns são a sucralose e o aspartame. A substância, sempre indicada no rótulo principal do produto, passa despercebida por muitos consumidores, mas, de acordo com Thaysa Diniz, deveria receber mais atenção. Isso porque pesquisas já comprovaram que o acúmulo de substâncias que compõem o aspartame podem ter efeitos sérios no organismo, contribuindo inclusive para a ocorrência de danos cerebrais.
A nutricionista explica que o aspartame deriva de uma combinação de dois aminoácidos – o ácido aspártico e a fenilalanina – e é cerca de 200 vezes mais doce que o açúcar. Quando digerido, ele se quebra em três componentes – ácido aspártico, fenilalanina e metanol – e extamente esta quebra que gera problemas. Especialistas dizem que o metanol pode causar danos ao organismo, bem como a fenilalanina isolada. Para a maioria das pessoas, a fenilalanina é processada por meio de enzimas, mas pessoas portadoras de fenilcetonúria não conseguem produzir enzimas suficientes para quebrar a substância, o que pode ter consequências graves.
A sucralose, alerta Thaysa Diniz, é melhor porque não é absorvida, devido a sua estrutura molecular. “Ela não é metabolizada pelo organismo, por conta das moléculas de cloro em sua composição. Por isso ela não tem calorias e nem restrições”, explica a nutricionista. A substância adoça 600 vezes mais do que o açúcar, mas entra e sai do corpo da mesma maneira, sem sofrer alterações. As moléculas de cloro também são responsáveis pela resistência da sucralose a altas temperaturas, o que permite inclusive seu uso culinário, mesmo em pratos assados e cozidos, o que não é possível fazer com o aspartame e tantos outros adoçantes artificiais.
Gostaram das dicas? Aproveitem e vejam o vídeo com o meu depoimento e da Hannah lá na Saison Spa:
*este texto é um publipost

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