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Fashion Weekend Plus Size Verão 2014: tops GG fazem ensaio especial em clima retrô Black&White

Fonte: assessoria de imprensa FWPS

Ensaio fotográfico para divulgação da próxima edição do FWPS conta com a participação das modelos Plus Size que mais se destacaram em 2012

A oitava edição do “Fashion Weekend Plus Size – FWPS” , que apresentará os lançamentos para o Verão 2014,  chega em clima retrô e dentro de uma das principais tendências da estação: o optical graphic e a clássica e eterna composição Black&White. O evento acontece no dia 21 de julho, no Auditório Simon Bolivar – Memorial da América Latina, na capital paulista.

A cada edição do FWPS, a diretora do evento, Renata Poskus Vaz, utiliza um critério diferente para escolher as modelos que vão participar da foto conceito para a divulgação pré-evento. Podem ser, por exemplo, os grandes destaques da moda Plus Size, ou as new faces mais encantadoras. Desta vez, as modelos fotografadas são as seis tops GG que mais trabalharam e faturaram no Brasil em 2012. Elas têm idades, alturas e perfis variados, mas experiência como modelos e desfilam com frequência no FWPS.

As modelos Alessandra Linder, Bianca Raya, Celina Lulai, Márcia Saad, Silvia Neves e Simone Fiuza foram clicadas pela fotógrafa Kátia Ricomini vestindo peças nas cores preto e branco. “Trabalhar com cores sóbrias no verão, de forma divertida, trouxe um resultado mais instigante do que explorar o jogo de tonalidades coloridas”, afirma Renata, que assina também a produção das fotos. A grife de moda praia e fitness Plus Size Cachopa Brasil desenvolveu, especialmente para o ensaio, minivestidos, blusas com mangas morcego e as famosas hot pants. O toque final está nas bolsas sustentáveis assinadas pela marca As Marias Arte Reciclagem, elaboradas com caixas de leite e nos cintos de verniz da Korukru by Lu Oliva.

Conheça um pouco mais sobre as modelos que fazem parte do ensaio fotográfico do FWPS Verão 2014:

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Alessandra Linder – Com 28 anos de idade, manequim 46 e seis anos como modelo Plus Size, a campineira – que atualmente mora em São Paulo – começou a carreira quando morava na cidade de Americana, no interior do estado. Depois que um amigo mostrou suas fotos feitas em uma fazenda para o dono de uma grife GG que precisava de uma modelo, ela foi contratada e  até hoje fotografa para a marca. Em 2012, Alessandra chegou a fazer cerca de 90 trabalhos entre catálogos e editorias de moda, além de 30 participações em desfiles.  Para ela, o mercado mudou muito e hoje exige que as modelos se profissionalizem. “Antes a exigência era apenas vestir tamanho Plus Size para mostrar que a grife era direcionada ao público GG; hoje, tanto as grifes quanto as agências de modelos querem um perfil definido de modelo Plus Size, com o corpo proporcional e elegância na passarela”, afirma Alessandra.

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Bianca Raya – Jornalista por formação, vive atualmente do trabalho como modelo Plus Size. Paulistana de 31 anos, 1,65m de altura e manequim 46, começou a carreira de modelo GG após a mãe ter visto uma matéria sobre esse mercado em uma revista. Ela se inscreveu como modelo em um site plus size e, após um ano, foi chamada para um teste de fotogenia, no qual foi aprovada e virou a capa da revista eletrônica. Bianca participou de todas as edições do FWPS e acredita que o mercado para modelos Plus Size mudou muito nos últimos anos e vem aumentando, mesmo com a concorrência cada vez maior. “Creio que a concorrência é superválida e tento lidar da melhor maneira possível. O cliente escolhe as modelos de acordo com o perfil da marca dele”, conclui Bianca.

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Celina Lulai – Mineira de 30 anos, reside em São Paulo, e , além de modelo GG, é proprietária de e-commerce. Está há 19 anos no mercado, pois iniciou a carreira aos 11 como modelo convencional e, após engordar, ficou alguns anos sem trabalhar na área. Foi redescoberta por uma produtora de moda e já desfilou em quatro das oito edições do FWPS, ficando de fora apenas no período da gestação e nascimento de sua filha. Hoje Celina faz em média seis trabalhos por mês e lida normalmente com a concorrência do mercado: “Não vejo a concorrência como algo ruim, ela nos ajuda a sermos melhores naquilo que fazemos”, conclui.

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Márcia Saad – Modelo paulista de 40 anos acompanhava o mercado Plus Size através da TV e das mídias sociais como consumidora, na busca de informações sobre as tendências da moda. A oportunidade da carreira de modelo GG surgiu ao pegar algumas dicas com uma jornalista, que mostrou suas fotos para a revista para qual escrevia. Logo foi convidada para o primeiro trabalho, para uma marca de jeans, e não parou mais. Márcia desfila para o FWPS há quatro edições e acredita que o mundo da moda descobriu uma consumidora exigente, antenada e muito ativa. “Fico feliz quando vejo empresários, estilistas, produtores de moda supercompetentes e atuais se voltando para o mercado Plus Size”, afirma Márcia.

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Sílvia Neves – A morena de 39 anos é mineira de Pirapora e vem fazendo sucesso no mercado da moda Plus Size, onde ingressou ao participar de uma das edições do projeto “Dia de Modelo”, organizado por Renata Poskus Vaz e divulgar algumas fotos em agências de Belo Horizonte. Em 2012, participou de mais de 30 eventos entre desfiles, fotos e entrevistas, além de ser clicada em editoriais de oito grifes. Sílvia destaca que hoje as aspirantes a modelo estão se conscientizando de que é preciso preparo e profissionalismo: “As new faces investem em cursos, pesquisas e na aparência, o que é imprescindível para conquistar um lugar no mercado”.

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Simone Fiuza – Há nove anos no mercado como modelo Plus Size, a paulista de 28 anos participa de do FWPS desde a sua primeira edição. Sua carreira começou após ser mandada embora de uma grande multinacional onde trabalhava no departamento de marketing e decidiu que ia ser feliz e fazer algo prazeroso. “Vi na TV uma matéria sobre modelos Plus Size nos Estados Unidos e fui atrás do assunto. Fiz minhas primeiras fotos para uma revista eletrônica voltada para o público GG e, a partir daí, não parei mais de trabalhar, nem mesmo quando fiquei grávida do meu primeiro filho, Davi”. “São nove anos de felicidade”, declara Simone. Sobre o mercado Plus Size,  Simone acredita que o caminho ainda é longo, mas que quem aposta no segmento está na rota certa. “É um mercado muito promissor e já representa 5% do faturamento do setor de vestuário”, completa.

Renata Poskus Vaz declara: “O FWPS é um ponto de encontro entre confeccionistas e lojistas. Graças ao evento, muitos lojistas, de diversas regiões do país, hoje vendem produtos diversificados, que até então não eram conhecidos pelos consumidores regionais”. E completa: “Os confeccionistas de moda Plus Size estão cada vez mais atentos ao que os consumidores querem e o Verão 2014 será muito sensual, com decotes ousados e comprimentos curtos, que exigem roupas com recortes estratégicos para as mulheres que estão acima do peso, realçando seus pontos fortes com roupas que valorizem suas formas”.

Ficha Técnica:

 Fotos Conceito  ‘FWPS Verão 2014’

Produção: Renata Poskus Vaz/ Fotógrafa: Kátia Ricomini/ Make: Renata Albaneja/ Cabelo: Pam Archanjo

Minivestidos, blusas e hot pants: Cachopa Brasil/ Cintos: Korukru/ Bolsas: As Marias Arte Reciclagem

Modelos: Alessandra Linder, Bianca Raya, Celina Lulai, Márcia Saad, Sílvia Neves e Simone Fiuza

 Serviço:

Fashion Weekend Plus Size Verão 2014

Data: 21.07.2013 (domingo)

Desfiles: a partir das 17 horas

 Salão de Negócios: a partir de 11 horas

Local: Auditório Simon Bolivar – Memorial da América Latina

Endereço: Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664 – Barra Funda

São Paulo – SP

Classificação: Livre 

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Matéria da revista Época deste fim de semana traz a Top Cleo Fernandes na capa

Fonte: Revista época

O triunfo dos gordinhos

Eles já são maioria em várias capitais. De discriminados, passaram a valorizados – pelo mercado e pela cultura pop

Fonte: Revista Época

O Brasil é um país exibido. Nas praias e nas ruas, a exposição generosa de pernas, tórax, bíceps e bumbuns é previsível como o sol quase diário num país tropical. Nos últimos anos, os contornos ganharam volume. Somos hoje uma nação de gente cheinha – ou redonda, ou gorda, o adjetivo depende do observador. Quase metade da população (48%) pesa mais do que deveria. Os gordinhos já são maioria (52%) na população masculina. Em várias capitais, o excesso de peso é a regra entre os moradores de ambos os sexos. É o caso de Porto Alegre (55%), Fortaleza (53%), Cuiabá (51%) e Manaus (51%). Apenas o Sudeste não tem nenhuma capital que tenha alcançado esse nível, mas o Rio de Janeiro está quase lá (49%).

Esse novo cenário do Brasil – agora, além de país mestiço, também um país roliço – inspira uma mudança cultural. Antes desprezados, os gordinhos passaram a ser valorizados. Alguns indícios.

• A convicção de que existe beleza gorda tornou possível a criação de um concurso disputado por mulheres que inspirariam qualquer pintor renascentista. A atual Miss Brasil Plus Size pesa 98 quilos – e, como é possível observar na foto de abertura desta reportagem, é linda.

• A C&A convidou a cantora Preta Gil para ser garota-propaganda. Em julho, a rede de lojas lança uma linha inspirada nela. Os tamanhos vão de 46 a 56. De gordinha excêntrica, Preta se tornou representante de um tipo genuinamente brasileiro. Outras grifes vêm lançando uma variedade sem precedentes de produtos para o público GG (leia os quadros ao longo desta reportagem).

• No mundo da cultura pop, os gordinhos também triunfam. É o caso da rainha do tecnobrega, a paraense Gaby Amarantos (1,66 metro e 76 quilos). E também do ator Tiago Abravanel, que brilhou nos palcos como o cantor Tim Maia. Ele será um dos destaques da próxima novela das 9 da TV Globo, Salve Jorge, na pele de Demir, um sedutor irresistível.
No mundo do design, hoje é possível encontrar cadeiras de escritório nas versões P, M e G, assim como mouses de computador ideais para mãos gordinhas. Encontrar anéis e alianças em numerações maiores deixou de ser um problema. A maioria das joalherias pensa nisso e oferece soluções.

Capa da revista Época - edição 737 (Foto: divulgação)

As brasileiras aprenderam a valorizar o padrão de beleza da mulher real. Essa tendência foi captada pelo Instituto Data Popular, especializado em pesquisa e consultoria em estratégias de negócio. ÉPOCA publica em primeira mão, na edição da revista que chega às bancas e ao seu tablet (baixe o aplicativo) neste fim de semana, os dados dessa pesquisa. Foram entrevistadas 15 mil mulheres acima de 16 anos, de todas as classes sociais. As voluntárias receberam fotos de três mulheres famosas (sem identificação do rosto), vestidas apenas de lingerie. Na página de ÉPOCA no Facebook e no Google+, você pode ver essas fotos e também opinar: qual o corpo mais atraente? Qual o deles você gostaria de ter? Para 72%, o corpo mais atraente era o mais curvilíneo. A maioria (59%) gostaria de ter aquela silhueta. “O padrão de beleza deixou de ser o das passarelas. Ele é considerado pelas mulheres, e até pelos homens, pouco atraente, nada sensual e até feio”, diz Renato Meirelles, sócio diretor do Instituto Data Popular.

Leia mais sobre o levantamento e o fenômeno da ascensão da classe GG em ÉPOCA que está nas bancas (ou no seu tablet).

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