Gordas que odeiam ex-gordas

Por Renata Poskus Vaz

Há algum tempo falei aqui no Mulherão sobre ex-gordas que odeiam gordas. Mulheres que sofreram com o excesso de peso e que, após a operação de redução de estômago, passam a discriminar quem está acima do peso. Para relembrar, clique aqui e leia o texto Ex-gordas que odeiam gordas.

No entanto, hoje, vou falar do outro lado da moeda, sobre um pequeno (e chato) grupo de gordas que discriminam ex-gordas. Ou seja, mulheres que estão acima do peso, que tentam ou não emagrecer, que se dizem perseguidas e discriminadas por conta dos seus quilos extras, mas que hostilizam aquelas que optaram pela cirurgia de redução de estômago.

Semana passada, postei aqui no Blog Mulherão a história de Camila Moraes, participante do Dia de Modelo, que eliminou mais de 40 Kg após uma cirurgia de redução de estômago. Tive que excluir (sim, este Blog é moderado e não aceito que minhas leitoras sejam achincalhadas indiscriminadamente) uma série de comentários ofensivos à Camila. Na maioria deles, pessoas sem um mínimo de tato, que acusavam nosso Blog de fazer apologia ao acesso indiscriminado das cirurgias bariátricas, ou que atribuíam à Camila ares de irresponsável por ter escolhido uma “fácil forma de emagrecimento”.

 Cirurgia bariátrica é a escolha mais fácil?

Não vou negar que há muita gordinha por aí pensando que operar é a melhor escolha sem ao menos tentar alternativas de emagrecimento, como caminhar, fazer dieta etc. Cirurgia de redução de estômago é uma espécie de mutilação interna, que pode causar sofrimento físico e psicológico para o paciente, fato.

Conheço uma mulher, por exemplo, adepta da lei do mínimo esforço. Come barras e mais barras de chocolate suflair por dia, acompanhada de muita coca-cola, e o máximo de exercício que faz é mexer os dedinhos no teclado do computador. Ela poderia levar as crianças a pé para a escola, fazer uma caminhada pelo bairro, mas prefere (ou a depressão é tanta que a condena à essa ociosidade extrema)  ficar em casa. Essa mesma mulher, que nunca fez uma dieta séria com acompanhamento médico, manifesta a sua vontade de operar o estômago no Sistema Único de Saúde. Óbvio que, mesmo que ela conseguisse operar, essa cirurgia não adiantaria nada. Ela sofreria com a operação, não mudaria os seus hábitos e voltaria, após alguns anos, a engordar.

Ok, mas há aquelas pessoas que já se exercitaram, fizeram dietas com acompanhamento médico e não conseguem de jeito nenhum emagrecer. Nestes casos, a cirurgia bariátrica não é necessariamente a escolha mais fácil. É uma entre diversas opções de emagrecimento e, em alguns casos, a última opção para algumas pessoas. É uma cirurgia arriscada, delicada. Mesmo assim, confesso, queria eu que minha mãe, quando viva, tivesse tido a chance de operar o estômago. Ela já tinha feito todas as dietas do mundo, era ativa e, mesmo assim, morreu de trombose em decorrência da sua obesidade. Esta poderia ter sido sua grande e derradeira chance! E é por isso que acho que um obeso não tenha o direito de julgar o ex-obeso que operou. Não sabemos o que se passa na cabeça, no coração, na saúde e na vida dessas pessoas. Um gordo não é igual a outro gordo, lembrem disso!

 Ninguém gosta de ser obeso mórbido

Vez ou outra, vejo algumas blogueiras com uma militância gorda exagerada, discriminando pessoas que operam, emagrecem e usando o discurso de que ser gorda é a melhor coisa do mundo, como se ressoassem: “sou feliz porque peso 150 Kg”. Não preciso ser nenhuma especialista pra saber que ninguém gosta de ser gordo e que se pudéssemos escolher entre ter um corpo com peso equilibrado ou entalar na roleta do ônibus, escolheríamos a primeira opção.

A atriz Fabiana Karla, por exemplo, foi perseguida e humilhada publicamente por uma blogueira GG do mal, que fazia questão de chamá-la de falsa, mentirosa, porque Fabiana Karla dizia se amar quando estava gorda e manteve o discurso ao emagrecer após uma cirurgia de redução de intestino. Oras bolas, quem se ama se ama, não por causa dos seus quilos! Vai se amar gorda e vai se amar magra.

Então, acho que esse orgulho exacerbado gordo é, na verdade, uma autodefesa. Ninguém é feliz porque é gordo. Ninguém é feliz porque tem muita celulite. Ninguém é feliz porque tem dificuldades para caminhar ou respirar devido o excesso de peso. Somos felizes por outros motivos mais importantes e essas coisas se tornam supérfulas quando estamos bem interiormente. Temos que gostar de ser quem somos como um todo e não só por causa da nossa gordura. O correto seria pensar: “Sou feliz, linda, saudável e muito amada, apesar dos meus 150 Kg”.

Se olharmos por este ângulo, veremos que o excesso de peso será uma entre centenas de características que nos definem e seremos muito mais felizes e não perseguiremos os outros que são diferentes de nós.  Devemos nos cuidar, sempre. Ninguém precisa alcançar um manequim 38, mas pode e deve se alimentar corretamente e ter acompanhamento médico.  E isso serve para as magrinhas, para as gordinhas e para as ex-gordas. Se quiser que respeitem seu excesso de peso, respeite a ausência de gordura nas outras pessoas. Respeite as escolhas que os outros fazem. Respeite quem é diferente de você.

Este texto não é uma apologia à cirurgia de redução de estômago. Este texto é, na verdade, uma apologia ao direito das pessoas serem felizes como são ou como desejam ser, sem preconceito.

58 Comentários

Arquivado em Preconceito, Saúde

58 Respostas para “Gordas que odeiam ex-gordas

  1. Mariana Pitombo

    Lindo texto e muito bem escrito.

  2. Excelente texto! Cada um que faça sua escolha sem ter que se preocupar com a ditadura do ” movimento” plus size.

  3. Rose Mamede

    Disse tudo, o importante é ser feliz, ser gordo pode não ser complicado para alguns e ser muito complicado para outros, e o julgamento, esse sim deveria ser condenado porque preconceito é preconceito,seja ele contra gordos, magros,negros etc….

    O importante é estar bem consigo mesmo, e fazer uma cirurgia de redução de estomago com certeza não é opção mais fácil,muitas vezes só toma essa decisão quem sofre muito por estar acima do peso e não consegue emagrecer, para mim esses comentários contra a belíssima Camila Moraes,são dor de cotovelo,porque ela foi lá, fez a cirurgia, Deus a ajudou a superar todas dificuldades do pós operatório que não deve ser fácil,sem contar que uma cirurgia dessa é muito cara e arriscada, o livre arbítrio tem que ser respeitado e como esse blog é feito com intuito de falar sobre mulheres gordinhas,porque não falar das que estão mais magras, e que ainda assim tem a alma de uma gordinha,porque foi gorda quase uma vida inteira!

    Meninas, vamos ficar felizes vendo a alegria das outras ! É uma pena que o post foi deletado,eu cheguei a olhar,mas não olhei os comentários! Acho que a Renata deveria ter apagado os comentários maldosos.

    Camila Moraes, você é linda, corajosa,guerreira te desejo toda sorte de bençãos, seja feliz lindona e não ligue para os comentários!

    um beijo grande !♥

  4. Hailey Cristine

    O melhor post que ja li ate hj!

    Ser/Estar GORDO é uma condiçao. Falta de respeito, falta de educaçao com as opinioes alheias é um defeito.

    Acho que nao teria coragem de fazer a cirurgia, mas nao discriminaria quem ja fez ou tem vontade de fazer…

    Engraçado que ha um mes atras, tive uma reuniao de familia e uma prima estava querendo fazer a cirurgia. Conversamos muito a respeito e ao meu ver, as pessoas devem tratar o psicologico primeiro, tentar de todas as formas emagrecer e se nao der, ai sim partir pra cirurgia, consciente de que a vida nao sera igual depois disso. Minha prima adora carne, churrrasco e fast food. A conversa girou em torno de como ela vai se manter apos a cirurgia e os casos que deram certo e que deram errado…

    Muito bem colocadas as palavras da Renata.

    abraços a todos.

    • Hailey, engraçado que eu era doida por Mc Donalds e depois da cirurgia só comi umas 2 vezes, não pq é errado e engorda, mas pq me enjoa, perdi o prazer.

    • renatavaz11

      Concordo com o que disse sobre tratar o psicológico da pessoa. O gordo não tem apenas um corpo gordo, tem uma alma gorda. E vocês fizeram muitíssimo bem em levantar essas questões com sua prima. Vocês se lembram do caso do Chiquinho Scarpa, que fez cirurgia sem tratamento e, depois, se empanturrou de suco estourando os pontos do estômago? A cabeça dele continuava gorda. Sucesso para sua prima, vejo que ela está bem amparada.

      Abraços

  5. Fiz cirurgia em agosto/2011. Profissional SÉRIO não coloca simplesmente um obeso em cima de uma mesa de cirurgia e reduz o tamanho do estomago da pessoa. O preparo psicológico é mandatório, não somente antes, mas durante e depois, pois muitas vezes a pessoa estará trocando uma compulsão por comida, por outra,como comprar ou acumular objetos, sei lá.Eu ainda faço acompanhamento psicológico. Vejo muiiiiitas pessoas que fizeram bariátrica e tem verdadeira ojeriza a pessoas acima do peso, do tipo que só falta pagar a cirurgia pra outra como se o maior problema da vida fosse ser gorda. E vejo o contrário também, mas no fundo esses dois tipos de pessoas tem medo do que observam no outro. Não podemos minimizar os males da obesidade, eu mesma estava no limite para desandar tudo, e após um processo seletivo em que eu tinha tudo para ser A pessoa a ser contratada, eu não fui escolhida quase certo pq na empresa não havia uniforme tamanho 54, tomei coragem e fui atrás do que eu precisava. Até o momento estou feliz com a minha escolha, não sei no futuro porque a vida é dinâmica, né? Se alguém tem dúvidas quanto a fazer, eu apoio, desde que você conheça os riscos e procure um profissional sério acompanhado de uma equipe competente. Tomo a liberdade do espaço, não para divulgar o blog pq eu muito raramente posto lá, mas para colar o link de um post que falo sobre esse fato na minha vida.
    http://lenyza.blogspot.com.br/2011/11/ser-gorda-x-ser-feliz.html

  6. silvianevesmodelo

    Uauuuu, muito bom esse post. Vejo tanta coisa nesse meio plus que até Deus duvida que seja sério. Virou uma loucura, um grupo querendo defender que obesidade é bom, que tá tudo bem, tudo bonito e a verdade é totalmente outra. Obesidade é doença e mata, ponto final. Se amar com uns quilinhos a mais é uma coisa, agora querer que as pessoas achem que gordura é saudável é inadmissível. Meninas, primeiro lugar vem a saúde, seja magra ou seja gorda.

  7. muito bom!! pesava 120 kl hoje to com cem fazendo caminhadas e dieta pq os 120 kls mim trouxe muitos problemas de saude . mas mim achava linda gorda e agora com 20kl a menos muito mas. cada um tem o direito de ser feliz da forma que acha melhor seja com kls a mais ou a menos,sem precisar ta menospresando ninguem.

  8. Paula Regina

    Renata, que crônica bacana de ler!

    E concordo com as meninas aqui de cima, falta de respeito e educação não combinam com coisa alguma, com condição alguma.

    Se as pessoas encontram sua felicidade em tomar anorexígenos, operação bariátrica, dietas com profissionais da área etc, é a opção delas para estancar o que causa-lhe desagrado e, por que não, uma baita depressão e tristeza.
    Acredito que ficar apontando, criticando de maneira grosseira e cruel algo que outro fez para sentir-se melhor e feliz, é infantil e dá margem, sempre, a que outros fiquem supondo que no comentário tem uma enorme dor de cotovelo pelo sucesso alheio. Tem aquela pecha do “putz, ela conseguiu e eu não! como vou encarar meu espelho emocional agora?”

    E Renata, segue minha sugestão para outra crônica; a do grupo de gordinhas, acima do peso e obesas que emagreceram e ficam boicotando o emagrecimento alheio, para somente elas ficarem magras no rol das amigas acima do peso. E como eu já vi tal comportamento deprimente… Como!!!

    • renatavaz11

      Uallll, sabe que nunca vi esse tipo de coisa ainda? O que vejo com frequência é as gordinhas engordarem ainda mais quando passam a integrar um agrupo em que todas as amigas são gordinhas. Grande parte das meninas que sofriam de depressão e fazem o dia de modelo acabam engordando depois…rsrsrsrs…. Eu mesma engordei 14 Kg desde 2009.

      • eu também engordei exatos 14 KG, mas foi depois que conheci os blogs de meninas gordinhas e que se aceitaram. Me senti liberta de inibidor de apetite, termogênicos, proteina isolada, óleo disso, óleo daquilo, bca, me fadigar na academia, comidas diet e light, barrinhas de cereais, etc, tudo isso enjoa. nada como comer o que gosta com moderação é claro e minhas caminhadas diárias, estou muito feliz, mesmo com meus quilinhos a mais, estou mais bem humorada, até meu ciclo menstrual normalizou, fiz exames de sangue e minha saúde continua 10.

  9. Lorena

    Olá meninas,
    Fazem 2 meses que fiz minha cirurgia bariatrica. Hoje já estou bem, mas o processo pós-cirurgico é complicado. É algo que você precisa ter ciência antes de fazer a intervenção. Para conseguir a autorização do meu médico para fazer a cirurgia passei por uma série de exames (mais de 15), por diversos profissionais (que deveriam atestar que tinha perfil para a cirurgia) e pelo psicólogo. Este julgo mais importante! Continuo fazendo terapia para estar bem comigo mesma durante as mudanças que estão acontecendo e vão acontecer. É necessária uma disciplina alimentar, disciplina para fazer exercícios. Enfim, não é a opção mais fácil! Que fique claro.
    Tentei de diversas formas emagrecer. Até conseguia no primeiro momento e depois não dava mais certo. Estava com 115 kg e com pré diabetes. Não estava bem de saúde!! Esse foi o método de emagrecimento mais indicado para a minha saúde!!
    Renata, muito bom o seu post. Acho que o respeito deve existir sempre. Gordo, magro, alto, baixo, branco, negro. Todos somos iguais!!
    Um beijo!

  10. Renata Arruda

    Interessante o seu texto. Me lembra também a uma banalidade recente, de gordinhas reclamando que Adele estava emagrecendo, como se tivesse “traído o movimento”. Acho perigoso. Tem um artigo da Alanis Morissette, que engordou um pouquinho em 2008 e logo emagreceu, sobre o que existe por trás do aumento de peso; as questões emocionais e psicológicas que quase ninguém percebe. Eu traduzi, vale a pena dar uma lida:

    http://scriptusest.com.br/archives/3309/alanis-morissette-voce-nao-vai-encontrar-pessoa-mais-obstinada-bem-nutrida-esteja-sofrendo-um-disturbio-alimentar

    • renatavaz11

      Renata, eu achei esse episódio um absurdo. E só não comentei nada na época porque achei de uma ignorância tamanha e que não merecia resposta. Quando conheci Adele foi por rádio. Achei que se tratava de uma cantora afro-americana com seus 40 e poucos anos, acredita? Só depois fiquei sabendo que era uma loirinha, nova, gordinha. Então, pra mim pouco importa se ela vai pesar 200 ou 50 Kg. Esse povo é intolerante, né?

  11. Renata, parabéns pelo texto!!!
    Acho que algumas pessoas estão confundindo as coisas quando o assunto é cirurgia do estômago e afins… Amor próprio é fundamental sempre! Gorda, magra, alta, baixa, etc. Cuidar da saúde é outra coisa. E coisa séria!
    Nessas horas me pergunto: onde está o respeito???
    Beijos!

  12. Perfect!
    Respeito acima de tudo SEMPRE!
    bjusssssssss

  13. Fabi

    Desculpem mas não concordo com duas coisas:
    1 – “Não preciso ser nenhuma especialista pra saber que ninguém gosta de ser gordo”. Então você olha para os gordos e vê pessoas infelizes?

    2 – Excluíndo as pessoas que possuem sérios problemas, a maioria engorda 5 kilos e fala “nossa que pneuzinho”, engorda mais 10 kilos e fala “acho que estou fofinha” , engorda mais 10 kilos e fala “nossa to gorda”, engorda mais 10 kilos não consegue emagrecer porque o processo é lento e decide pelo que? CIRURGIA. Sim, acredito que isso acontece com a maioria. E não, não concordo com quem opta pela cirurgia porque passou a vida toda sem se cuidar.

    Se não me engano a Camila colocou culpa de ter engordado porque viajava muito e só comia fast-food…. sem comentários.

    • renatavaz11

      Fabi, eu acho que você não entendeu minha colocação, então eu vou te explicar direitinho o que eu disse com essa frase. Eu me amo pelo que sou como um todo, não me amo por ser gorda. Ser gorda é só uma entre milhares de características que eu tenho. Ponto. Se a gordura fosse meu único atributo, sim, eu seria infeliz. Mas, graças a Deus, eu sou linda, loira, alta, bem-amada, saudável, inteligente, divertida, etc… Vc não é? Vc é feliz só pq é gorda? Acho que não.

      Quanto à Camila, ela disse bem que já era gorda e engordou ainda mais com a vida desregrada. E operar foi escolha dela, eu e você não temos nada a ver com isso. Mesmo que ela tenha chegado no fundo do poço por conta de descuido com a própria saúde, tem sim direito a uma segunda chance.

  14. Laurinha Moraes

    Amei seu texto Renata.
    Eu fiz a cirurigia de redução vai fazer 2 meses daqui a 5 dias e estou feliz, progredindo. Não é nada fácil, não é de forma alguma um caminho “fácil”. Eu tentei de todas as formas emagrecer sem a cirurgia mas não consegui (tudo com acompanhamento médico responsável). Quando decidi pela cirurgia, fui em cinco cirurgiões, fui em endocrinologistas, nutricionistas e quando escolhi meu cirurgião, escolhi justamente porque ele não quis me operar logo e quis que eu fizesse um bom acompanhamento psicológico com uma psicóloga e uma psiquiatra. Eu cheguei a 124kgs mal, com N problemas de saúde. Fiz nesse tempo de engorda, 4 cirurgias nos joelhos (e preciso fazer mais uma no final do ano), tenho problema nos calcanhares, desencadeei hipotiroidismo, colesterol alto e estava próxima de ter diabetes. Além de claro, depressão grave. Eu fiquei um ano me esforçando com minha psicóloga, tratando minha cabeça, minhas neuras e tristezas, ao mesmo tempo fazendo reeducação com a nutri, indo no endócrino e principalmente, fazendo exercícios físicos (apesar das minhas limitações físicas). Eu só fiz a cirurgia quando minha psicóloga disse que estava preparada, quando eu já estava feliz, me amando e me cuidando por quem eu sou (e independente de como estou fisicamente). Hoje eu me amo, me cuido, estou atenta aos meus problemas e fraquezas (pra não ir pro fundo do poço emocional de novo), faço exercícios físicos todos os dias e pasmem, até legumes e verduras estou comendo COM PRAZER. Aprendi a gostar de coisas que jamais comeria, como couve e brócolis! E eu não estou magra não, eu já perdi 24 kgs, ainda peso 100kgs, o que é muito pro meu pequeno tamanho, mas me acho linda, independente do peso que estou agora e do peso que vou acabar chegando com o emagrecimento total. A cirurgia dói, enjoa, te limita em VÁRIOS sentidos e no meu caso, fez eu ver que precisava mudar TUDO na minha vida. Meu ritmo de estudos, meu amor próprio, meu jeito de me comunicar com a minha família, meu isolamento social, minhas amizades, minhas escolhas profissionais e até meu namoro acabou nisso tudo, pois eu estava infeliz!
    Com isso tudo eu quis dizer que acho horrível que exista preconceito de ex-gordas com gordas, de gordas com ex-gordas (e de gordas com gordas, pq existe). Preconceito de qualquer forma é péssimo, é mesquinho!
    Independente do nosso tamanho físico, tenhamos saúde! Eu não tinha saúde com 124kgs, mas continuava sendo uma menina bonita, tinha namorado e amigos e não era pelo peso que precisava mudar, mas pela minha saúde física e emocional, ambas estavam em frangalhos. Se uma pessoa tem SAÚDE e FELICIDADE, não importa o peso dela!
    Que sejamos todas felizes, do nosso tamanho ou do tamanho que precisamos ser, mas cuidemos da nossa saúde, pra podermos viver mais, com mais qualidade de vida e passarmos pros nossos filhos e netos lições de amor, aceitação e compreensão!

    Beijo, Renata!

    • renatavaz11

      Ahhh, fico feliz por você. Que reestabeleça rapidamente a sua saúde e seja ainda muito mais feliz.

    • Fabi

      Oi Laurinha!
      Ainda tenho bastante receio em fazer a cirurgia então por favor, me diga uma coisa: Por que “até legumes e verduras estou comendo COM PRAZER” somente depois da cirurgia?

  15. Rosali

    É lamentável isso, nós gordinhas não queremos sofrer preconceito, mas isso que estão fazendo com quem faz cirurgia, é um tipo de preconceito!
    Gente, somos livres e podemos escolher o que quisermos, o importante é que temos que ser felizes com nossas escolhas!!!! O que não pode existir é nenhum tipo de preconceito pela escolha do outro, essa é a bandeira que devemos levantar….RESPEITO!!!

  16. Rafaela

    Gente que absurdo isso, ridículooo
    Cada um tem o direito de ser gorda ou magra e ninguém tem nada com isso……
    E se vc Renata apóia ou não a cirurgia ou qualquer outro tipo de método ninguém tem nada com isso o blog é seu !! rsrsrsrsr

    Sempre acompanho o seu blog Renata e adoro, Parabéns !!!!
    bjs Rafaela

  17. Li a reportagem da Camila e achei uma pena ela sido excluída por conta de pessoas ignorantes que não respeitam as escolhas alheias. Quem acha que a cirurgia de redução é o caminho mais fácil para emagrecer realmente não tem o mínimo de conhecimento sobre o assunto. Nós obesos só optamos por esse procedimento quando não temos mais outra alternativa. É fácil mandar fechar a boca quando não é você que sofre com a doença. Sei que é um termo forte, mas a obesidade é uma doença SIM, no entanto, como bem foi dito na matéria postada aqui, podemos ser felizes apesar dos nossos quilos extras. O que as pessoas não entendem é que nossa felicidade, infelizmente, não impede que outros problemas decorrentes da obesidade surjam em nossas vidas e nos afetem deixando graves sequelas físicas e psicológicas. Devemos deixar de lado o preconceito e o julgamento, afinal de contas não somos melhores que ninguém e aquilo que criticamos hoje pode ser nossa unica opção amanhã!!!

  18. Elaine Vieira

    Nossa…estou maravilhada com esse texto! Exato, pungente e extremamente objetivo. Saboreei cada palavra pensando : “puxa…como é que ela acertou sem me conhecer?? Eu penso assim também!!” Esse texto deveria ser reproduzido em todos os blog plus size para que as pessoas não percam a noção da realidade! Perfeito!

  19. Cristina Ordonhes

    Oi Renata!
    Conheci seu blog recentemente, li agora esse post e voltei para ler o post sobre a história da Camila. Concordo que ninguém tem nada a ver com a decisão dos outros, e as pessoas pegam super pesado mesmo. Vi uns comentários bem amargos no post da Camila, imagina os que você teve de apagar, então…
    Mas ao mesmo tempo, me coloco um pouco no lugar de quem teve ou tem essa atitude. Ela não é justificável, quero deixar bem claro, mas eu consigo entender a pessoa, porque afinal de contas entramos num blog como o seu procurando afirmação de quem somos. Queremos, de certa forma, encontrar aqui o reconhecimento do nosso direito de sermos gordinhas e felizes. É como se todos os outros sites dissessem: você tem de emagrecer, faça a cirurgia, olhe os exemplos de como as pessoas são mais felizes magras. Daí os sites e blogs como o seu se tornam quase um refúgio, o único lugar onde nos aceitam e dizem : ok, você pode ser como você é, não merece ser desrespeitada, não amada e etc só porque seu corpo é diferente do padrão.
    Enfim, apenas para deixar claro, também não concordo com o preconceito contra quem faz cirurgia ou qualquer outro método para emagrecer. Cada um sabe de si, escolhe um caminho e tem o direito de fazer isso sem ser apedrejado. Mas, olhando a situação com mais sinceridade, acaba sendo como uma certa cutucada na ferida de quem está tentando ser aceito em algum lugar, nem que seja um site. Me lembra um pouco o próprio movimento negro, que passou por muitas fases, inclusive essa de achincalhar alguém que quisesse fazer uma escova no cabelo, por exemplo. Espero que com o tempo a aceitação na sociedade melhore, daí as pessoas não vão se sentir mais tão agredidas e prontas para apontar as armas para qualquer “traidor” do movimento.
    Ah, e a Camila e a Adele são lindas, gordinhas ou mais magrinhas! 🙂
    Um abraço a todos os leitores.
    Cris Ordonhes

  20. lithabacchi

    Rê, ADOREI o texto, apesar de discordar em algumas partes sobre as pessoas de 150kg.

    A verdade é que toda causa tem gente chata e xiita. TODAS. As causas mais legais do mundo têm gente chata e xiita dentro. Tem gente que não consegue superar o próprio fanatismo.

    O que realmente complica a vida de todas as pessoas é a falta de respeito e falta de vontade de tentar entender o próximo sem sair julgando.

  21. Beatriz Fraga

    Admiro quem tem coragem de fazer cirurgia bariatrica, pois sei que o pós operatório não é nada fácil. Tive a oportunidade de fazer e não quis. O médico me deu como opção tentar uma reeducação alimentar ou engodar mais um pouco para ter indicação de cirurgia. Optei peal reeducação alimentar e atividade física. Sai dos 138 kg e hoje estou com 97. Meu lema é devagar e sempre. Sei que nunca serei magra, nasci gorda e sempre serei, mas sei que posso melhorar, principalmente pela minha saúde. O importante é se aceitar do jeito que é. Não me orgulho de ser gorda, mas me aceito do jeito que sou.

    • Fabi

      Beatriz, Parabéns! Histórias como a sua devem se publicadas com maiores detalhes porque 41 kilos sem cirurgia realmente é uma batalha diária.

  22. Bianca

    Adorei o texto! Parabéns Renata.
    Continue sempre assim. Um doce de menina!

    Beijos

  23. oi, Renata, muito lúcido esse teu texto… eu sou uma ex-gorda que luto contra a balança diariamente, sem bariátrica, diga-se, só (?) com dieta… estou magra 36-38 há quase 2 anos, tenho 38 e sempre fui gordinha, então conheço bem os dois lados da moeda… nunca fui amargurada por ser gorda, me gostava, me cuidava, me maquiava e me vestia como dava… ainda tenho imensas dificuldades de reconhecer meu corpo no espelho, ainda procuro roupas que alonguem, bolsas menores, saltos mais grossos e firmes… eu sei como é quebrar o salto fino, não caber no maior jeans da loja, ficar com medo que a cadeira de plástico arrebente, ver todo mundo reparando (ou achar que tão reparando) no meu prato! ainda frequento blogs de gordas (me economiza do plus size, porque ninguém diz “do lado daquela plus size ali”) e ainda me (re)-vejo nos textos que misturam auto-indulgência com auto-aceitação, que confundem se aceitar com negar o problema, que querem obrigar todo mundo a achar que ser gordo é lindo, e daí usam a Marilyn como referência… a Marilyn tinha 65cm de cintura!!! é menos do que eu com 56kg!! e ficam irritados quando as pessoas falam que não gostam de ser gordas… não gostar e se acitar não são coisas excludentes! e, se isso mobiliza tanto é pq incomoda muito qem tá chateado, né? bjuu

  24. Lena

    Minha mãe fez a redução do estomago (bariátrica) a 7 anos com um médico muito responsável que teve a atitude de na primeira consulta tentar faze-la desistir da cirurgia porque realmente é uma mutilação, quem já passou sabe das dificuldades da cirurgia, é muito arriscada, o pós operatório é extremamente doloroso e em algumas pessoas, como minha mãe, sofrem as consequências desagradáveis (vômito, tonturas, falta de vitaminas) para sempre. A princípio não queríamos que ela fizesse mas seu ortopedista disse que o fim dela seria em uma cadeira de rodas… o seu joelho não aguentaria o peso, portanto nem sempre quem decide pela cirurgia está pensando só na estética, e ainda que seja alguém que se ame gorda e queira deixar de ser, somos livres, Deus nos deu a arbitrariedade de decidir nossos atos, portanto todos devem ser respeitados nas suas escolhas.

  25. For

    É isso aí, falou e disse!Respeitar as diferenças e amar-se!

  26. Reblogged this on Eu, Gordinhae comentado:
    Gostei muito das colocações que foram feitas aqui no Blog Mulherão por isso estou repassando. Boas reflexões são sugeridas das palavras a seguir.

  27. Jana

    Gosto muito de ler os posts sobre cirurgia bariátrica, pois meu pai fez uma a cerca de 10 anos…
    Ele pesava 170kg, tentou de todas as formas emagrecer, mas nada dava resultado, e como somos uma família com descendência italiana direta, e todo mundo sabe que um italiano adora uma mesa farta, era muito difícil pro meu pai fazer esses regimes, até que, quando não havia mais opção, pois ele sofria de problemas de coração, asma, e todos os problemas que a obesidade mórbida acarreta, optamos pela cirurgia.
    Meu pai fez acompanhamento médico e psicológico durante 1 ano, antes da cirurgia, e no dia da cirurgia, ele sofreu hemorragia e quase morreu, foi operado duas vezes no mesmo dia, ficou uma semana em coma, e depois começou a voltar, além de ter ficado uns 40 dias com a barriga aberta no hospital, pois inchou muito e não havia possibilidade de suturar o corte, pois os pulmões iriam comprimir o coração, que iria parar.
    Depois de tudo isso, meu pai, hoje com quase 80 kg a menos, é outra pessoa, e disse que se tivesse que passar por tudo isso novamente, passaria, afinal se ele continuasse um obeso mórbido, teria morrido em menos de 1 ano. Alguns anos após a cirurgia, em um exame de rotina, foi constatado que ele já havia sofrido um infarto enquanto obeso mórbido, e nem havia percebido, dormindo sentado provavelmente, pois ele nem conseguia respirar quando deitava.

    Eu tinha 11 anos quando isso aconteceu, e sofri muito com a ideia de perder meu pai, o médico mesmo falou, que só estava esperando desligar a aparelhagem, pois a chance de vida era muito pequena, apesar de ser um grande médico, qualquer que realiza um procedimento cirúrgico, por menor que seja, um está sujeito a alguma complicação, e hoje, agradeço muito pelo meu pai ter feito essa escolha, hoje ele está comigo, e apesar de eu já ter 21 anos, ele ainda me pega no colo, já que, quando eu era criança, ele não podia me pegar no colo, devida a barriga…pra ter uma ideia, eu brincava de escorregador na barriga dele! huahauhuahauh

    Enfim, quem tem uma chance de fazer a cirurgia bariátrica, e não possui mais outra alternativa, faça sem dúvidas, pensem em seus filhos! O que vocês poderão proporcionar para eles, como meu pai, que me proporcionou mais tempo junto de mim, e um colinho carinhoso de pai, que eu não conseguia aproveitar quando pequena! Acredito que a cirurgia bariátrica não é mutilação, mas sim uma oportunidade de vida, lógico, para quem realmente não possui outra opção, não apenas visando a beleza!

    • Fabi

      Jána, é isso aí. Acredito que seu pai não tenha tido outra opção porém a cirurgia parece estar se tornando uma opção para todo mundo. As pessoas estão cada vez menos se importando com o que comem afinal, “na pior das hipóteses”, fazem a cirurgia.

  28. rollpain

    Achei muito infeliz a colocação de que ninguém é feliz com 15o kg. Muito mesmo. Acho que isso é um tapa na cara de quem tem esse peso. Se quem escreveu isso pensa assim, acho melhor rever os conceitos se quiser levar o blog adiante.

    • renatavaz11

      Antes de emitir uma opinião, talvez seja melhor ler com atenção para não atribuir a terceiros palavras que eles nunca proferiram.

      JAMAIS escrevi que ninguém é feliz com 150 Kg. Leia, releia e veja se escrevi isso. Um terrível mal dos brasileiros é sua péssima capacidade de interpretação de texto (desculpe a grosseria, mas vc me atribui palavras muito graves.

      O que eu disse é que ninguém pode atribuir aos seus 150 Kg o motivo por sua felicidade. Ninguém é feliz porque é gordo, tipo: “nossa, que máximo, agora sim sou feliz, consegui engordar 30 Kg”. Isso é um absurdo! Disse que somos felizes apesar dos nossos 150 Kg. Simples assim. Eu posso não gostar de minhas celulites, mas gostar de quem eu sou como um todo. A minha felicidade não se mede pela minha quantidade de gordura.

      E você tem razão quando diz sobre rever meus conceitos. O Blog não vai parar, mas vou intensificar matérias salientando cuidados com a saúde. Revi meus conceitos. Cansei de ver amigas que passaram a se aceitar acima do peso e engordaram em 3 anos 10, 20, 30 Kg. Não são casos isolados. Inclusive, já vi até uma celebridade plus size, que ficou doente e fez diversas operações para sanar problemas decorrentes de sua obesidade, omitir em entrevistas de TV que tivesse problemas de saúde.

      Nunca defendi o “toque o foda-se e engorde sem parar”. E, se alguma vez fiz erronaeamente alguém pensar isso, vou fazer de tudo para que essas pessoas se conscientizem e se cuidem. A gente não precisa vestir um manequim 38, 40, 42… Mas descuidar da saúde, jamais!

      Acho que fui clara.

  29. horadobatom

    Muito legal o texto! Eu tinha 118 kg há menos de um ano e eliminei 50 kg com dieta + exercícios. Ia fazer cirurgia, mas não deu certo. E fico feliz, porque aprendi a me educar pra vida inteira sem ter que enfrentar a faca (morro de medo!). Sinto um preconceito ENORME de meninas que são gordinhas, quando conto minha história. Elas duvidam, acham que estou mentindo e que emagrecer tanto não-cirurgicamente é impossível. Gente, eu concordo que muitas pessoas não consigam emagrecer, mesmo que tentem, por problemas individuais. Afinal, cada pessoa é um caso diferente. Mas eu consegui, sim, e me orgulho disso. Eu sinto que essas pessoas que me criticam, duvidam e dizer ser “impossível” só querem se convencer disso pra que não precisem encarar a realidade e admitir que é a falta de vontade que não as deixa ir atrás do que querem. Se você é feliz com 150 kg, seja feliz. Se você não é, faça alguma coisa pra mudar, certo? Seja com dieta, com redução do estômago, não importa: se transforme em uma pessoa feliz, se você não é. Mas não fique discriminando alguém e dizendo que a pessoa “não se aceita do jeito que é” ou “acabou cedendo à pressão da sociedade”. Eu era feliz gordinha, mas meu corpo não era e começou a exigir mudanças. Fiz PELA MINHA SAÚDE e sou muito grata por ter conseguido alcançar meu objetivo. Vamos aprender a parar de exigir aceitação das gordinhas se o contrário nem sempre é praticado, né?

  30. joao oliveira

    Só faltou o texto mencionar que a taxa de mortalidade da bariátrica é de 5%. Portanto, qualquer pessoa que se submete ao procedimento não está optando por uma escolha fácil.

    É bastante arriscado. Apesar de demandar dinheiro e nenhum esforço (do operando), demanda-se coragem que muitos que criticam que passou pelo procedimento não tem!

    E bom o texto, concordo bastante. Essa “militância gorda” é errada. Por incrível que pareça, cheguei aqui porque estava fuçando sem rumo na internet e sou homem, já pesei abaixo do recomendado e hoje com muito esforço peso minimamente o necessário para não ser taxado de subnutrido: ou seja, não faço parte do seu público alvo costumeiro.

    No entanto, após ter lido alguns textos dessa ideologia “ser gordo é a melhor coisa do mundo” eu fiquei me achando estranho, como se ser muito magro fosse algo muito ruim.

    A ideia deveria ser simplesmente combater o preconceito contra quem não preenche o padrão de beleza da mídia (não só o gordo, mas também o muito magro, o índio, o negro etc). Quanto à forma física, não se pode ignorar o impacto disso na saúde.

    É importante que vocês digam que é possível ser feliz apesar de ser muito gordo ou muito magro; mas se isso é maléfco, é uma batalha a ser vencida, não uma característica com a qual se convive pacificamente.

    Convive-se com a cor da pele ou com o tipo de cabelo, não com o peso. Muita gente morreu de obesidade e anorexia. Nunca devemos nos esquecer disso.

  31. Jaque

    Não importo de ser gordinha, mas ficar gordona ta uma mer….da. Vou fazer a bypass intestinal, meu estômago vai ficar intacto mas vão fazer um desvio no meu intestino para me ajudar.

  32. Li cada relato,como sempre coloco tenho duas irmãs operadas amigos enfin, sou uma gordinha feliz,ja fui muito mais que hoje,sabe pessoal temos que sempre respeitar a opnião de cada um pois cada um sabe ‘A ONDE O SAPATO APERTA”,tenho uma amiga que ela operou quarta passada,
    pois e extremamente preocupada com que os outros pensam,enfin dei mó apoio,pois não é pq não tenho vontade que tenho que criticar, jamais o que importa é a felicidade,pois gorda frustrada é terrivel,ela criticava tdo nunca tava bom,na cabeça dela tdas as roupas eram feias,enfin isso é frustração,
    cada um é cada um, não é pq o mundo plus cresceu que devemos comer ate morrer, pelo contrário, cuidar da alimentação,entendi tdo que a Re disse, ser feliz é muito mais que kilos,se vc é feliz ,será feliz, mais gordinha mais magrinha,mas não procure a felicidade no seu corpo e sim lá dentro de vc pois Deus nos convida a ser feliz tdos os dias,só depende de cada um,eu escolhi ser feliz, como muitos aqui..
    Beijinhos :-))

  33. juliana

    eninas vou me abrir para vcs eu me achava linda tinha 16 anos media 1.65 metros e pesava 75 kg. hj estou para fazer 18 e estou engordando dia apos dia nao sei mais o que faco estou pesando 95 kg e me sinto mto feia isso tudo aconteceu depois de meu casamente comesei a engordar descontroladamente… hj posso dizer que sou muito tristi comigo mesmo pois tudo isso e culpa minha

  34. DANIELE

    DIZER Q E FELIZ SENDO GORDA MENTIRA .

  35. DANIELE

    ESTOU ACIMA DO PESO E SEI COMO E RUIM AGORA COM ESSA ( moda plus sizE ) NINGUEM QUER EMAGRECER .ACHAM Q E LINDO + NA VERDADE NAO E BEM ASSIM SEI DO PRECONCEITO QUANDO ENTRO EM UMA LOJA PARA COMPRAR ROUPA .

  36. JOICE

    JOICE
    ESTOU FAZENDO A PRE OPERATORIA E JA ESTOU NOS FINAIS ,EM JUNHO EU VOU OPERAR E JA ESTOU MUITO FELIZ, COM OS RESULTADOS CONSEGUI EMAGRECER 10 KILOS GRAÇAS A ALGUNS REMEDIOS RECEITADOS PELO MEU ENDOCRINOLOGISTA
    AINDA ESTOU ACIMA DO PESO POR ISSO PRECISO AINDA FAZER A BARIATRICA

  37. Amei…fiz a cirurgia e realmente sinto que acontece isso mesmo…

  38. Republicou isso em Em busca de uma vida saudávele comentado:
    XXXXXXIIIIIIIIII…já estou passando por isso!
    Vamos lá…há mais de dois anos fiquei mega conhecida nas redes sociais por ser uma gorda livre de preconceitos pessoais, por me amar e espalhar a todos que devemos nos impor e mostrar a todos que somos gordos, mas somos seres humanos felizes e normal como os outros.Em agosto de 2012 minha saúde começou a ficar delicada, tenho 37 anos, não sou mais menina, fiquei pré-diabética, com crises de coluna, fadiga, apneia do sono, e outras coisas a mais que são acarretadas pela obesidade, procurei a minha endocrinologista, pois tenho hipotiroidismo e ela logo me recomendou a fazer uma cirurgia bariátrica, confesso que eu já havia cogitado isso há sete anos, mas havia desistido, afinal estava bem comigo física, emocionalmente e deixei para lá…mas os anos se passaram e com eles veio todos os males e a decisão de fazer uma bariátrica.
    Ignorante e estúpido pensamento de quem acha que a bariátrica é uma caminho fácil! Temos que nos disciplinar, nos coordenar, deixarmos prazeres deliciosos, aprender a comer de 3 em 3 horas, a ter um cardápio mais saudável e menos calórico, não é fácil para uma criança, imagine para um adulto.
    Ainda tem a rotina pré-bariátrica, que é mega cansativa e desgastante, visitar cirurgião,endocrinologista, cardiologista, pneumologista, angiologista ( que foi o meu caso, pois tenho algumas varizes), sessões de nutricionista e psicóloga no mínimo umas cinco consultas de cada, vários exames de sangue, exames respiratórios, endoscopia, ultrassom abdominal, RX do tórax, eletrocardiograma, e no meu caso, meus amores fiz estes exames duas vezes. Depois voltar a todos os médicos, apresentar todos os exames, receber os laudos necessários para a aprovação da cirurgia, cuidar da parte burocrática, cartório, administração do plano de saúde, com eu fiz, ansiedade, espera, nervosismo…ai…tantos passos, tanta perseverança…
    Uns dias antes da cirurgia mudar mais ainda sua alimentação. três dias antes da cirurgia uma dieta líquida, depois de operada mais disciplina, nada de caminho fácil, é uma luta pela vida, pela vida saudável.
    Nenhum caminho em busca da luta contra a obesidade é fácil, lutar contra uma doença silenciosa e destrutiva é complicado, pois garanto a vocês uma dia ela se mostra e nos coloca na berlinda, ou tomamos a iniciativa de emagrecer ou somos derrotados pela obesidade e abreviamos a nossa vida com as doenças associadas a ela.
    Não estou fazendo apologia a cirurgia bariátrica, eu irei fazer no dia 25 de junho, minha mãe fez no dia 30 de maio e sei os benefícios que esta cirurgia trouxe a minha mãe e a milhares de pessoas que converso diariamente, a cirurgia é a última opção pra aqueles que tentaram de tudo para emagrecer, essa é uma das exigências de todos os cirurgiões bariátricos…confesso fico triste com a falta de informação sobre a bariátrica!
    Deixo a dica!!!
    Tatiana Sampaio

  39. XXXXXXIIIIIIIIII…já estou passando por isso!
    Vamos lá…há mais de dois anos fiquei mega conhecida nas redes sociais por ser uma gorda livre de preconceitos pessoais, por me amar e espalhar a todos que devemos nos impor e mostrar a todos que somos gordos, mas somos seres humanos felizes e normal como os outros.Em agosto de 2012 minha saúde começou a ficar delicada, tenho 37 anos, não sou mais menina, fiquei pré-diabética, com crises de coluna, fadiga, apneia do sono, e outras coisas a mais que são acarretadas pela obesidade, procurei a minha endocrinologista, pois tenho hipotiroidismo e ela logo me recomendou a fazer uma cirurgia bariátrica, confesso que eu já havia cogitado isso há sete anos, mas havia desistido, afinal estava bem comigo física, emocionalmente e deixei para lá…mas os anos se passaram e com eles veio todos os males e a decisão de fazer uma bariátrica.
    Ignorante e estúpido pensamento de quem acha que a bariátrica é uma caminho fácil! Temos que nos disciplinar, nos coordenar, deixarmos prazeres deliciosos, aprender a comer de 3 em 3 horas, a ter um cardápio mais saudável e menos calórico, não é fácil para uma criança, imagine para um adulto.
    Ainda tem a rotina pré-bariátrica, que é mega cansativa e desgastante, visitar cirurgião,endocrinologista, cardiologista, pneumologista, angiologista ( que foi o meu caso, pois tenho algumas varizes), sessões de nutricionista e psicóloga no mínimo umas cinco consultas de cada, vários exames de sangue, exames respiratórios, endoscopia, ultrassom abdominal, RX do tórax, eletrocardiograma, e no meu caso, meus amores fiz estes exames duas vezes. Depois voltar a todos os médicos, apresentar todos os exames, receber os laudos necessários para a aprovação da cirurgia, cuidar da parte burocrática, cartório, administração do plano de saúde, com eu fiz, ansiedade, espera, nervosismo…ai…tantos passos, tanta perseverança…
    Uns dias antes da cirurgia mudar mais ainda sua alimentação. três dias antes da cirurgia uma dieta líquida, depois de operada mais disciplina, nada de caminho fácil, é uma luta pela vida, pela vida saudável.
    Nenhum caminho em busca da luta contra a obesidade é fácil, lutar contra uma doença silenciosa e destrutiva é complicado, pois garanto a vocês uma dia ela se mostra e nos coloca na berlinda, ou tomamos a iniciativa de emagrecer ou somos derrotados pela obesidade e abreviamos a nossa vida com as doenças associadas a ela.
    Não estou fazendo apologia a cirurgia bariátrica, eu irei fazer no dia 25 de junho, minha mãe fez no dia 30 de maio e sei os benefícios que esta cirurgia trouxe a minha mãe e a milhares de pessoas que converso diariamente, a cirurgia é a última opção pra aqueles que tentaram de tudo para emagrecer, essa é uma das exigências de todos os cirurgiões bariátricos…confesso fico triste com a falta de informação sobre a bariátrica!
    Deixo a dica!!!
    Tatiana Sampaio

  40. Gostei do texto! Bem interessante! Mas convenhamos que a maioria absoluta das pessoas que fazem a redução, a fazem por questões estéticas e não por questões de saúde. E outro mal que vem junto com a cirurgia é a chatice de quem a faz. Não sei com vcs, mas já ouvi algumas vezes, de pessoas que fizeram, a seguinte frase: Nossa, a cirurgia foi tão boa pra mim, porque vc não faz?!!!! Tem gente que realmente não se toca neh, e acho que é por isso que as gordinhas ficam sempre na defensiva em relação as ex gordas operadas!!!!!!

  41. Isso mesmo, vimos isso agora a pouco com a entrada de Preta e Gaby ao programa medida certa. Eu acho completamente preconceituoso não aceitarem que as pessoas lutem pela sua saúde e seu bem estar. É muito claro que todos os gordos do mundo se pudessem ser magros ou ter o seu peso ideal para sua qualidade de vida iriam querer sim ser magros. Aceitar-se e se amar não é dizer que gosta de ser gordo. Reflitam interiormente, ninguém é completamente feliz sendo gordo, até por culpa da nossa sociedade. Então parem com essas picuinhas contra as pessoas que querem melhorar sua saúde.

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