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Carol Lages participa de reality show “Perdas e Ganhos” da GNT

Por Renata Poskus Vaz

Mulherões,  todo mundo ligadinha hoje na GNT, para assistir a participação de Carol Lages no reality show Perdas e Ganhos, às 22h. Carol é Miss Simpatia Plus Size,  já desfilou no Fashion Weekend Plus Size e fez trabalhos para a Loja Mulherão e para o consagradíssimo Arthur Caliman. 

No reality, Carol mudará seus hábitos alimentares aumentando a sua qualidade de vida. De quebra,  ela ainda perde uns quilinhos, fica mais bonita e feliz. Vale muito a pena assistir!

Na foto, Carol Lages para Arthur Caliman

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Carolina Lages, Miss Simpatia 2012, é a nova modelo da Loja Mulherão

Por Renata Poskus Vaz

Quando começamos a pensar em uma modelo para fotografar algumas peças de nossa coleção de inverno, tínhamos em mente que ela deveria ser muito phynaaaa, como as consumidoras da Loja Mulherão. Poucas são as modelos plus size da atualidade que tem tanto a cara da riqueza como a Carol Lages. hahaha… Ela é linda, charmosa e elegante… Tudo na medida certa.

As fotos da Carol Lages, clicadas pela fotógrafa Katia Ricomini, vão entrar aos poucos na Loja Mulherão. Tratam-se de produtos especiais, com estoque limitado.  Então, ao ver um produto bacana com a foto da Carol, o negócio é comprar na hora, pois ele pode acabar rapidinho.

Espero que tenham gostado da nossa garota-propaganda.

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Cleo Fernandes é eleita a Miss Brasil Plus Size

Da esquerda para a direita: Carol Lages, Miss Simpatia, Cleo Fernandes, a Miss Brasil, Eu e Mirele Birck, a vice-miss plus size

Por Renata Poskus Vaz

Olá, mulherões. No último sábado acompanhei o concurso de Miss Brasil Plus Size organizado por Renata Issas, do site Beleza Grande. Bom, digo isso pois no próximo dia 28 também acontecerá outro concurso de Miss Brasil Plus Size, desta vez, organizado pela Impacto Produções. Dois concursos com nomes idênticos banalizam o título de Miss. Todavia, entendo o empenho que essas meninas têm ao se prepararem para o concurso, comprando vestidos, treinando, cuidando do corpo… E não poderia virar as costas para nenhuma delas, independente das disputas que seus organizadores possam ou não estar travando nos bastidores.

Então, além de marcar presença nos dois eventos, apoiando e admirando nossas meninas, vou divulgar as nossas Misses.

A Miss Brasil Plus Size eleita neste último sábado foi a goiana Cleo Fernandes. Vocês já devem ter visto a Cleo aqui pelo Blog Mulherão. Ela desfilou no Fashion Weekend Plus Size e estrelou catálogos de diversas grifes, entre elas Realisty e Doce & Rosa. Em breve, estará no catálogo da Lunender, junto com a Top Fluvia Lacerda. Cleo arrasou. Desfilou maravilhosamente bem. Ela, além de linda, irretocável, é chique. Muitas concorrentes acham que miss deve fazer carão, ser sensual, mas esse não é o objetivo do concurso. Ao lado de minha mesa havia a família de uma das 33 participantes que, a cada vez que Cleo de apresentava repetiam a frase: “essa menina é linda e vai ganhar esse concurso”. Bingo!

Cleo Fernandes, a Miss Brasil Plus Size

A segunda colocada foi Mirele Birck, do Ceará. A mocinha de pouco mais de 1,55m levantou uma polêmica danada (afinal, concurso de Miss sem barraco, não é concurso de Miss. rsrsrs). Algumas das participantes, temerosas diante da linda concorrente, acusaram a loirinha de infringir uma das regras do concurso que era a de usar, no mínimo, manequim 46. Mesmo assim, Mirele participou, ganhou o título de vice-miss e a ala das injustiçadas continua bradando pela exclusão da Cearense. O mais engraçado é que a maior interessada nisso tudo, que seria a terceira colocada, Carol Lages, não quis nem saber de requerer o título de Mirele e ficou feliz da vida com o seu terceiro lugar e título de ‘Miss Simpatia”.

Carol Lages e Mirele Birck

Na minha opinião, os jurados souberam escolher. Havia muita mulher linda, mas as 3 mais preparadas foram merecidamente recompensadas. Agora, estou me preparando para o evento de sábado. E torço para que, um dia, esses concursos sejam unificados.

Fotos: Hilton Costa

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Espaço da leitora: Carol Lages

Por Renata Poskus Vaz

No último Dia de Modelo conheci uma leitora muito especial e com quem me identifiquei muito. Talvez seja pelo fato dela, assim como eu, ser apaixonada por dança. Carol é uma mulher iluminada, bem resolvida e muitíssimo bem amada. Pedi que ela contasse um pouco da história dela para vocês. Segue o depoimento da Carol:

“Ninguém acorda uma bela manhã manequim 52, isso não acontece da noite para o dia. Engordar sempre faz parte de um processo, porém se aceitar assim é um processo muito maior e mais gratificante.

Desde sempre lembro de estar acima do peso, das pessoas falando que eu era gordinha, fofinha. Chamavam-me de vitamina, proteína, a mais gordinha da família e meu pai deixava isso claro me apelidando carinhosamente de “ baconzitos” e Miss Pig. Cresci e a insegurança também. Até os 18 anos nunca tinha namorado e era tímida, do tipo que “fica perdida mas não pede informação”.

Cansada de esperar tudo mudar sem fazer nada, decidi ir atrás do que eu gostava. Larguei o magistério e fui dançar e estudar teatro, pra espanto de todos ao meu redor. Participei de uma oficina de dança contemporânea com o melhor bailarino e ser humano que conheci neste meio, o Sandro Borelli, que tinha como princípio que a dança é uma arte de movimentos que qualquer corpo disposto a isso realiza. Foi o primeiro passo para a minha aceitação!

 Nesta mesma época entrei para um grupo de teatro, emagreci – eu, na minha fase mais magra alcancei, no máximo, o manequim 42 – e me percebi como pessoa e mulher, mas num meio muito cruel que é o das artesem geral. Vireia “gostosona” e descobri o lado B do que eu tanto gostava, porém apreendi a ter jogo de cintura, sair dos testes do sofá e a ter classe lidando com todo tipo de gente. Tudo dando certo, me profissionalizei na área do teatro e da dança, me especializei na cultura cigana e no trabalho com o feminino, o corpo e a aceitação do mesmo.

Em 2004 conheci meu atual marido, em 2006 engravidei e tive o melhor presente da minha vida. Descobri o que era amor de verdade, amor de mãe. Mas como nem tudo são flores, engordei 22 quilos na gravidez e logo após o parto precisei de remédios fortes e além de dores tive que encarar um total de 50 quilos a mais num corpinho que já não era tão “inho”. O pior de tudo não foi a doença, nem o tratamento, foi a reação das pessoas !

 Eu praticamente fui apagada do meio, sempre que encontrava alguém era uma cara de espanto seguida de “nossaaaa como você tá diferente !!!” e eu sabia que não era pra melhor. Isso foi acabando comigo. Não pude mais dançar (evento gorda, nem pensar). Resolvi estudar, fui cursar fisioterapia, encontrei mais preconceitos e depois de 3 anos precisei de ajuda. Não tinha como negar, mas isso tudo estava acabando comigo. Eu estava me largando, só tinha vontade de chorar até o mundo acabar e depois de um assalto (que foi só a gota dágua) me peguei com pânico das pessoas e de sair na rua.

De médico em médico a indicação de todos era a cirurgia bariátrica para os meus 126 quilos da época. No final do processo para a cirurgia, com exames prontos e etc, resolvi que iria tentar de novo. Achar gente muito feliz depois deste procedimento seriíssimo que é a cirurgia é fácil, mas fui atrás de quem estava mal por ter dado errado e os casos eram muitos e chocantes. Não queria aquilo pra mim, não valia a pena arriscar perder a saúde só por causa da pressão do mundo em prol da magreza. Era um tal de tô sem força muscular, não consigo andar, com problema disso e daquilo, precisando de ajuda para as atividades diárias, mas valeu a pena porque estou magra. É um absurdooo. Depois de achar um médico psiquiatra muito fofo combinamos um tratamento alternativo e abdiquei da cirurgia, comecei a  emagrecer com toda a calma do mundo, voltei a dançar e levei a sério os convites para trabalhos como modelo pluz size.

 Neste processo precisava de um lembrete visual, tipo esses que a gente cola na mesa de trabalho ou na porta da geladeira. Então, encarei uma mudança radical com meu cabelo, passei máquina dois e me surpreendi quando me senti linda mesmo careca e acima do peso. Fui obrigada a olhar além do rosto e do cabelão (foco de toda gordinha em fotos) e me vi como um todo: uma mulher feminina, forte e poderosa mesmo sem as longas madeixas.

Foi neste momento, onde consegui dar a volta por cima e me amar além de qualquer pressão externa, que me descobri um mulherão de verdade. Mulherão de carne, curvas, osso, muita sabedoria e amor próprio.”

Veja o ensaio fotográfico que a Carol fez durante o último  Dia de Modelo Plus Size: 

  

 

 

 

Fotos realizadas no Dia de Modelo Plus Size. Fotógrafo: Hilton Costa. Make: Jovianny Sierascky. Cabelo: David Oliveira. Produção: Barbara Poskus, Nathy Arias, Fê Avila e Mayara Russi. Direção: Renata Poskus Vaz.

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