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Meu amor, obrigada por nada!

Por Renata Poskus Vaz

Eu te dei a minha melhor parte: o meu amor. Você fez pouco, desdenhou. Obrigada por nada, meu amor!

Obrigada por ter em tão pouco tempo revelado a sua falta de caráter, hombridade, e toda a sua inconsistência. Obrigada por ter mostrado que é desleal, vazio, um lixo de homem! Obrigada pelos bolos que me deu e por toda mentira mal contatada que me dirigiu. Obrigada por mostrar quem é de verdade em tão pouco tempo. Obrigada porque, desta forma, não perdi muito do meu tempo. Não fechei meus olhos. Não gastei meu verbo. Não te coloquei nos meus planos.  Não fiz da tua a minha vida. Não sofri.

Obrigada por ter rejeitado o meu amor. Ele de fato não era teu. É lindo demais. É grande demais. E não caberia, de forma alguma, em uma pessoa pequena. Obrigada por nada, meu amor.

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Entre quatro paredes um fofo, na praia finge que não te conhece…

Por Renata Poskus Vaz

Uma querida leitora me escreveu o seguinte desabafo:

Meu namorado se afasta de mim diante dos amigos dele. Na praia, ele se senta distante. Não posso sentar no meio da perna dele, ou então, ficar bem pertinho, porque ele tem chilique. Quando tento me aproximar, ele diz que está com calor e pede para eu sair de perto. Não somos um casal normal que fica junto, que vai pro mar junto. No mar, ele vai pro fundo pra eu não ir atrás dele, sabendo que tenho medo. Ou então entra com os amigos, enquanto fico na areia sozinha, como uma baleia encalhada. Ele só se aproxima de mim quando estamos sozinhos, entre quatro paredes.
A história descrita acima é um caso real e também já aconteceu comigo e com uma porção de amigas gordas. O cara te ama, principalmente no inverno (porque todo mundo fica gordo, lindo e simpático de sobretudo). Mas e no verão? E na praia? O amor desaparece e o cara finge que você é a prima gorda da vizinha, da tia, da amiga.
Recordo-me de um namorado que, na praia, em uma viagem repleta de amigos, inventou uma situação, uma briga. Coincidentemente, após eu tirar minha saída de praia, ele mudou o semblante, ficou emburrado. Eu ia atrás dele no mar e ele no fundo, fugindo de mim. Quando eu deitava ao lado dele na areia, ele se levantava. Eu ficava igual uma barata tonta. E o biquíni lá, enfiando na bunda. E o namorado me desprezando. E o biquíni enfiando na bunda. Não sabia se lutava para entender o que estava acontecendo com o namorado ou para resgatar o tal biquíni das profundezas do meu derrier. Senti-me tão desprezada… E envergonhada e humilhada diante dos amigos que presenciavam aquela cena.
Passados 500 anos do fato, relembrei-o sobre isso. De acordo com o meu ex-ex-ex namorado e atual amigo, isso era coisa da minha cabeça. Segundo ele, estava bravo porque eu disse que o salva-vidas da praia era gato. kkk
Ou seja, sendo ou não verdade a história do salva-vidas, o que custa para eles um elogio? Um carinho? Praia para algumas gordinhas é um território hostil. Se não estamos seguras com nosso corpo, qualquer afastamento pode sim ser mal interpretado e virar um monstro em nossas mentes.
Bom, voltando ao depoimento da leitora acima, pode ser que ela interprete de forma distorcida as atitudes do namorado, que talvez seja um cavalo indelicado de nascença (desses que só sabe fazer carinho na cama e olhe lá), nada tendo o comportamento dele a ver com o peso dela. Ou então, (e esta é a hipótese mais provável) ele realmente é um moleque que tem vergonha de assumir a namorada gordinha para os amigos.
Em ambos os casos, mais fácil do que fazer com que o namorado mude o comportamento, é trocá-lo por um namorado novo ou simplesmente ficar sozinha e feliz. Aproveite! É verão, época de festas e viagens de fim de ano. Não há momento melhor para dar um pé na bunda de alguém que não te trata bem.

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Dê um up no seu visual nas festas de final de ano com a Passarela.com

Por Simone Fiúza

Fim do ano chegando, surgem festas e mais festas! Formaturas, casamento (você sabia que nos dias de hoje, o mês de dezembro é o mês onde as noivas mais casam??), festas e mais festas de fim de ano.

Você olha os seus sapatos e sem dúvidas falta “AQUELE SAPATO BAFOOO” pra completar o look pra arrasar nas festas de fim de ano, sem dúvidas na PASSARELA.COM você encontra uma infinidade de modelos, eles contam com um estoque bafo com inumeras marcas, eu estou babando e querendo todos!

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Dê um up no seu visual nas festas de final de ano com a Passarela.com

Na Passarela você encontra AQUELE calçado para as festas de final de ano. Brilhos, tons metalizados, cores e muito estilo para você começar o ano arrasando!

Muitas dúvidas surgem sempre que uma mulher precisa escolher um look de festa, e é especialmente difícil decidir que sapato usar. Fatores como elegância, conforto, cor, tamanho do salto, altura da meia pata e outros detalhes são relevantes na hora de fazer a melhor opção. Porém, independente de qual seja a sua escolha, todas as opções você encontra na Passarela.com.

A cor preta é uma escolha clássica, mas já não precisa mais ser tão básica. Por apresentar uma tonalidade forte, o calçado preto atribui certo peso ao look e fica melhor quando coordenado com roupas não muito carregadas para não tornar o visual cansativo.

Os sapatos texturizados combinados com produções mais lisas e neutras e deixam o look muito mais vivo e bonito. As cores forte como o vermelho e o amarelo estão com tudo. Use sem medo!

Os sapatos metalizados são uma ótima opção para compor o look festa com peças coloridas, principalmente se o evento for mais formal. Se sua intenção é arrasar, aposte nos tons prateados ou dourados, que funcionam com todas as cores e são elegantes e cheios de atitude.

Com um leque imenso de variedades, a Passarela.com tem produtos para todos os tipos de ocasiões e estilos. Experimente o melhor da moda com segurança, ampla variedade de formas de pagamento e rapidez na entrega, tudo isso sem enfrentar filas nem trânsito e sem nenhum stress!

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Eu escolhi alguns que estou babando:

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VEM VER GENTE!!

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Bjokas e se amem!

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A gorda que não “compensa” e é feliz assim!

Por Renata Poskus Vaz

Quando alguém gosta de você, gosta de você completa. Não gosta só da sua bunda, ou só do seu sorriso, ou só das suas formas. Você não é fragmentada, é um conjunto de qualidades que vão muito além das físicas e que te fazem especial, única.

Quando alguém te enxerga em partes, como um objeto, inevitavelmente procurará defeitos. Quando o seu corpo é encarado desta forma, como defeito, se torna uma espécie de empecilho a ser revelado por essa pessoa que acha (ou finge) que gosta de você. Ela só revela seu peso, se você lhe trouxer compensações.

* Ah, ela é gorda, mas convida ela para a festa pra ajudar a limpar o salão.

* Cara, tô pegando a gordinha. Ela faz tudo o que eu quero na cama, não sabe dizer não.

* Tudo bem, eu fico com você, mas não fala para os meus amigos.

* Bota a gordinha para trabalhar no feriado, ela não reclama de nada.

É aí que você, se não for ainda detentora de segurança e amor próprio, se esforçará para compensar seu corpo gordo e agradar aos outros.

Você não precisa compensar nada! Seu corpo é apenas seu corpo, não te faz inferior a ninguém. Não precisa se esforçar para ser legal, muito menos para ser aceita. Não precisa ficar com o primeiro cara babaca que aparecer na sua frente, só porque acham que gorda não pode ser seletiva.

Se quiser ficar por ficar, fazer sexo sem compromisso, vai fazer apenas o que quiser e com quem quiser. Vai dizer não quando quiser dizer, sem medo de ser ofendida. E se for ofendida, vai ligar o foda-se e voltar para casa de cabeça erguida. Espero que você não precise, mas  lembre-se sempre que nosso País tem leis que enquadram certinho esse tipo de cara.

Você não precisa desculpar piadas de mal gosto, ofensas e discriminações. Não precisa forcar o riso. Muito menos ficar com vergonha de comer na frente dos outros.

Você não precisa ser a amiga que não sabe dizer não, que faz tudo para todo mundo, que escuta, é prestativa, mas não recebe nenhuma atenção ou consideração em troca.

Eu sei que é difícil e o medo de ficar sozinha é tão grande que pode te desencorajar, muitas vezes, a deixar de se comportar como a mulher que é gorda, mas compensa.

Neste mundão está repleto de pessoas dispostas a serem suas amigas de verdade, colegas de trabalho respeitosos, ou ainda loucos para se apaixonarem por alguém como você. Alguém completa, com qualidades, com alma, coração e não só peso. Mas, antes, você precisa se libertar deste tipo de gente preconceituosa que só convive com você por achar que traria algum tipo de compensação. Gente que, cá entre nós, é que não compensa sua amizade.

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Experimento explora rejeição que pessoas acima do peso sofrem

Por Renata Poskus Vaz

Outro dia eu contei aqui no Blog Mulherão como funciona o Tinder, um aplicativo do celular para conhecer pessoas, paquerar etc. O site Catraca Livremostrou uma experiência do Simple Pickup envolvendo o Tinder, para mostrar como a aparência é importante nas redes sociais.

Nessa experiência, eles pegaram modelos que tinham perfil no Tinder e os transformaram com maquiagem e enchimento para parecerem bem mais gordos. Ou seja, a pessoa ia ao encontro pensando que encontraria um homem ou uma mulher com corpo escultural, mas chegando lá encontrava um gordinho (a).

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A maioria dos homens que encontraram pessoalmente a gordinha, inventaram desculpas para ir embora. Alguns diziam que eram casados e outros saiam para ir ao banheiro e desapareciam. Já as mulheres que conheciam o gordinho foram mais atenciosas, educadas e ele ganhou até mesmo um beijinho.

Os organizadores do experimento, ao elaborarem a ideia, relataram que: “o maior medo de uma mulher ao participar de aplicativos online de encontros é que ela vá se encontrar com um serial killer. O maior medo dos homens é que a mulher seja gorda”.

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Na minha opinião, a gente nunca tem que mentir como é fisicamente. Postar uma foto de 10 anos atrás, magra, não deixa de ser uma forma de iludir quem está conversando com você. Para mim, está no mesmo nível de um cara dizer que é solteiro, mas na verdade ser casado. Ao postar uma foto magra, você ficará refém da internet, nunca poderá encontrar o cara pessoalmente. E se encontrar corre o risco de levar um baita fora. Assuma-se. Como já disse e não canso de repetir, tá cheio de cara por aí querendo uma gordinha linda.

Não consigo ter raiva dos caras do experimento que desdenharam a gordinha, pois se um cara fizesse isso comigo, mentisse uma característica física etc, eu também pularia fora. Não pelo físico em si, mas pela mentira. Quem mente uma vez, mente sempre.

A pesquisa é interessante, mas ao meu ver, foi tendenciosa. A modelo de corpo escultural marcou encontro apenas com caras sarados, jovens etc. Qual seria a reação de um cara normal, um gordinho etc ao vê-la diferente das fotos do Tinder? Será que um cara que era magro e engordou não toleraria o fato da gordinha ter omitido que engordou e que não tem mais aquela silhueta da foto?

E vocês, o que acham?

Vejam os videos:

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Prova de amor

Por Renata Poskus Vaz

Depois que meu longo namoro de 5 anos acabou, jurei para mim mesma que nunca mais iria me apaixonar por ninguém. Acontece que nessas coisas do coração, ninguém manda. De repente, eu, a durona master suprema do universo, estava completamente apaixonada por um cara vindo do outro lado do mundo.

A coisa mais estranha (e maravilhosa!) que já senti na minha vida. Alguém com o mesmo terrível gênio que eu, inteligência ímpar e muito delicinha.

Acontece que vocês que me conhecem bem, há 5 anos, sabem do meu gênio. Não justificando, mas já justificando, ainda não sabia lidar comigo mesma e outra pessoa nessa fase recém-saída pós-depressão. Aquele momento em que misturamos êxtase e inseguranças. Se não entendia a mim mesma, como entender o outro?

De repente, o casal aparentemente perfeito e que muitos admiravam, se estranhou. Eu não soube  lidar com esse desentendimento. E após uma sucessão de erros da minha parte, em tão pouco tempo, meu conto de fadas chegou ao fim. Minha ansiedade em reparar meus erros, em me justificar, em querer consertar, acabou afastando ainda mais ele de mim. Até um ponto em que não nos restou a mínima chance de reconciliação.

Mas antes desse ponto final, alguns amigos me sugeriram um vídeo para reconquistá-lo. E eu adorei a ideia. Passamos mais de uma semana produzindo. Recebemos apoio de mais de 60 pessoas. Muita gente apoiando. Havia também quem dissesse: “você está se humilhando, se rebaixando”. Não, eu não estava. Graças a Deus tive uma excelente criação e o que de mais valioso aprendi com meus pais é assumir meus erros e tentar repará-los. Se não escondo meus sentimentos de raiva e desapontamento, porque teria que deixar o orgulho falar mais alto e esconder o amor, o carinho e o desejo de perdão e entendimento?

E foi fazendo essa prova de amor para uma pessoa, que recebi a maior prova de amor da minha vida. A dos meus amigos. Pouco a pouco as contribuições para o vídeo foram chegando. Eu ria com todas elas. Muito bem-humoradas, gente que queria minha felicidade de verdade. Eram tantas contribuições que, infelizmente, mais da metade precisou ficar de fora. Gravamos e editamos dezenas de vezes porque tudo dava errado. Minha internet não estava funcionando, o software de edição pifava, muitas coisas deram errado, meio que um aviso: “olha, não faça isso, Renata, você vai se machucar!”

Mas eu fui até o fim e fiz. Prefiro sempre me arrepender de ter tentado a não fazer nada e, no futuro, pensar em como teria sido.

Enfim…

O que vocês verão hoje é uma prova de amor que não teve como ser entregue ao seu destinatário pois, mais uma vez, com  minha ansiedade, acabei sendo dura com as palavras e o afastando definitivamente de mim, sem chance alguma de reconciliação. Mas não deixa de ser uma prova de amor da amizade de meus leitores e amigos.

Esse vídeo tem muito amor para ser esquecido em um pen drive. Tem que ser dividido. Ele não pode mais trazer meu amor para mim, mas pode servir de inspiração para todos nós.

Amo vocês!

Obrigada, gente!

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“Não é porque ele namora uma gorda, que vai ficar a fim de você”

Por Renata Poskus Vaz

E finalmente você começa a namorar um cara legal e muito gato. Um sujeito magro, forte, bonitão, pinta de galã da novela das oito, um perfil que provavelmente ninguém nunca fosse imaginar que um dia fosse se apaixonar por uma gordinha. Mas vocês se conheceram, se curtiram e começaram a namorar.

A  lista de amigos do cara no Facebook era vazia antes de se conhecerem. E, de repente, uma enxurrada de gordas passa a adicioná-lo. O pior é que são gordas com as quais você certamente já deve ter se cruzado nesse mundinho virtual, sem um mínimo de simpatia ou amizade entre vocês.

Do nada, elas se comportam como amigas de infância do seu gato. Curtem todas as fotos do bonitão. Todas. Deixam elogios exagerados, forçando uma intimidade que nunca existiu entre os dois.

Você já passou por isso?

Eu presencio essa situação todos os dias  com amigas desse mundo plus size. Num passe de mágica seus namorados viram objeto de cobiça alheia. E como eu mesma já passei por isso no passado,  passei a investigar o que leva mulheres a buscar incessantemente a atenção de homens comprometidos com mulheres, assim como elas, gordas.

Ilusão de que o cara tem tara por gordas

É uma ilusão pensar que há homens que namoram com bumbuns fartos, peitos gigantes e pernas grossas. Essas partes do corpo podem sim chamar a atenção de um cara a primeira vista, mas não são elas que o fazem ficar. E da mesma forma que há mulheres que preferem homens morenos, ou altos, ou mais velhos, podem sim existir homens que prefiram as gordinhas. Mas o que o faz namorar com uma é um conjunto de qualidades. Caso contrário, se fosse só por tesão, pele, não passaria de uma noite e nada mais.

O fato de um homem preferir namorar gordinhas, não faz dele um tarado adúltero, que trocará a namorada pela primeira gordinha safada oferecida que aparecer por aí. Embora gostemos de pregar que homens são todos iguais, todos safados, existe sim uma legião de caras que valorizam suas mulheres, que são fiéis.

Há outros que nunca gostaram de gordinhas e namoram uma pela primeira vez. E mesmo que terminem com a atual namorada, nada garante que se interessarão novamente por uma.

Gostar de competir e roubar o que é da outra para se sentir “menos pior”

Querer roubar namorado de outra não é um mal de gorda. É mal de mulher. E eu juro que mesmo com um espírito rancoroso, vingativo e amarguinho, não consigo acreditar que existam mulheres que se predispõe a isso. Tenho muito orgulho de dizer que jamais fiquei com ex-namorado de amiga minha, muito menos com ex de desafetos. Acredito em alma gêmea, mas nunca pensei que minha alma gêmea fosse o chinelo velho de alguém próximo.

Como diz minha irmã, em um mundo com 7 bilhões de pessoas, querer bem o bofe da amiga ou mesmo da inimiga  é um tremendo atraso intelectual, sentimental, de caráter e espiritual.

Eu demorei para perceber isso, que algumas mulheres próximas poderiam querer a todo custo o meu namorado. Mas na verdade, o que elas desejavam não era a pessoa maravilhosa que ele era, mas a relação que nós tínhamos. Elas não invejavam o fato de eu namorar ou o meu namorado como pessoa. Invejavam quem eu era quando estava com  ele. E isso não há como se copiar. O que faz um relacionamento são as duas pessoas. Ou seja,  ou você entra nesse triângulo amoroso (brincadeirinha!) ou esquece de vez, porque uma mesma pessoa se comportará de maneira diferente em outros relacionamentos.

Uma pessoa maravilhosa não te faz alguém melhor se você for alguém medíocre.

Toda relação tem um equilíbrio. É uma união e não uma compensação.

Achar que porque o cara não reclama, é porque está gostando

Homens são idiotas a ponto de não quererem criar inimizade com ninguém e negam até a morte que aquela garota que força uma intimidade está querendo alguma coisa a mais com ele. Ele sabe que não vai trair a namorada, que nenhuma biscate do mundo é capaz de separá-los, são racionais, talvez por isso não pensem que precisam excluir, bloquear ou destratar as penosas.

Nós já somos passionais, pensamos em mil e uma hipóteses sobre essas aproximações sem propósito. Pensamos no depois, no que estão pensando da gente, que vamos ficar com famas de corna, ou que há um plano maligno sendo tramado com o qual seremos surpreendidas no futuro.

Ou seja,  ele pode não reclamar por ser mesmo um banana. É claro que pode acontecer ao contrário, ele ser um grandiosíssimo filho da puta. Mas isso cabe a você sentir e descobrir.

Confiança é tudo!

É muito difícil se sentir confiante em uma situação dessas, mas façam o que eu digo, não façam o que eu faço! rsrsrs

Confiem em seus parceiros. Se o cara tiver que te trair, vai te trair. Seja com a gorda oferecida do facebook, ou com uma pessoa que você já mais viu em sua vida.

Isso não quer dizer que você precise se fazer de cega, surda e muda para mostrar que é uma mulher confiante. Chame o gato para conversar. Se ele se importar com você, vai evitar esse tipo de situação e conflito. Se ele continuar te ignorando, reveja se ele realmente se importa com seus sentimentos e se manter o relacionamento nessas condições vale a pena.

Com relação às destruidoras de lares e sentimentos alheios, se for sua amiga, corte-a. Amiga que é amiga entende os limites de qualquer amizade e não se insinua para seus namorados. Se for uma pessoa estranha, não gaste saliva.

Tenha certeza sempre que a coitada dessa história não é você. 🙂

Dica para aquelas que curtem o marido/namorado alheio

Gata, meu recado agora é para você. Não sou puritana, estou bem longe disso. Também não vou ficar vomitando aquelas histórias de que “Deus” está vendo etc. Também sei que o que vou dizer vai entrar pela sua orelha e sair pelo outro.

No entanto, no futuro, talvez você relembre das minhas palavras.

Pode parecer tentador roubar o namorado de alguém que você conhece. No fundo você tem aquela sensação de poder, se acha melhor em alguma coisa, com super poderes etc. Provavelmente você justificará a sua ação dizendo que: “se o cara gostasse dela de verdade, não daria bola para mim”. E até pode ter razão. Mas isso não quer dizer, também, que o gato vai te dar algum valor depois.

Se ele realmente te deu bola, quando estiver com você dará bola para outra. E aí a usadinha, corninha da vez, será você.

Conquistar e ser conquistada é muito bom! E fazer isso sem prejudicar ninguém, também.  É  bom viver uma história de amor em que a mocinha protagonista é você. Ninguém quer ser a vilã da sua própria história de amor.

Outra coisa importante a salientar é que pessoas infiéis ou que estejam envolvidas em uma história de infidelidade podem se prejudicar também em outras esferas sociais.  Todos os dias pessoas são despedidas por conta de interferências dessa natureza, que acabam refletindo em suas carreiras. Além disso, uma pessoa infiel no amor, ou que apoie uma traição, tem grandes chances de agir da mesma forma no trabalho, com familiares, amigos etc. Não só no amor.

Não se queime por pouca coisa. 😉

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Quem quer casar com um milionário?

Por Cíntia F Rojo

Caro emerald

Não, não estou falando sobre o clássico filme de Marilyn Monroe. Foi uma pergunta direta mas, se você quer fisgar um partidão e está acima do peso, esqueça! A psicóloga Eliete Medeiros, da agência de casamentos Eclipse Love, deu algumas “dicas” à Revista Veja SP:

 “Ninguém gosta de mulher carrancuda. Milionários são ocupados e não têm tempo para crises de mau humor.

É preciso ser magra, saber se portar em público e ter nível superior.

Nada de escândalos em público. Deve-se engolir o ciúme.

Não é simpático dizer que é muito ocupada. O ricaço quer alguém com agenda maleável.

Sabe a Aline, da novela Amor à Vida? Tem de ser como ela. Só não pode cegar o marido! Os milionários são carentes e querem mulheres receptivas e carinhosas.”

Bem,  eu e meu manequim 48 estamos definitivamente fora da disputa (hahaha). Mas fiquei pensando: tendo em vista que a maioria das mulheres reclama da dificuldade em emagrecer, será que alguma estaria disposta a perder peso para fisgar um partidão? O que vocês acham?

 Foto: Caro Emerald, cantora holandesa cheia de curvas (internet)

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Preconceito contra quem gosta de namorar gordinhas

preconceito contra gordas

Por Renata Poskus Vaz

Ontem recebi e-mails de leitoras sobre uma postagem que consideraram ofensiva no Facebook. Fui verificar e notei mais do mesmo: um escancarado e comum preconceito contra mulheres gordas. Nela, o autor do post criticava o autor da novela das 9 por, entre muitas coisas, colocar situações socialmente irreais, como uma gorda “feia pra dedéu” sendo disputada por dois homens bonitos.

Vejam essa postagem clicando aqui. Depois de debatermos na página do rapaz e em nossa própria Fan Page, fiquei pensando nessa idiotice e no efeito que pode causar nas gordas e o pior, naqueles homens que são apaixonados por elas. Sim, embora existam por aí tantas gordas e tantos homens lindos dispostos a namorá-las, a sociedade ainda enxerga com maus olhos a silhueta e o amor alheio.

Fico pensando que nós, gordas, já convivemos todos os dias com pequenas doses de preconceito que nos tornam já calejadas a essas manifestações. Mas rapazes que sempre foram magros ou atléticos e, do nada, se veem diante dessa situação, devem sofrer muito.

Pedi para um amigo apaixonado por mulherões escrever um pouco sobre o que enfrenta por sentir atração por gordinhas:

“Meu nome é Antônio Donizeti, sou de Goiânia, tenho 23 anos, solteiro, estudante de Engenharia Civil na PUC Goiás. Sou moreno, tenho 1,88 de altura e estou meio gordinho (aproveitar a chance pra fazer minha propaganda também kkk).

Hoje comentei com a Renata sobre o preconceito que nós admiradores de gordinhas sofremos na sociedade, pois esta nos obriga a termos namoradas magras e/ou saradas.

Esse preconceito acontece na família quando você vai apresentar a namorada e seus pais e parentes falam “puxa, fulano, mas você é tão bonito e ela é gordinha”. A mãe mais ciumenta solta: “imagina quando ela engordar depois da gravidez”. Já o pai: “ela é gente boa pelo menos”. Entre seus amigos geralmente surge: “Fulano, você é otário demais, só pega gorda”. Quando não aparece aquele inconveniente que fala: “tá fazendo caridade com aquela baleia, cara”.

O preconceito sobre nós admiradores de gordinhas é terrível. Ontem mesmo eu vi em um site um link com o título “Casal Estranho”, em que tinha um homem bombado abraçado com sua companheira BBW, tratando como se fosse um absurdo alguém que pratica esportes ter uma companheira gordinha. Recentemente, um colega me disse sobre uma menina conhecida nossa em comum: “Ow a gente faz engenharia, temos que nos valorizar. Não dá para pegar aquela gordona não porque senão queima nosso filme”.

Infelizmente, embora me sinta atraído por elas, tenho tenho dificuldade em me aproximar das meninas gordinhas, pois elas mesmo duvidam de minhas intenções. Fico imaginando se por ventura pensam se sou uma espécie de psicopata que quer sequestrá-las, ou então que sou um mero aproveitador que quer apenas dar uns “pegas” na gordinha pra não ficar sozinho.

Digo com propriedade que a maioria dos homens são admiradores de gordinhas, mas infelizmente por causa desse preconceito os homens tem vergonha de assumir. Mesmo com todas essas dificuldades e preconceito eu ainda sou um grande admirador da beleza das gordinhas, pois além de bonitas, são simpáticas, inteligentes e são motivos para que eu lute para conseguir o coração de uma menina gordinha para o resto da minha vida. Quem me conhece a muito tempo sabe que eu apoio sim essa luta para o respeito igualitário pois todas as pessoas são diferentes e cada uma tem a sua beleza de acordo com os olhos de sua alma gêmea.”

E desta vez minha pergunta vai também para os rapazes, vocês já passaram por isso?

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A gorda rejeitada

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Por Renata Poskus Vaz

Quando ele disse com todas as letras que não me queria mais em sua vida, meu coração se despedaçou.  Entrei em depressão profunda. Não comia, não sorria…  Não vivia. Foram meses trancada em um quarto escuro, deitada, torcendo para que o dia passasse rápido e eu conseguisse adormecer novamente. Era só dormindo que eu podia esquecer a tristeza e a vergonha de ser o que eu realmente era: uma gorda rejeitada.

Talvez esse tenha sido o primeiro momento em minha vida em que eu tenha me sentido, de fato, um lixo. Eu estava convencida de que era insuficiente como mulher. Em três anos de namoro, ouvi diversas vezes o quanto a sua ex-namorada era melhor, mais legal e mais bonita do que eu. E o pior, ao mesmo tempo em que aceitava por anos todas as ofensas travestidas de sinceridade masculina, ainda amava a cada dia mais aquele homem. Amor? Será que era amor?

Após o fora e os meses de reclusão, não lembro ao certo do dia em que enxuguei as lágrimas e me levantei. Estava cansada de estar cansada. Estava cansada de esperar pelo dia em que aquele homem se arrependeria e viria atrás de mim. Olhei no espelho e vi que não tinha jeito. Ou me recuperava e aprendia a seguir sozinha, ou morreria.

De volta à vida, transformei aquele antigo amor em pesadelo, atribuindo ao ex-namorado o papel de vilão que fez pouco dos meus sentimentos e me criticava sem dó nem piedade.

Depois de alguns anos de separação, já em outro relacionamento, amando e sendo amada de verdade, finalmente tive estômago para voltar a falar com meu ex-namorado. Acreditava que o fato de não termos dado certo como amantes, não anularia a possibilidade de sermos bons amigos. Temos amigos, trabalho, tantas coisas em comum…

Comecei a pensar que talvez tivesse sido injusta com aquele homem no passado. Atribuía a ele a  depressão pela qual passei, minha baixa-estima, minha total falta de amor próprio. Pensei que poderia, de fato, ter criado um pesadelo em minha cabeça para justificar a rejeição pela qual eu havia passado. Será que o transformei em bicho-papão no meu conto de fadas? Será que estava exagerando?

Pensei que já que amo e sou amada por outro homem,  não havia mais motivos para crucificar um ex-namorado.

Recentemente o reencontrei. Após o tradicional “boa noite”, a primeira coisa que ele me disse foi: “Nossa, Renata, vi uma foto sua em um Fashion Weekend Plus Size…  Meu Deus, como você estava gorda, como você foi ficar daquele jeito?”.  Ao ver minha cara de “cale a boca ou vou te matar agora”, tentou consertar: “Mas agora você emagreceu, está bem melhor”.

Minha primeira reação foi segurar as lágrimas e baixar a cabeça, como passivamente eu fazia na época em que namorávamos. Mas não. Não havia mais espaço em minha vida para submissão. Então, disse: “E o duro é ouvir isso de um cara que está ficando careca e que é  velho, feio e pobre! Mas fico feliz em saber que você gasta seu precioso tempo olhando minhas fotos recentes na internet”.

Acostumado com uma Renata subserviente, ele se assustou com o que e como ouviu. Ficou calado, sem graça e se sentindo ridicularizado pelas gargalhadas que minha irmã não conseguiu conter ao ouvir minha resposta. Aquele jeito que ele falou comigo me fez ter certeza de que não fui injusta e de que não fantasiei sobre os anos de humilhação que passei.

A errada, claro, fui eu que aceitei sem reclamar as ofensas por todos aqueles anos. Eu não era propriedade dele, não nascemos grudados… Vivi uma espécie de síndrome de Estocolmo, em que a vítima se apaixona por seu algoz. E se fui rejeitada um dia por um homem é porque antes, muito antes, eu mesma me rejeitei, me  abandonei.

Ao chegar em casa, após muito refletir, vi como Deus age de forma maravilhosa em nossas vidas. O término daquele relacionamento me libertou para que eu me redescobrisse como mulher e, depois, conhecesse uma nova pessoa e vivesse um amor de verdade. Não é um relacionamento perfeito, mas o amor é. Embora vez ou outra tenha minhas recaídas e permita que baixe em mim aquela síndrome de gorda rejeitada, logo volto a ser a Renata de sempre. A Renata que jamais deixaria de novo ser comparada com qualquer mulher que seja, que não permitiria ser humilhada, depreciada, hostilizada.

Não quero agora entrar no mérito sobre qual tipo de homem consegue namorar por tanto tempo uma mulher sem amá-la e respeitá-la como deveria. Arrisco dizer que apenas homens inseguros, que se achem insuficientes e incapazes de manter uma mulher ao seu lado são capazes de humilhá-las tanto. É como se quisessem convencê-las de que são ruins como eles. Mas isso é uma conversa longa, para outra hora.

E vocês, já se sentiram assim?

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