Imagem de Tânia Almeida concedida ao Blog Mulherão e que foi usada indevidamente por jornal e empresa Angolana
Por Renata Poskus Vaz
Quero aproveitar esse espaço para manifestar minha indignação sobre um fato que ocorreu em Angola, recentemente, envolvendo o uso indevido da imagem de uma de nossas leitoras.
Brasil e Angola são nações irmãs. Muitos de nossos programas são retransmitidos lá e em outros países de língua portuguesa, o que faz com que tenhamos muitas leitoras africanas queridas, que nos conheceram por meio de reportagens na TV sobre o Blog Mulherão e o Dia de Modelo. Uma delas é Tania Almeida que, em 2009, nos concedeu uma entrevista (leia aqui).
Esta semana, Tania me contatou indagando se eu havia concedido direitos sobre a imagem dela para algum jornal ou boutique de Angola. Neguei e ela logo me explicou que um Jornal de Angola publicou uma matéria com a foto dela (veja aqui). Após indagar a jornalista, ela disse que recebeu as fotos da Empresa Mente Sana que, por sua vez, disse que recebeu as imagens de mim.
Definitivamente, tem gente que não tem mesmo vergonha na cara e mente descaradamente.
As fotos que recebo para as matérias do Blog Mulherão são divulgadas com o consentimento dos entrevistados. Nada é publicado sem consentimento prévio, com exceção no caso de celebridades mundialmente conhecidos (e sempre citamos fonte e damos crédito aos artistas). Acontece que, ao longo de 3 anos de Blog Mulherão, algumas empresas inescrupulosas por meio de buscas no google, copiam e usam indevidamente as imagens divulgadas por nós. Não sei que nome jurídico é dado para esta ação, mas para mim, mera leiga, isso deveria se chamar furto.
Escrevo esta nota para esclarecer que não autorizamos a utilização da imagem de Tânia Almeida (até porque não tenho direitos sobre ela) e que, na segunda-feira, redigirei um termo com firma reconhecida pelas autoridades constituídas brasileiras atestando nossa conduta ilibada e afirmando que, se realmente alguma empresa obteve as imagens de Tânia por meio do Blog Mulherão foi copiando de forma ilícita, pois jamais compactuaríamos com isso.
Muito obrigada,
Renata Poskus Vaz