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Navegador

Por Eduardo Soares

Fiz bem em guardar alguns textos feitos ao longo dos anos. “Navegador” foi criado quatorze anos atrás, depois de uma briga (a primeira por sinal) com a primeira namorada. E o Edu, no auge dos 19 anos, já demonstrava ser um sonhador à moda antiga. Não procure entender a história, tente sentir a preocupação de um pós-adolescente em manter o relacionamento com uma mocinha cinco anos mais velha. Para complemento de informação, o namoro durou três anos.

Ler um pensamento escrito em 1998 traz boas e más recordações. Algumas virtudes permanecem comigo até hoje. Outras, se foram com o passar do tempo. E nem sei se voltarão. Mudamos, aprendemos, crescemos. Procuramos evoluir seja através do amor ou dor. E assim a vida segue.

“Não direi que te amo/Quando estiver à procura de aventuras no Reino de pierrots & suas colombinas (seríamos fantoches movidos a crise)/Não direi que te quero/Somente para tê-la provocante/Nua na cama/Com perfume de audácia (máscara perigosa do desejo camuflado)/Porém, nunca direi que te odeio/Pois fui navegador/ E no espaço cósmico/Achei uma estrela do mar/Que me deram por pena do fracasso (regalia irônica de um amor decepcionante).

Vamos fazer uma sinfonia

Vamos ter uma filha chamada Anjo

Leia meus lábios e anote meu pedido/“Com amor, o nosso amor, até a tempestade (amiga de outrora), naufraga em si em todos os meus sonhos”/Tua alma adormece no meu coração/Impera na Terra do Pensamento/E acima de tudo, transforma meu ser/Projetando restos quaisquer de medo para o limbo.

Indícios de términos não entram na atual realidade/E para navegar num amanhã singular/Precisamos insistir no futuro/Que habita em nossos próprios corações. (1998)”

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Comenta que a gente gosta!

Por Renata Poskus Vaz

Olá, mulherões! Hoje vim pedir um favorzinho para vocês. Nós do Blog Mulherão sabemos que temos muitas seguidoras, tendo em vista a quantidade de acessos diários que a cada dia aumenta e nos surpreende. Por conta dessa audiência, tomamos cuidado para sempre deixar o Blog Mulherão atualizado, com matérias de moda e comportamento fresquinhas, redigidas com muito carinho.

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Confidências

Por Edu Soares

Costumo dizer que o homem erra a mão no que diz respeito à demonstração dos sentimentos. Isso quando demonstramos algo. Vale a pena lembrar que (pelo menos no Brasil, não sei se é alguma tendência mundial ou intergaláctica) qualquer garoto cresce tendo em mente que o homem não pode, em hipótese alguma, deixar transparecer qualquer tipo de sentimento (principalmente se for algo bom, como o amor) pois “isso é coisa de mulher”. Amor só de mãe, dizem alguns. Ok, posso até concordar com tal afirmação. Mas isso não quer dizer que nenhuma outra mulher existente no Sistema Solar não tenha a capacidade de me amar (e por consequência ganhar minhas sinceras palavras amorosas)! Ou não?

A verdade é que (e por mais que os textos mostrem o contrário), nunca fui perito em expor qualquer tipo de sentimentos [confidência nº 1]. Quando olho para trás, tenho pena das duas primeiras namoradas. Ambas, pessoas completamente diferentes, combinavam nas reclamações quanto às minhas raras declarações. O engraçado é que nunca fui frio (atos), sempre gostei de fazer surpresas, esconder textos em guarda roupas, pegar no colo no meio da rua, mandar flores em datas não comemorativas, enfim, acho que compensei a ausência das palavras com gestos explícitos de carinho [confidência nº 2]. Contudo, na minha cabeça sempre complexa, agradar de alguma forma não verbalizada era o bastante para dizer “ei, gosto muito de você, estou feliz do seu lado”.

Conto nos dedos as vezes em que disse “Eu te amo” [confidência nº 3] nesses 33 anos de carreira. E até hoje tenho duas sensações quanto a isso: 1 – ter dito tal frase nos momentos errados e para as mulheres erradas; 2 – não dizer (por algum motivo qualquer) para quem merecia realmente ouvir.

Honestamente, talvez fizesse tudo da mesma forma novamente. Melhor, repetiria 90% desse “tudo”. Os 10% restantes seriam dedicados para quem não conseguiu entrar na minha vida única e exclusivamente por minha causa [confidência nº 4]. Nesses casos, fechei as portas sem ao menos saber se a não-tentativa era o melhor dos caminhos. Coloquei o cadeado e joguei a chave sem pensar na possibilidade do acerto. Vi apenas (possíveis) erros. Vacilei por achar que eu era um exímio vidente (e estes também erram) ou dono exclusivo da verdade. Emburreci minha razão e empobreci o resto da emoção que ainda havia dentro do coração silencioso.

Hoje [confidência nº 5], começo a aceitar as consequências das oportunidades perdidas. Sabe, quando você se acostuma com determinada situação depois de algum tempo, fica praticamente impossível mudar o panorama. Conheço várias pessoas que depois de determinada idade simplesmente abdicaram do sonho da vida a dois, adotando então a filosofia do “antes só do que mal acompanhado”. Essa gente é feliz? Podemos dizer que, dentro do possível, sim. Essa gente é 100% feliz? Seguramente não. Mas, numa boa, quem consegue ser feliz por completo? Uns têm apenas dinheiro. Falta-lhes o amor. Outros apenas têm amor. Falta-lhes algo mais.

Lembram da teoria preconceituosa do primeiro parágrafo e do cara não declarante no resto do texto? Esqueçam tudo. O diálogo a seguir aconteceu poucos minutos atrás e foi o responsável pela criação desse post.

Tô precisando dar carinho, dormir abraçado, essas coisas… (será que perco uma porcentagem considerável de testosterona ao assumir isso?)

Você é muito durão.

Você me conhece, sabe q isso é fachada. Meu coração é mole até demais.

– Sei bem…mas ultimamente você anda muito durão…

O “sei bem” saiu da boca de quem namorou comigo dois anos atrás. E ela não está errada. Com isso, acho que a confidência número 05 toma conta de mim lentamente. Talvez seja melhor assim. Carência/solidão é feito maré: Ora está em alta, mas depois baixa o nível. Imediatamente surgiu uma canção pop grudenta na mente: Could you show me what love is about?/No clue, no key, just a scent of a doubt (Você poderia me mostrar o que o amor se trata? Nenhum indício, nenhuma chave, apenas um perfume de uma dúvida).

É bem por aí. Com medo das tais dúvidas, optei pelo achismo. E gradativamente (sem perceber, mas já percebendo) faço do conformismo solitário meu aconchego ideal.

E por favor, não fiquem com dó (pulverizo comentários do tipo “ooohhhh, tadinhooooo!” ou “um dia você vai encontrar a pessoa certa”). Notem que em momento algum eu disse estar arrependido das coisas que fiz ou deixei de fazer. Pago o preço das escolhas feitas e abdicadas. Viver só está longe de ser o pior dos castigos impostos pela vida. Triste daquele que se faz de vitima dos próprios atos. Gente assim merece levar dez cipoadas de urtiga no lombo, ao meio dia de janeiro. Com direito a sal grosso na ferida para aprender a parar de reclamar da vida.

Logo você, merrrmão, sentindo vontade de falar, se declarar…quem te viu, quem te vê, Dudu.

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Notaram como tem gente?

Por Eduardo Soares

Notaram como tem gente que se transforma (para pior) quando determinada religião/doutrina é abraçada com fervor? Tal mudança negativa soa como paradoxo, afinal de contas em tese a conversão sugere uma (inédita) vida harmoniosa e, por isso, feliz. Certamente você deve conhecer vários casos onde a pessoa era feliz e alegre antes do batismo mas, sabe-se lá o que aconteceu no meio do caminho, a mesma figura torna-se reclusa depois da “nova vida”. A questão não é a escolha feita, qualquer um de nós pode simpatizar com a religião que achar melhor.  Tem gente até que não frequenta igreja e mesmo assim acredita verdadeiramente em Deus mais do que muito religioso “repetidor de Amém”  por aí. Como disse antes, a questão não envolve a escolha e sim o fanatismo. Tem coisa mais insana que as famigeradas Guerras Santas? Tem coisa mais estúpida do que o sujeito bomba-humana que sacrifica sua vida (e de vários que nada tem a ver com a situação) em nome das quarentas virgens no céu?

Será que essa gente não percebe que Deus não usa uma camisa branca de seda com a expressão “I LOVE FANATISMO” em letras garrafais?

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Notaram como tem gente que consegue ser mais falsa que a risada da Val Marchiori (cultura inútil: o melhor programa de humor escrachado do momento é o tal Mulheres Ricas)? Ao conversar com uma amiga de trabalho recém demitida, ficou nítido o jogo de cena que algum fazem para manter uma possível imagem de “pode confiar em mim, sempre estarei do seu lado”. A amiga em questão estava ausente do trabalho desde novembro passado e por isso sua demissão era certa (tão certa que foi alvo de um papo nosso ocorrido em dezembro). Ao retornar para o trabalho na semana passada, eis que a moça ouviu isso: Menina! Que surpresa te ver por aqui!! Como você está linda!!

Falsidade n° 1: não, ela não está linda pois acabou de sair do hospital onde ficou internada por duas semanas, entre a vida e a morte. Nem a beleza irretocável da Carla Gugino ou Drew Barrymore resistiria a um longo processo de recuperação pós-hospitalar;

 Falsidade n° 2: a frase dita beira o absurdo ainda mais quando vem da chefe de DP/RH. Pombas, “que surpresa te ver por aqui” foi dito pela pessoa que digitou o aviso prévio!

Dissimulação é uma das maiores doenças do nosso ego. Para concluir, a chefe desavisada ainda queria ganhar um abraço da demitida. Judas atualizado é assim: trocou o beijo no rosto por outros gestos.

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Notaram como tem gente desconfiada desde o nascimento? Esse tipo procura provas/certezas o tempo todo. Mas o que eles fariam se encontrassem?

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Notaram como tem gente que vive a rasgar elogios para você, 24 horas por dia, sete dias na semana? Sinceramente, esse paparico moral em excesso te faz bem? Você nunca estranha isso?

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Notaram como tem gente que confunde persistência com insistência? Aliás, esse será o tema exclusivo das nossas prosas futuras.

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Notaram como tem uma cambada de ricaços em depressão enquanto o sujeito da periferia vive a sorrir com o pouco que tem? Confesso que não entendo ambos: se o dinheiro facilita a vida, como pode a madame/grã-fino torrar a grana no psiquiatra por causa de “vazios da alma”? Em contrapartida, de onde vem (e pra onde vai) tanta felicidade suburbana?

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Notaram como tem gente que usa pesos e medidas diferentes? O coroa setentão a desfilar com a mulher de vinte e poucos é visto como velho safado, inseguro, isento de auto-afirmação (falamos sobre isso no post da semana passada). Por qual motivo raramente/ou não usamos a mesma definição quando vemos a senhora de 60 a namorar o estudante de vinte? Observem que a diferença de idade nos casos citados é a mesma (quarenta anos), mesmo assim o olhar crítico da maioria muda de acordo com o sexo do alvo. Temos exemplos de dois famosos solteirões convictos: por que criticamos as escolhas sentimentais etárias de um Antônio Fagundes da vida e aplaudimos a “iniciativa” da Marília Gabriela ao assumir seus bebês-namorados-bibelôs? Será que o ator e a apresentadora estariam à procura da tal auto-afirmação camuflada através das escolhas sentimentais,que nada mais seriam que distintos gestos de auto-ilusão quanto a velhice inadiável que caminha a passos lentos para todos nós, famosos ou não? Tradução: estou ficando velho(a), preciso disfarçar, fingir que os anos não estão passando! Hmmm…já sei! Tem coisa melhor que namorar com metade da minha idade?

Já diria Zélia Duncan: é difícil conjugar a vida…

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Bons amigos

Por Renata Poskus Vaz

Queríamos uma foto bonita de fim de ano com os colunistas do Blog Mulherão, feitas pelo nosso fotógrafo Hilton Costa. Mas com uma mineira, dois cariocas e uma paulistana, ficava muito difícil reunir todo esse pessoal em um único lugar. Keka veio para São Paulo e, juntas, fizemos algumas fotos deixando espaço entre nós para nossas queridos amigos Edu e Danizinha. Para dar vida ao nosso desejo de posar ao lado de nossos amigos, nosso leitor, amigo, assessor para assuntos aleatórios e desenhista master supremo, Fábio Rodrigues, realizou um lindo trabalho. vejam:

 BONS AMIGOS

Abençoados os que possuem amigos, os que os têm sem pedir.
Porque amigo não se pede, não se compra, nem se vende.
Amigo a gente sente!
Benditos os que sofrem por amigos, os que falam com o olhar.
Porque amigo não se cala, não questiona, nem se rende.
Amigo a gente entende!
Benditos os que guardam amigos, os que entregam o ombro pra chorar.
Porque amigo sofre e chora.
Amigo não tem hora pra consolar!
Benditos sejam os amigos que acreditam na tua verdade ou te apontam a realidade.
Porque amigo é a direção.
Amigo é a base quando falta o chão!
Benditos sejam todos os amigos de raízes, verdadeiros.
Porque amigos são herdeiros da real sagacidade.
Ter amigos é a melhor cumplicidade!
Há pessoas que choram por saber que as rosas têm espinho,
Há outras que sorriem por saber que os espinhos têm rosas!
Machado de Assis”
Se você quiser homenagear um amigo desta forma criativa, faça um orçamento com o Fábio. Deixe seu e-mail aqui neste post e ele entra em contato com você, ok?
Foto: Hilton Costa/ Dia de Modelo
Make: Jovy Sierasck e Valéria Porto
Cabelo: David Kapper
Desenhos: Fabio Rodrigues

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Circo dos horrores, a que ponto você chegou, não sei qual é a sua…

Por Eduardo Soares

Resolvi dar férias sem prazo de retorno para minha tão requisitada paciência. Em trinta e dois anos na estrada, pouquíssimos foram os dias em que não recorri a principal característica de Jó. Alguns anos atrás, fui apelidado de Monge pelos companheiros de trabalho justamente por causa da minha maior virtude. Mas, de uns tempos pra cá parece que ela tem enjoado da minha cara (ou será que eu sem perceber a coloquei no esquecimento?) e o que antes era a principal característica hoje torna-se algo cada vez mais longe da realidade. Já fiquei preocupado com isso, juro. Por outro lado, por diversas vezes questionei o motivo da crescente impaciência/intolerância que tem conquistado meu (antes pacato) perfil.  Tento me adaptar as mais diversas situações do dia a dia só para tentar não ser um sujeito desagradável. Não demorou muito e desisti de querer agradar a todos (sabe o que é pior: essa coisa de procurar ser amigo de todos não estava agradando nem a mim).  Fiz esforço pra ser o sujeito engraçadinho, o centro das atenções, o inteligente (de fundo de quintal), o severo/crítico, o cara de mente aberta/liberal, o desconfiado, cético, otimista até na hora de diarreia, o pessimista até na hora de buscar o premio da Mega Sena. Conclusão? Rodei, rodei, rodei e me perdi. Como dizem por aí, ficou aquela sensação : você pode gostar de chocolate, doce de jaca, vitamina de abacate, coxinha e rapadura. Mas junta tudo pra ver no que vai dar…

Por que raios esse desabafo estranho? Não estou escrevendo com um cálice cheio de vinho do Porto do lado. A cota de nível etílico chegou no auge durante o fim de semana. Nos dias úteis procuro manter a sobriedade. Sobre o tal desabafo, acontece que de ontem pra hoje minha paciência foi testada a exaustão e também essa palhaçada de ser amiguinho de quem não presta já passou da conta. Segredo de Estado: Indiferença, minha cara leitora, nunca foi meu forte.

Domingo à noite, pela primeira vez compareci a um evento muito bacana aqui no Rio (Miss Plus Size Carioca) onde a sempre bela (e figuraça de marca maior) Tatiana Gaião passou a faixa/coroa para Géssica Carneiro . A quantidade de profissionais da imprensa no local era considerável e com isso não demorou muito para que diversos sites divulgassem o sucesso da cerimônia. Com o passar do tempo (e principalmente devido a este espaço virtual), meu nome ficou muito ligado ao mundo plus size, logo quem me conhece sabe que constantemente marco presença em ocasiões como a que aconteceu no Rio. Não sou mais frequente porque boa parte dos eventos acontece em São Paulo e nem sempre tenho tempo para cruzar o Estado para admirar os desfiles cada vez mais profissionais e impecáveis. Bom, ontem à noite e hoje cedo fui bombardeado com perguntas do tipo: cara, vi que rolou um evento sobre as modelos GG, você soube? Diante da minha afirmação, começa o fuzilamento imbecilóide:

– Numa boa, você não acha que isso é um circo dos horrores?

– Cá pra nós, quem realmente acha aquilo (os desfiles e as moças) bonito?

– Custo a crer que você goste daquilo, camarada. Qual é a tua?

– A que ponto você chegou, cara. Não pensei que tu fosse apelar tanto. Porque faz isso?

Meus caros, a paciência zerou. Acabou de vez. Se por bem menos ela sumiu, agora, além de gozar merecidas férias, ela deixou a intolerância no seu lugar. Repito aquilo que disse quando ouvi essas perguntas: não tenho SACO pra fazer média, nunca fiz e aos 32 anos na cara provavelmente nunca farei. Não tenho culpa se as atuais preferências quanto a beleza são esteticamente perfeitas (e podres por dentro). Recomendo imensamente que os autores das frases em negrito encontrem belas mulheres pela frente. Do tipo gostosonas: dotadas de peitos deliciosamente siliconados, barriga quase inexistente (de tão seca), coxas torneadas e suculentas e que sejam verdadeiras devassas na cama. E que essas mulheres (se você que lê isto possui tais atributos, não estou generalizando, apenas quero ver essa galera caindo do cavalo com direito a coice na cara) sejam portadoras de “embalagem” maravilhosa e caráter repugnante. QUANDO É, POMBAS (isso pra não xingar), QUE VOCÊS CAIRÃO NA REAL PARA PERCEBER QUE A BELEZA NÃO PODE SER RESUMIDA APENAS AO VISUAL???  A gostosona arrasa-quarteirão pode ser mais atraente do que a plus size pra você, seu otário, AGORA SAIBA QUE PESSOAS TÊM GOSTOS DIFERENTES. É evidente que admiro as não-plus-size, oras! Agora, meu gosto não é limitado apenas para esse tipo de mulher. Além delas, olho/admiro as famosas gordinhas, SIM! E elas são bonitas, SIM! Elas me excitam, SIM! Assim como a mulher magra, a baixinha, a alta, a sambista, a roqueira, a descontraída, a tímida, mulata, morena, ruiva, loira, a de cabelo verde, roxa, azul….

A irritação fica maior quando (como foi o caso hoje) uma GORDINHA esculhamba as demais, dizendo que os desfiles são para expor as pessoas ao ridículo, que a depreciação atingiu um nível surreal, e por aí vai. Assim como existe o negro racista (contra sua própria raça) e o pobre que vive com o Rei na barriga, nota-se também a mulher recalcada, a gordinha que se morde de ciúmes por não estar participando do evento. NUNCA ouvi vaias nos desfiles. NUNCA ouvi comentários do tipo “não sei pra quê raios ela faz isso” dos maridos nos Dias de Modelo, NUNCA ouvi comentários de humor negro nos eventos em que marquei presença. Pelo contrário, admiro a rapaziada que dá valor a mulher que tem do lado. Impossível não achar graça (favor não confunda com ironia) da cara de marido apaixonado ao ver sua mulher desfilando na passarela como foi o caso do meu camarada William e seu sorrisão de felicidade/orgulho a cada passo dado pela Érica Calderal. Assim como ele, tenho certeza que vários outros maridos/namorados/noivos/ficantes têm o mesmo prazer em contemplar a mulher que desfila beleza, simpatia e orgulho de ser quem é, sem a menor vergonha de não estar enquadrada nos atuais padrões de beleza estipulados por algum desgraçado desprovido de sanidade mental.

Por fim, diferente do que pensam ou comentam (mesmo quem em tom de brincadeira) nunca estimulei namorada, amiga ou leitora a engordar em nome do meu gosto. Isso seria sadismo. Se as idealizadoras dos movimentos plus size levantam a bandeira da saúde em primeiro lugar, por que raios eu iria ser voz contrária a causa? Sim, antes de entrar para o blog já fui contrário a namorada que pretendia fazer redução de estomago assim como fiz bico ao saber que a parceira estava pensando em fazer dieta. Com o tempo você nota que as coisas não são assim. Quem realmente gosta quer ver a pessoa feliz, alegre, disposta, cheia de vida. Pedir para a pessoa ENGORDAR (e conheço marmanjos que fazem isso) beira o absurdo do egoísmo insano. Irrita mais saber que certas meninas, numa total ausência de estima, fazem isso com medo de perder o sujeito que nunca deveria ter entrado na sua vida. E irrita muito saber que determinados idiotas esculacham as mulheres NA HORA DA INTIMIDADE. “Tá maluca? Faça um regime, você acha que me excita com esse corpo?”, foi a declaração de um noivo assim que viu a mulher toda produzida. E ele não está sozinho, existem vários “clones” seus espalhados por aí. SE VOCÊ NÃO QUER, RETARDADO, SUMA DA VIDA DA MENINA. CEDA ESPAÇO PARA O CARA INTELIGENTE QUE VAI DAR O VALOR A ELA QUE VOCÊ NUNCA DARÁ: FELICIDADE. E saiba que a vida tem efeito de roda gigante…

Definitivamente, hoje as palavras doces sumiram do meu pensamento. Sejamos realistas: as palavras do melhor psicólogo existente nunca serão suficientes caso você não queira mudar o percurso.  Não vou ficar martelando no velho clichê motivacional do ‘’Valorize-se ”. ACORDE PRA VIDA, PARE COM ESSA PASSIVIDADE DE FICAR APENAS ADMIRANDO OS EXEMPLOS DE SUPERAÇÃO DAS PESSOAS E CORRA ATRÁS DO TEMPO PERDIDO. Este espaço não é destinado para o publico infantil, todos nós sabemos (ou temos noção) do que queremos. VOCÊ sabe o que é melhor pra SUA vida? Ótimo…agora saia da frente do monitor e trace metas, canalize seu foco nas melhores idéias possíveis.

O texto acabou. O que está você esperando? Minha paciência acabou, vai deixar que acabem com sua vida?

 

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Busque o que é digno de você!

Por Edu Soares

Pode parecer redundante, mas faz sentido: vejo pessoas com grande potencial que perderam um futuro que tinha tudo para ser primoroso justamente devido àquilo que elas tinham de melhor: o potencial. Essa gente parece brindar a vida com champanhe de talento numa taça de soberba. Com o tempo, acontece o óbvio: a bebida acaba e resta apenas o excesso de confiança e como todos sabem esta geralmente leva qualquer pessoa ao fracasso iminente.

Também não é raro encontrar gente com potencial enorme que sucumbe diante das criticas feitas por invejosos portadores de pessimismo desmedido. Em ao comparação ao exemplo do primeiro parágrafo, o segundo caso pode ser até pior, pois a pessoa sabe do seu potencial, tem na humildade o alicerce para o sucesso mas (talvez por imaturidade) as quedas surgem a cada critica não construtiva, não conclusiva e não condizente com a verdade. Ou você acha que a inveja tem coerência/conclusão/incentivo?

Se você faz parte do “potencial soberbo”, pode parar a leitura a partir de agora. Não perco tempo com pessoas que se consideram aquilo que nunca foram (e provavelmente nunca serão). Agora, pra você que lê estas linhas e faz parte do “potencial influenciável”, cito um trecho filosófico do filme Rocky Balboa. Pouco antes da grande luta, o ex-ex-ex-ex campeão discursou assim para seu incrédulo (e mala-sem-alça) filho:

“ Vou te dizer algo que você já sabe: o mundo não é um arco íris. É um lugar ruim e duro. Não importa o quão forte seja, vai colocá-lo de joelhos e vai deixá-lo lá. Ninguém vai bater mais forte que a vida. Mas não importa como bate e sim o quanto aguenta apanhar e continuar tocando. O quanto pode suportar e seguir em frente. É assim que se ganha! Se você tem valor, busque o que é digno de você. É preciso estar disposto a apanhar e não levar dedo na cara, dizendo que não é o que deseja por causa de ninguém. Covardes fazem isso e você não é assim! É melhor que isso!”

Todo santo dia a vida lhe oferece um leque infindável de promissoras opções. Sabendo disso, simplesmente acredite em você mesmo, caso contrario você nunca terá uma vida.

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Quero mas não posso. Ou será que posso?

Por Edu Soares 

Caso ou compro uma bicicleta?

Bem, minha história começou há sei s anos, quando começamos a namorar. No começo, como todos os relacionamentos, tudo era lindo, “perfeito”. Apesar de tudo lindo, ele (meu noivo) sempre dizia que não queria casar, pois não se via nessa situação e nunca havia sentido vontade de tal compromisso.Hoje penso que deveria ter largado dele naquela época, mas como amava muito, e como ele sempre foi muito carinhoso, atencioso e tantos “osos”, continuei imaginando que um dia a história poderia mudar. Passado todo esse tempo, ele quis noivar, compramos um imóvel, e estamos “caminhando”…

Mas depois desse tempo razoável de namoro, sinto que esfriamos. Tem vezes que passamos uma semana longe um do outro. Não tenho mais certeza se quero casar, nem ao menos se o amo. Pois quando o olho não sinto o mesmo amor. Não sei se é fase normal que desgasta o relacionamento, ou algo assim. Sei que me sinto muito confusa, porque também sei que ele é um homem pra casar. E nesse tempo que começamos a esfriar, outra pessoa apareceu, e o que estava na média, piorou. Não tenho o que reclamar dele, não brigamos, ele nunca foi baladeiro, mulherengo ou coisa assim. Porém creio que não dá pra casar sem amor, e sinto que para ter certeza de que o amo ou não devemos ficar longe.

Mas tenho medo de terminar e descobrir que ele sim é o homem da minha vida…”

A dona do relato acima é Tamires, tem 30 anos, trabalha no ramo comercial, mora na grande São Paulo e como ficou claro, sofre de um dilema relativamente comum para diversos casais: a sequela de algo mal resolvido no passado.

De certa forma, seu desabafo me fez lembrar o recente filme Sem Limites, uma das películas mais interessantes dos últimos anos e, disparado o segundo melhor longa de Robert De Niro (na minha opinião perde apenas para o non-sense Machete) nos últimos dez anos de escolhas capengas do ator americano. Sinopse: escritor com imaginação em curto circuito não consegue obter qualquer tipo de ideia para compor um livro que já deveria estar nas mãos de sua editora. Como resultado, a cachaça torna-se amiga inseparável e sua quitinete beira o intransitável (sem contar que a namorada o abandona). Fadado ao fracasso, ele encontra um sujeito que lhe apresenta um comprimido chamado NZT. A droga permite que qualquer pessoa utilize 100% de sua capacidade cerebral (lembrando que alguns estudiosos afirmam que usamos apenas 10% do nosso intelecto). O então sujeito incompetente dá lugar a um gênio. Ele se lembra de tudo que viu e ouviu desde os tempos de infância, aprende mandarim e italiano em poucos minutos, transforma-se no grande nome do ramo de investimentos. Ou seja, é a perfeição em pessoa, do tipo que faz tudo melhor do que os outros, sem direito a erros. Se é verdade que a arte imita a vida, quantas doses da tal NZT você gostaria de tomar para acertar sempre nas suas decisões?

Até onde sabemos, a (cada vez mais avançada) medicina ainda não lançou no mercado qualquer tipo de droga que tonifique por completo nosso poder cerebral.  Mesmo assim, tenho certeza que alguns pensaram da seguinte forma: mulherzinha indecisa, viu! Fala que gosta mas quer acabar com o noivado! Essa merece um cara que a maltrate só para ela pagar os pecados!

Ou temos uma grande quantidade não descoberta de gênios perambulando entre nós ou o maldito pré-julgamento fala mais alto. E assim como aconteceu com Tamires, em algum momento da vida paramos para pensar da seguinte forma: continuei imaginando que um dia a história poderia mudar.

Qualquer escolha feita é um passo exclusivamente seu. Agora, o que pode te levar para determinado caminho é o conjunto de fatores acerca do momento vivido, seja no presente ou passado. Tamires tem medo (tempo presente) de dar o passo adiante (futuro) justamente por causa do pensamento indeciso do noivo no passado (como ela frisou: ele sempre dizia que não queria casar, pois não se via nessa situação e nunca havia sentido vontade de tal compromisso). Ter ficado com o cara mesmo sem qualquer tipo de perspectiva foi um erro? Talvez. Mas quem garante que o próximo namorado não iria ter o mesmo pensamento do atual? Aí entrou a velha teoria do “melhor deixar como está, afinal de contas não vou trocar o (in)certo pelo duvidoso”. E o tempo foi passando, passando, passando…

Inevitavelmente tudo aquilo que deixamos para trás (a contragosto) em algum momento da vida voltará a caminhar do nosso lado, como uma sombra que não some enquanto algo acontecer.  Anos depois da situação não/mal resolvida, Tamires teima em relutar mas sente que agora é a hora de mudar. O estoque de “melhor deixar como está” transforma-se aos poucos em “como seria se fosse de outra forma?”. Sendo assim, as outras opções jamais despertariam sua confiança/atenção em tempos passados começam a ganhar força. O conceito de “quero mas não posso ou será que posso?” surge a cada investida de quem nada tem a ver com isso (palavras dela: E nesse tempo que começamos a esfriar, outra pessoa apareceu, e o que estava na média, piorou).  A frase “O QUE FAÇO AGORA?” surge piscando em letras garrafais na sua frente. O tamanho e a luminosidade quase cegante do questionamento incomoda demais. Será que os tais 90% de inteligência adormecida seriam capazes de mostrar o melhor caminho a seguir percorrido? É apenas questão de inteligência (razão)? E o coração, onde entra na questão?Ou ele é apenas um musculo bombeador de sangue isento de influenciar nas escolhas?

Tamires tem como único “NZT personalizado” o estoque continuo de maturidade, onde residem seus questionamentos, discernimentos e escolhas. No filme, o protagonista começa a ter problemas quando a droga NZT acaba. Tomara que não aconteça na vida real.

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Novidades sobre o Dia de Modelo Plus Size no Rio de Janeiro

Por Renata Poskus Vaz

Dia 27 de agosto, sábado, estaremos no Rio de Janeiro para o IV Dia de Modelo Plus Size em terras cariocas. A sessão fotográfica acontecerá em Botafogo, em um estúdio grandão, com ar condicionado, do jeitinho que a gente gosta.

Nesta edição temos algumas surpresas para as cariocas, veja só:

Presença de Mayara Russi, top model plus size

Mayara Russi atua há 7 anos como modelo plus size e, neste ano de 2011, obteve ainda mais projeção no cenário da moda, tendo participado de programas de TV como o de Frente com Gabi e Amaury Jr, além de estrelar nas páginas da revista Veja SP. Mayara é modelo da Kauê, da Givy e pela terceira vez estrela o catálogo da Glamur Fashion, marca do Rio de Janeiro, além de trabalhar para outras marcas plus size de expressão.

No dia de Modelo, Mayara Russi orientará as participantes sobre poses que favorecem cada biotipo no momento das fotos. Isso quer dizer que, mesmo que você tenha vergonha, ela estará ao seu lado te instruindo e te deixando bem à vontade para virar um mulherão na hora dos cliques.

Dani Lima e Edu Soares, colunistas do Mulherão, marcarão presença

Os nossos lindos, amados, idolatrados, sal-salve Dani Lima e Edu Soares estarão lá, no Dia de Modelo, batendo um papo com vocês, leitoras, e ajudando na preparação para as fotos. Muito legal, não é mesmo? Se tiverem qualquer dúvida sobre que look usar, peça uma diquinha para a Dani. Mas se precisar de um empurrãozinho para superar a timidez, peça conselho ao Edu. Essa dupla vai arrasar no Dia de Modelo.

Cada participante ganhará um look da Lunender

A Lunender apoiará nosso Dia de Modelo no Rio de Janeiro. Desta vez, as participantes que fotografarem com um look da marca ganharão uma peça da coleção de presente. Isso mesmo! Você fotografa e leva a roupa para casa. Legal, não é mesmo?

Maquiagem e cabelo com equipe da TV

Kátia Feitosa, que já integrou equipe do SBT e desde a primeira edição do Dia de Modelo no Rio de Janeiro é nossa colaboradora, já confirmou presença no dia 27 de agosto, juntamente com sua equipe. Cada participante pode escolher o tipo de maquiagem e cabelo que deseja para as fotos.

Apoio das grifes cariocas que cairam no gosto dos mulherões

Madame Papu

Patrícia Morgado, a Papu, é estilista de acessórios. Criou uma linha jovial e moderna para atender mulherões descolados. Mas também há em sua coleção peças retrôs, como laçarotes ao estilo pinup e hadbands que remetem ao melhor do ano 70. As peças da Papu podem ser encontradas à venda na Via Plus e na Dorcas Plus Size. No Dia de Modelo ela levará parte de sua coleção para que as participantes possam usar.

Via Plus

Como já anunciei por aqui, a Via Plus é uma de nossas patrocinadoras no Blog. Sua proprietária, Rebeca Doherty, participou do nosso II Dia de Modelo Plus Size como “modelo por um dia” e nesta quarta edição vai apoiar com sua loja, emprestando looks para as participantes fotografarem. E para no dia das fotos dar tudo certo, a Via Plus vai disponibilizar, na semana anterior, horários para que as participantes possam ir até a loja e escolher todos os looks que vão usar no dia, sem custo extra.

Dorcas Plus Size

Dorcas Plus Size, sob direção de Wellington Muniz e Flaviana, também marcará presença em nosso Dia de Modelo no Rio de Janeiro. Além de levar algumas peças para apreciação, vão conceder descontos para as participantes interessadas em adquirir vestidos e outros looks sob medida.


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Dia do (verdadeiro) amigo

Recebi um textinho que o Edu enviou aos seus melhores amigos (tenho a honra de integrar a listinha 🙂 ). Achei fofo e importante dividir com vocês. Por favor, ignorem os palavrões, pois Edu não imaginava que isso seria publicado aqui, no Mulherão, para tantas ladys lerem. O que acho importante vocês saberem, minhas amigas, é que amigo de verdade nem sempre é aquele que fala e faz o que você espera. Já tive pessoas ao meu lado que nunca souberam me dizer um não, que me adulavam e na primeira oportunidade me deixaram na mão. Outras, por outro lado, não pensam duas vezes antes de me mandar cair na real e em me dar uma bronca básica quando necessário. Amigo é como um irmão. A gente pode brigar, discutir, dircordar… Mas sempre estão disponíveis para nos ceder seu ombro. Bom, leiam este textinho do Edu sobre o Dia do (verdadeiro) amigo.

Por Edu Soares

Um AMIGO: Te manda e-mails que te fazem refletir e meditar. Um VERDADEIRO AMIGO: Te manda e-mails com mulheres peladas, simulação de vírus e correntes da sorte para te encher o saco de propósito.

Um AMIGO: Diz: “Se abra, fale seu problemas para mim, desabafe…” Um VERDADEIRO AMIGO: Diz: “Larga de ser viado e pára com essas frescuras de gay, e joga logo que é a sua vez!”

Um AMIGO: Odeia que você chame depois que ele se deitou para dormir, mas atende do mesmo jeito educadamente. Um VERDADEIRO AMIGO: Ainda dormindo resmunga algum palavrão indecifrável, pergunta se você não tem mais o que fazer, sugere que além de dormir, transar é outra opção noturna muito agradável. Termina dizendo que se você não está com sono, ele está. Diz que tudo pode ser adiado para amanhã seja lá o que for, e desliga na sua cara.

Um AMIGO: Age como um convidado na sua casa. Um VERDADEIRO AMIGO: Entra, abre a geladeira sem pedir, pega comida,
te xinga se não tem cerveja, vai no banheiro e mija de porta aberta sem dar descarga, e se senta com o controle remoto da televisão
procurando canais da Playboy (e se não tiver, te xinga de novo).

Um AMIGO: Nunca te xinga. Um VERDADEIRO AMIGO: Já te xingou de tudo quanto é palavrão inventado e ainda inventa uns para completar.

Um AMIGO: Cuida de você toda a noite quando você enche a cara. Um VERDADEIRO AMIGO: Te joga em um matagal para que não te levem preso e às 8 da manhã seguinte passa para te buscar, te joga na caçamba pra não sujar o estofamento de vômito e te leva para casa.

Um AMIGO: Se alguém quer te bater, tenta apaziguar os ânimos e resolver tudo no papo. Um VERDADEIRO AMIGO: De longe, já pula de voadora nas costas do seu oponente sem saber o que está acontecendo e bate em todos a sua volta, inclusive em você.

Um AMIGO te diria: “Envie essa mensagem para aquelas pessoas que você verdadeiramente gosta e todos seus desejos serão realidade”. Um VERDADEIRO AMIGO te diria: “Pára de mandar m… pra mim seu mala; só quero foto de mulher pelada, piada suja e aplicativo pirata. E se você não me mandar algo agora, eu vou mandar um monte de e-mail pra galera em seu nome dizendo que você é viado!”.

Um AMIGO: Não sabe o número dos teus pais. Um VERDADEIRO AMIGO: Tem sempre o telefone dos teus velhos a mão se por
acaso te levam preso.

Um AMIGO: Leva uma garrafa de vinho a tua casa quando tem festa. Um VERDADEIRO AMIGO: Chega a tua casa completamente sem nada, toma tudo o que encontra pelo caminho, tira um sarro com a cara dos seus convidados e te deixa com cara de bunda.

Um AMIGO: Pensa que a amizade acaba com uma discussão feia. Um VERDADEIRO AMIGO: Enche a cara, te fode a vida e no outro dia nem se lembra do que passou, e está tudo bem.

Um AMIGO: Nunca diz coisas que sabe que te chateiam. Um VERDADEIRO AMIGO: Se sabe que alguma coisa te chateia vai repetir ate o fiofó fazer bico!

É isso! Obrigado por me aturar e me agradeça por te aturar tb! hehe

Abraços,

Edu!

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